2020/07/26

Piedade Filial


    

       



Santo André Expansão Evangelizadora do Lar

Evangelho no Lar para  27/ 07/2020 com início às 21 horas


Prece Inicial

 Senhor, ensina-nos:

A orar sem esquecer o trabalho; 

a dar sem olhar a quem; 

a servir sem perguntar até quando; 

a sofrer sem magoar seja a quem for; 

a progredir sem perder a simplicidade; 

a semear o bem sem pensar nos resultados; 

a desculpar sem condições; 

a marchar para frente sem contar os obstáculos; 

a ver sem malícia; 

a escutar sem corromper os assuntos; 

a falar sem ferir; 

a compreender o próximo sem exigir entendimento; 

a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; 

a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento.

Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.

Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.

Amem em Jesus

Emmanuel

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3. Leitura do Evangelho


Piedade Filial

 

1 Sabes os mandamentos: não cometas adultérios; não mates; não furtes; não digas falso testemunho; não cometais fraudes; honra a teu pai e a tua mãe (Marcos, X: 19; Lucas, XVIII: 20; Mateus, XIX: 19).

            2 – Honra a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a Terra que o Senhor teu Deus te há de dar. (Decálogo, Êxodo, XX: 12)

PIEDADE FILIAL

            3 – O mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, é uma consequência da lei geral da caridade e do amor ao próximo, porque não se pode amar ao próximo sem amar aos pais; mas o imperativo honra implica um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Deus quis demonstrar, assim, que o amor é necessário juntar o respeito, a estima, a obediência e a condescendência, o que implica a obrigação de cumprir para com eles, de maneira mais rigorosa, tudo o que a caridade determina em relação ao próximo. Esse dever se estende naturalmente às pessoas que se encontram no lugar dos pais, e cujo mérito é tanto maior, quanto o devotamento é para elas menos obrigatório. Deus pune sempre de maneira rigorosa toda violação desse mandamento.

            Honrar ao pai e à mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionando-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância.

            É sobretudo para com os pais sem recursos que se demonstra a verdadeira piedade filial. Satisfariam a esse mandamento os que julgam fazer muito, aos lhes darem o estritamente necessário para que não morram de fome, enquanto eles mesmos de nada se privam? Relegando-os aos piores cômodos da casa, apenas para não deixá-los na rua, e reservando para si mesmos os melhores aposentos, os mais confortáveis? E ainda bem quando tudo isso não é feito de má vontade, sendo os pais obrigados a pagar o que lhes resta da vida com a carga dos serviços domésticos! É então justo que pais velhos e fracos tenham de servir a filhos jovens e fortes? A mãe lhe teria cobrado o leite, quando ainda estavam no berço? Teria, por acaso, contado as suas noites de vigília, quando eles ficavam doentes, os seus passos para proporcionar-lhes o cuidado necessário? Não, não é só o estritamente necessário que os filhos devem aos pais pobres, mas também, tanto quanto puderem, as pequenas alegrias do supérfluo, as amabilidades, os cuidados carinhosos, que são apenas os juros do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada. Essa, somente, é a piedade filial aceita por Deus.

            Infeliz, portanto, aquele que se esquece da sua dívida para os que o sustentaram na infância, os que, com a vida material, lhe deram também a vida moral,  que frequentemente se impuseram duras privações para lhe assegurar o bem-estar! Ai do ingrato, porque ele será punido pela ingratidão e o abandono; será ferido nas suas mais caras afeições, às vezes desde a vida presente, mas de maneira certa noutra existência, em que terás de sofrer o que fez os outros sofrerem!

            Certos pais, é verdade, descuidam dos seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser. Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos filhos. Não cabe a estes censurá-los, pois que talvez eles mesmos fizeram por merecê-los assim. Se a caridade estabelece como lei que devemos pagar o mal com o bem, ser indulgentes para as imperfeições alheias, não maldizer do próximo, esquecer e perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz ainda maior em relação aos pais! Os filhos, devem, por isso mesmo, tomar como regra de conduta para com os pais todos os preceitos de Jesus referentes ao próximo, e lembrar que todo procedimento condenável em relação aos estranhos, mais condenável se torna para com os pais. Devem lembrar que aquilo que no primeiro caso seria apenas uma falta, pode tornar-se um crime no segundo, porque, neste, à falta de caridade se junta à ingratidão.

            4 – Deus disse: “Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a Terra que o Senhor teu Deus te há de dar”. Mas por que promete como recompensa a vida terrena e não a celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “Que Deus vos dará”, suprimidas na forma moderna do decálogo, o que lhe desfigura o sentido. Para compreendermos essas palavras, temos de nos reportar à situação e às ideias dos hebreus, na época em que elas foram pronunciadas. Eles ainda não compreendiam a vida futura. Sua visão não se estendia além dos limites da vida física. Por isso, deviam ser mais fortemente tocados pelas coisas que viam, do que pelas invisíveis. Eis o motivo porque Deus lhes fala numa linguagem ao seu alcance, e, como as crianças, lhes apresentam como perspectiva aquilo que poderia satisfazê-los. Eles estavam então no deserto. A Terra que Deus lhes dará é a Terra da Promissão, alvo de suas aspirações. Nada mais desejavam e Deus lhes diz que viverão nela por longo tempo, o que significa que a possuirão por longo tempo, se observarem os seus mandamentos.

            Mas, ao advento de Jesus, suas ideias estavam mais desenvolvidas. Tendo chegado o momento de lhes ser dado um alimento menos grosseiro, Jesus os inicia na vida espiritual, ao dizer: “Meu Reino não é deste mundo; é nele, e não sobre a Terra, que recebereis a recompensa das vossas boas obras”. Com estas palavras, a Terra da Promissão material se transforma numa pátria celeste. Da mesma maneira, quando lhes recorda a necessidade de observação do mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, já não é mais a Terra que lhes promete, mas o céu. (Caps. II e III).


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Entendimento do Tema

PIEDADE FILIAL


"...Honrai a vosso pai e a vossa mãe." - Mateus, (cap. XIX, v. 19)

A constituição de uma família não é resultado de acidente biológico, mas de uma programação que lhe precede à estrutura física e social. As Soberanas Leis da Vida estabelecem códigos que se expressam automaticamente conforme as circunstâncias, obedecendo a padrões de comportamentos que estatuem as ocorrências no processo da evolução dos indivíduos em particular e da sociedade como um todo. Os pais, por isso mesmo, não são seres fortuitos que aparecem à frente da prole, descomprometidos moral e espiritualmente.

São pilotis da instituição doméstica, sobre os quais se constróem os grupos da consanguinidade e da afetividade. Mesmo quando aparentemente emprestam as moléculas físicas para o renascimento dos Espíritos, encontram-se sob jurisdição da Providência Divina, que jamais improvisa ou experimenta surpresas que são inadequadas ao equilíbrio Cósmico. Os filhos, por sua vez, renascem através daqueles com os quais têm compromissos morais de gravidade para o desenvolvimento espiritual de ambos: genitores e descendentes.

Desse modo, a vinculação pelos laços do sangue possui um significado expressivo do ponto de vista ético, que não pode ser desconnsiderado. À Luz do Espiritismo, bem como da psicologia profunda, as heranças do código genético impõem condicionamentos positivos ou negativos, a que o ser reencarnante se submete por necessidade de reeducação interior, de reparação de desmandos, conquistas relevantes sob qualquer aspecto consideradas.

Não sendo o ser real o corpo, mas o Espírito pelo qual se expressa e que o comanda, todos os processos pertinentes à sua existência devem transcorrer dentro dos sentimentos de afeição, respeito pelos pais, mesmo quando esses não correspondem à elevação do ministério de que se fizeram instrumento. Nesse sentido, a piedade filial é das mais significativas manifestações de amor que o Espírito se deve impor, ampliando a área dos sentimentos e acrescentando outros deveres, quais os de gratidão, respeito e ternura impostergáveis. 


Quando se trata de pessoas não vinculadas através do sangue, mas que se tornaram pais adotivos ou os representam, esse é ainda muito maior, considerando-se que o afeto de que se fizeram objeto possui um caráter mais grandioso, porque destituído da obrigatoriedade que a injunção carnal impõe, quando ocorre a edificação da família. Esse formoso conceito expresso no amar pai e mãe, não se restringe somente ao afeto, à consideração enquanto se encontrem sob sua dependência econômica e civil, mas sobretudo, quando lhes advêm a velhice, o cansaço, a enfermidade e as necessidades que devem ser supridas mediante carinho e devotamento.


O declínio das forças físicas e mentais através das enfermidade e do envelhecimento, que atinge todos quantos têm a existência prolongada, é a fase mais significativa para que os filhos mostrem o seu reconhecimento e amor pelos pais, porquanto, no quebrantar das energias, a amargura, a insegurança e a satisfação transformam-se em verdadeiros calvários para as criaturas humanas. Como o jovem de hoje inevitavelmente, não desencarnando antes, experimentará o processo de alteração celular, o bem que oferte aos genitores, além de dever, é também sementeira para o próprio amanhã.


Muitas vezes os arroubos juvenis, os anseios de gozos, levam os jovens ao esquecimento dos pais, incidindo em grave erro, de que se arrependerão no momento próprio, especialmente quando se tornarem também genitores, dando surgimento a transtornos psicológicos perturbadores sob o açodar da consciência de culpa.


Anuímos com o fato de que muitos pais não correspondem ao dever que lhes diz respeito, atirando os filhos ao abandono, esquivando-se de atendê-los nas suas urgentes necessidades e sofrimentos, conduzindo-se levianamente e sem qualquer escrúpulo. Todavia, essa conduta enferma não justifica que aqueles as sofreram ofertem a mesma moeda de ingratidão e o eqüivalente pão amargo de desrespeito, a fim de não derraparem pela rampa da loucura e da perversidade.


O mandamento maior preconizado por Jesus, recomenda o amor deve ser incessante e inevitável, coroando-se de perdão pelas ofensas recebidas. No grupo familial, esse amor deve nais expressivo, conduzindo o perdão a um tão elevado grau, que quaisquer ressentimentos de ocorrências infelizes se façam ultrapassados pela compreensão das dificuldades emocionais em que os genitores viviam, em razão da sua imaturidade moral, e mesmo de sutis causas que remanesciam de existências anteriores gerando antipatia e mal-estar, que não raro se fazem recíprocos.

Na exteriorização desse sentimento de amor, a caridade é chamada a contribuir, por superar os impositivos afligentes, sustentando o ser moral e amparando-lhe as aspirações do bem, da beleza e da solidariedade, no sadio desejo de contribuir em favor da felicidade geral. Há famílias desagregadas em clima de permanente perturbação, nas quais as lutas encarniçadas se fazem entre os seus membros, não poupando a ninguém.


Ocorre que nelas o campo de batalha das reparações espirituais se apresenta organizado, a fim de que os litigantes compreendam a ditosa oportunidade de estarem juntos para se ampararem uns aos outros, se desculparem pelas ofensas que se permitiram anteriormente, encontrando novo rumo emocional para a experiência da felicidade. As famílias, por isso mesmo, nem sempre são ditosas ou harmônicas, constituindo agrupamentos de difíceis entendimentos, por faltarem os instrumentos da paz, que cada membro desconsiderou em outra oportunidade mas que agora retornam em carência.


Assim sendo, cada Espírito renasce, não no grupo da própria afetividade entre corações generosos e dignos, mas no clã onde tem necessidade de aprimorar-se pela paciência, pela resignação, pelo silêncio e pela bondade, preparando-se para o enfrentamento com os demais grupos sociais onde deve desenvolver os objetivos superiores da existência. Nesses grupos infelizes de lutas, não poucas vezes, os futuros genitores programam filhos conforme os desejos vãos, induzindo mentalmente os fetos a determinados procedimentos futuros que não são aqueles para os quais retornam ao proscênio e imprimem seus conflitos nas delicadas telas da alma dos reencarnantes, que irão experimentar posteriores distúrbios na área sexual, artística, comportamental, que poderiam ser evitados.

É certo que essa ocorrência encontra-se também estatuída nos compromissos das Leis de causa e efeito, que o livre arbítrio poderia modificar, ensejando as reparações sob outras condições, sem os impositivos mórbidos da frivolidade dos pais. Além das famílias consanguíneas, que oferecem os equipamentos para os renascimentos físicos, existem também aquelas de natureza espiritual, cujos vínculos são mais fortes, ligando os indivíduos que as constituem.


Face às necessidades evolutivas, no entanto, a maioria dos Espíritos retorna aos grupos que lhes serão mais úteis do que naqueles que proporcionariam mais alegrias e bênçãos. Seja porém, qual for o tipo de família em que cada ser se encontre, cumpre-lhe o dever do amor filial e fraternal, para bem desincumbir-se nas tarefas que ficaram na escuridão dos erros transatos.


Quando Jesus, em pleno ministério, sabendo que sua mãe e seus irmãos o procuravam com ansiedade, de forma surpreendente interrogou ao grupo aturdido que O queria submeter à sua sombra coletiva: - Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?- e após olhar em derredor, a todos elegeu como sendo a Sua família, pois que - completou - todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.


O Seu amor familiar ampliava-se a toda a Humanidade para a qual viera, rompendo os grilhões do grupo restrito, para ensinar que na condição de serem todos os indivíduos filhos de Deus, uma só e única família. Ele já se houvera desincumbido dos deveres no lar, encontrava-se na idade adulta, direcionava os passos para o objetivo essencial para qual viera; não seria, portanto, lícito que se detivesse para atender às paixões e controles de qualquer natureza, em detrimento das determinações de Deus.


Absolutamente lúcido, dispondo da Sua faculdade de Espírito Superior, conhecedor do passado das criaturas e das injunções reencarnacionistas em que se encontravam, sem abandonar os compromissos morais da afetividade humana, preteriu-os, preferindo não se afastar por um momento sequer da determinação de realizar a tarefa encetada.

Amar sempre, é o impositivo existencial, nele incluindo todo o clã e, particularmente, pai e mãe, a fim de viver longo tempo na Terra que o Senhor Deus dará, conforme preconiza o Decálogo (Êxodo, cap. XX, v. 12).

Joanna de Ângelis

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Vibrações

 


Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de

necessitados.

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.

Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.

Assim é e assim será.

Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.

Prece de Encerramento

Mestre Sublime Jesus

Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;

Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não

conforme os nossos desejos;

Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;

Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;

Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;

Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;

Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas

dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;

Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.

Senhor!

Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.

Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Santo André Expansão Evangelizadora do Lar

Portugal, para: A Europa e o Mundo.

Por uma Humanidade mais Cristã!

Nosso Grupo – http://groups.yahoo.com/group/evangelhodolar/

Nosso Blog –http://santoandreevangelhodolar.blogspot.com/

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Orientador-Victor Passos


2020/07/19

NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO


  

Santo André Expansão Evangelizadora do Lar 


- Capítulo 4 – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO

Evangelho no Lar para 19/07/ 2020 com início às 21 horas 


 Prece Inicial


Deus Eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizassem à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.

Agradeço-te pois o tesouro da vida, a presença do amor, a constância do tempo,o sustento da fé,

o calor da esperança que me acena o porvir, o santo privilégio de servir,o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...

Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltar de glória o lar celeste, as flores do caminho, 

os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste. 

Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...

Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. "



3. Leitura do Evangelho


Os Laços de Família são fortalecidos pela reencarnação e rompidos pela Unicidade da Existência

18 – Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Pelo contrário, são fortalecidos e apertados. O princípio oposto é que os destrói.

            Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. A encarnação só os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornando a erraticidade, eles se reencontram, como amigos na volta de uma viagem. Muitas vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer progredir os retardatários. Após cada existência terão dado mais um passo na senda da perfeição.

            Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles poderiam percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhum acidente perturbe sua afeição comum.

            Estenda-se bem que se trata aqui da verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se preocuparem no mundo dos Espíritos. Só são duráveis as afeições espirituais. As afeições carnais extinguem-se com a causa que as provocou; ora, essa causa deixa de existir no mundo dos Espíritos, enquanto a alma sempre existe. Quanto às pessoas que se unem somente por interesse, nada são realmente uma para outra: a morte as separa na Terra e no Céu.

            19 – A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia anterior que as aproximou. Por isso, diz-se de uma pessoa cujo caráter, cujos gostos e inclinações nada têm de comum com os dos parentes, que ela não pertence à família. Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior do que se pensa. Deus permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com a dupla finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso para outros. Os maus, se melhoram pouco a pouco, ao contacto dos bons e pelas atenções que deles recebem, seu caráter se abranda, seus costumes se depuram, as antipatias desaparecem. É assim que se produz a fusão das diversas categorias de Espíritos, como se faz na Terra entre a raças e os povos.

            20 – O medo do aumento indefinido da parentela, em conseqüência da reencarnação, é um medo egoísta, provando que não se possui uma capacidade de amor suficientemente ampla, para abranger um grande número de pessoas. Um pai que tem numerosos filhos, por acaso os amaria menos do que se tivesse apenas um? Mas que os egoístas se tranqüilizem, pois esse medo não tem fundamento. Do fato de ter um homem dez encarnações, não se segue que tenha de encontrar no mundo dos Espíritos dez mães, dez esposas e um número proporcional de filhos e de novos parentes. Ele sempre encontrará os mesmos que foram objetos de sua afeição,que lhe estiveram ligados na Terra por diversas maneiras, e talvez pelas mesmas maneiras.

            21 – Vejamos agora as consequências da doutrina anti-reencarnacionista. Essa doutrina exclui necessariamente a preexistência da alma, e as almas sendo criadas ao mesmo tempo em que os corpos, não existe entre elas nenhuma ligação anterior. São, pois, completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho para o filho, e a união das famílias fica assim reduzida unicamente à filiação corporal, sem nenhuma ligação espiritual. Não haverá portanto nenhum motivo de vanglória por se ter entre os antepassados algumas personagens ilustres. Com a reencarnação, antepassados e descendentes podem ser conhecidos, ter vivido juntos, podem se ter amado, e mais tarde se reunirem de novo para estreitar os seus laços de simpatia.

            22 – Isso no tocante ao passado. Quanto ao futuro, segundo os dogmas fundamentais que decorrem do princípio anti-reencarnacionista, a sorte das almas está irrevogavelmente fixada após uma única existência. Essa fixação definitiva da sorte implica a negação de todo o progresso, pois se há algum progresso, não pode haver fixação definitiva da sorte. Segundo tenham elas bem ou mal vivido,vão imediatamente para a morada dos bem-aventurados ou para o inferno eterno. Ficam assim imediatamente separadas para sempre, sem esperanças de jamais se reunirem, de tal maneira que pais, mães e filhos, maridos e esposas, irmãos e amigos, não têm nunca a certeza de se reverem: é a mais absoluta ruptura dos laços de família.

            Com a reencarnação, e o progresso que lhe é consequente, todos os que se amam se encontram na terra e no espaço, e juntos gravitam para Deus. Se há os que fracassam no caminho, retardam o seu adiantamento e a sua felicidade. Mas nem por isso as esperanças estão perdidas. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, sairão um dia do atoleiro em que caíram. Com a reencarnação, enfim, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o estreitamento dos laços de afeição.

            23. Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo: 

1º) o nada, segundo a doutrina materialista; 

2º) a absorção no todo universal, segundo a doutrina panteísta; 

3º) a conservação da individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja;  

4º) a conservação da individualidade, com o progresso infinito, segundo a doutrina espírita. De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte, e não há nenhuma esperança de se reencontrarem; com a terceira, há possibilidade de se reverem, contanto que esteja no mesmo meio, podendo esse meio ser o inferno ou o paraíso; com a pluralidade das existências, que é inseparável do progresso gradual, existe a certeza da continuidade das relações entre os que se amam, e é isso o que constitui a verdadeira família.



 Esclarecimento


OS LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO FORTALECIDOS PELA REENCARNAÇÃO E ROMPIDOS PELA UNICIDADE DE EXISTÊNCIA - 3


A idéia da unicidade da existência pode ser analisada sob o ponto de vista do materialismo, que considera a vida orgânica e a inteligente como conseqüências da matéria, do funcionamento dos órgãos do corpo físico.


 Assim, a vida surge com o corpo e desaparece quando ele morre.


Tantos bilhões e bilhões de anos gastou a natureza para o homem ser , hoje o que é , desenvolvendo-se, estudando, aprendendo, trabalhando, sonhando, amando, sendo amado, sofrendo, reproduzindo-se, criando, descobrindo coisas... e desaparecer para sempre?! Essa idéia parece-me ilógica e irracional, mesmo excluindo-se a idéia de um Ser Supremo, causa de tudo.


A unicidade da vida também ser analisada sob o ponto de vista espiritualista, que considera a alma criada por Deus, juntamente com o corpo, não tendo antes disso nenhuma ligação entre ambos e entre familiares. Assim, pais e filhos, irmãos, avós e netos e outros vão se conhecer a partir do nascimento do bebê. Estão ligados pelos laços corporais, pelas leis da hereditariedade, sem nenhuma ligação espiritual, afetiva, que só a partir da constatação da gravidez para alguns ou do nascimento para outros, começa a existir.


As facilidades e/ou as dificuldades de relacionamento entre pais e filhos e entre irmãos são sempre relacionadas com as qualificações herdadas dos pais e/ou dos antepassados. Pode levar o homem a não sentir-se responsável por si e suas ações : "- Nasci assim." "Meu pai era assim."


Em contrapartida, a idéia das vidas sucessivas, antepassados e descendentes podem ter se relacionado antes, ter vividos juntos, amando-se ou não, mas, de modo geral, não estão iniciando relacionamento, apenas continuando o desenvolvimento de cada um, na convivência em conjunto. E assim continuarão, encontrando-se sempre para " estreitar os laços de simpatia". 


A unicidade das existências pode romper os laços de família, porque o destino de cada um já está determinado após uma única existência. Cada membro, na dependência de ter vivido bem ou não, do seu arrependimento ou não, já terá seu destino definido e assim, pais e filhos, maridos e mulheres, irmãos podem nunca mais se encontrarem. Talvez, por isso, pela incerteza do reencontro, a morte de entes queridos é sempre tão dolorosa, tão desesperadora para a grande maioria dos homens.


Graças a Deus, à Sua sabedoria, à Sua justiça e ao Seu Amor, existe a lei da reencarnação para todos e, cada vez mais, sua aceitação se expande com mais rapidez, levando às pessoas a certeza de que se retorna à Terra tantas vezes quantas forem necessárias para o desenvolvimento e burilamento espiritual, de cada um. Somente assim, estão as pessoas queridas sempre se reencontrando, aqui ou no além, porque, conservando sua individualidade, os Espíritos sentem-se atraídos pelos que lhe são ligados por laços espirituais.


      "Com a reencarnação e o progresso que lhe é conseqüente, todos os que se amam se encontram na Terra e no espaço, e juntos gravitam para Deus."


      Mas, nem todos que se amam caminham juntos na sua evolução. E os amados que fracassam, que não acompanham seus amores?


      Os que amam jamais abandonam seus entes queridos, "retardam seu adiantamento e a sua felicidade" e os auxiliam, muitas vezes até reencarnando junto, para melhor ampará-los.


      "Com a reencarnação, enfim, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o estreitamento dos laços de afeição."


      Kardec termina essas considerações, apresentando quatro alternativas existentes na Terra para o futuro do homem no além, após a morte do corpo:


1 : o nada, segundo a doutrina materialista; 

2 : a absorção no todo universal, segundo a doutrina panteísta; 

3 : a conservação da individualidade com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina católica e protestante; 

4 : a conservação da individualidade, com o progresso infinito, segundo a doutrina espírita.


      De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte.Com a terceira, somente poderão se reencontrar os membros da família que estiverem no mesmo lugar, de acordo com seu merecimento em uma só existência. 


      Com a pluralidade das existências, a progressão se fazendo de forma gradual, há sempre a certeza dos reencontros, da continuidade das relações entre os que se amam e é nesse relacionamento amoroso que se constitui a verdadeira família.( para melhor entendimento, ver no livro que estamos estudando, capítulo XIV: Parentesco corporal e espiritual)



Vibrações


Senhor ilumina todos os lares, hospitais,Hospícios, cadeias e todo Universo de necessitados


Oremos Agindo

Vigiai e orai para que não entreis em tentação... - Jesus (Marcos, 14:38)

Diante da prova ora, envidando meios de transformá-la em experiência benéfica.

Diante da penúria orar, desenvolvendo serviço que a desfaça.

Diante da ignorância orar, acendendo luz que lhe dissipe a sombra.

Diante da enfermidade orar, procurando medicação que lhe afaste os prejuízos.

Diante do desastre orar, empreendendo ações que lhe anulem os afetos.

Diante da dificuldade orar, aproveitando a lição dos obstáculos de modo a evitá-los futuramente.

Diante do sofrimento orar, construindo caminhos para a devida libertação.

Diante da discórdia orar, edificando recursos para o estabelecimento da paz.

Orar sempre, mas agir cada vez mais para que se realize o melhor.

Disse-nos o Senhor: vigiai e orai para que não entreis em tentação... e, realmente, acima de tudo vigiam e oram aqueles que ativamente se esforçam para que, em tudo, se faça o bem que nos cabe fazer.

Livro: Benção de Paz

Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

 

Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.



Prece de Encerramento


Mestre Sublime Jesus


Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;

Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não conforme os nossos desejos;

Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;

Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;

Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;

Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;

Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;

Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.

Senhor!

Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.



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