2018/03/25

Lei de Causa e Efeito


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Evangelho no Lar para   26/03/ 2018 com início às 21 horas
  • Lei de Causa e Efeito

Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
Paz e luz em vossos lares
Prece Inicial

Iluminação

Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra.
Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Amem em Jesus

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Leitura.

Lei de Causa e Efeito

Isaac Newton foi, sem dúvida, um dos maiores expoentes do mundo científico: grande matemático, exímio físico e destacado astrônomo, revolucionou sua época com inúmeras descobertas. Em uma delas, denominada a terceira lei de Newton, diz o seguinte: a toda ação corresponde uma reação, de igual intensidade e de sentido contrário.
No campo físico, podemos comprová-la inúmeras vezes. Só para exemplificar, vejamos:
O empuxo fornecido pelos motores a jato, nada mais é do que a reação dos gases que são expelidos em alta velocidade (ação). Observemos nesse exemplo os sentidos das duas forças, ação e reação, sempre contrárias.
Quando o esportista praticante do “tiro ao alvo” experimenta o “coice” ao dar um tiro, aí identificamos igualmente a lei de ação e reação.
No campo espiritual, essa lei determina o equilíbrio de toda a criação.
Deus é amor, não existe nada fora de Deus, portanto deduzimos que não existe nada fora do amor. O que é contrário à lei de Deus, na realidade não existe de forma absoluta; podemos afirmar que o seu existir tem caráter simplesmente transitório.
Ao atuarmos de acordo com a lei do Criador, entramos em Seu campo vibratório, e passamos a desfrutar da nossa herança, que é a vida em toda sua plenitude. Eu vim para que tenham vida… nos disse Jesus, e complementa: …e a tenham com abundância. (João, 10: 10)
Quando com nossas ações contrariamos a lei, na realidade não desequilibramos nada a não ser nós mesmos. Vejamos que as criaturas vivem em desequilíbrio, mas apesar de tudo, o mesmo não acontece com a Criação, que é sempre equilibrada. Isto é devido à atuação da lei de causa e efeito, que age na intimidade da criatura.
Ao escolher, o homem, fazendo uso de seu livre-arbítrio, o caminho do erro, determina em si uma ação de igual intensidade e em direção contrária, que anula no mesmo instante o desequilíbrio no geral, ficando somente a anomalia em sua própria intimidade, até que pela lei do retorno volte ele ao equilíbrio refazendo o caminho percorrido em sentido contrário, e entrando novamente no campo de ação determinado pelo Amor.
Esse voltar à lei, pode ser mais ou menos rápido, de acordo com a conscientização da criatura, e a sua vontade de corrigir o erro. Assim temos Espíritos que se arrependem rapidamente, e consertam o passo; outros insistem na rebeldia, e vão gerando erros em cima de erros, demorando séculos e mais séculos no resgate dos mesmos.
Segundo André Luiz, o centro coronário, atuando como um diretor em relação aos outros, é o órgão responsável pela implementação desta lei no Espírito:
(…) Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.
A mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se automaticamente de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino.[1]
Como se vê, o homem só é verdadeiramente livre antes de pensar ou de agir, porque a partir do instante em que já emitiu uma ação em determinada direção, fica condicionado a um retorno, que mais cedo ou mais tarde se manifestará.
A lei de causa e efeito tem por objetivo o bem da criatura. Ela não tem, como muitos pensam, um caráter punitivo, mas sim uma ação educadora, no sentido de fazer o ser reconhecer o seu erro, e indicar-lhe o caminho mais curto do acerto. Quando o apóstolo Pedro, diz em sua epístola: O amor cobre a multidão de pecados (I Pedro, 4:8), quer nos ensinar que não é preciso sofrer para resgatarmos uma “dívida”, mas através da vivenciação do amor, podemos atingir o mesmo alvo de uma forma mais ampla e sem dor. Isto porque, como já dissemos, o objetivo da lei de causa e efeito, não é punir. Se pela vivenciação dos ensinamentos cristãos, o ser se redime, então não é preciso sofrer.
Vimos então que a ação da lei, do ponto de vista espiritual, não tem uma forma absoluta de se manifestar. Pode o homem pelo seu livre-arbítrio acrescentar novas forças no sentido de abrandá-la ou de agravá-la.
Para melhor entendimento do assunto, sugerimos a análise de dois casos em que esta lei atua.
O primeiro fala sobre a possibilidade de abrandamento da lei, quando o elemento “amor” atua.
Saturnino Pereira sofre um acidente na fábrica onde trabalha, vindo a perder o polegar direito. Seus colegas e amigos comentam a injustiça da ocorrência, dada a grande dedicação de Saturnino ao bem de todos. Comparecendo à reunião mediúnica em que colabora regularmente, um benfeitor espiritual espontaneamente lhe esclarece que, em existência anterior, foi poderoso sitiante que, num momento de crueldade, puniu barbaramente um pobre escravo, moendo-lhe o braço direito no engenho. Com o despertar de sua consciência, atrozes remorsos torturam-no no além túmulo. Deliberou então impor-se rigoroso aprendizado, programando um acidente para futura encarnação, na qual perderia o braço. No entanto, sua renovação para o bem, testemunhada por suas ações, possibilitou que o acidente apenas lhe ocasionasse a perda de um dedo.[2]
No segundo, vemos a lei atuando de maneira mais rigorosa:
André Luiz estudava, junto de amigos no plano espiritual, o caso de Laudemira, uma irmã que padecia muitas dificuldades no instante de dar à luz um filho muito importante para o seu processo evolutivo.
Envolta que estava por fluidos anestesiantes que lhe eram desfechados por perseguidores do plano invisível, durante o sono, tinha a vida uterina prejudicada por extrema apatia. Como conseqüência, talvez fosse necessária a intervenção cirúrgica. Mas a cesariana neste caso não seria aconselhável, porque a prejudicaria no sentido de outras gravidezes que se faziam necessárias.
Imbuídos que estavam de estudar os mecanismos da lei de causa e efeito, foi permitido a eles informação sobre o passado de nossa irmã, conforme veremos a seguir:
(…) As penas de Laudemira, na atualidade, resultam de pesados débitos por ela contraídos, há pouco mais de cinco séculos. Dama de elevada situação hierárquica na corte de Joana II, Rainha de Nápoles, de 1414 a 1435, possuía dois irmãos que lhe apoiavam todos os planos loucos de vaidade e domínio. Casou-se, mas sentindo na presença do marido um entrave ao desdobramento das leviandades que lhe marcavam o caráter, acabou constrangendo-o a enfrentar o punhal dos favoritos, arrastando-o para a morte. Viúva e dona de bens consideráveis, cresceu em prestígio, por haver favorecido o casamento da rainha, então viúva de Guilherme, Duque da Áustria, com Jaime de Bourbon, Conde de la Marche. Desde aí, mais intimamente associada às aventuras de sua soberana, confiou-se a prazeres e dissipações, nos quais perturbou a conduta de muitos homens de bem, e arruinou as construções domésticas, elevadas e dignas, de várias mulheres do seu tempo. Menosprezou sagradas oportunidades de educação e beneficência que lhe foram concedidas pela Bondade Celeste, aproveitando-se da nobreza precária para desvairar-se na irreflexão e no crime. Foi assim que ao desencarnar, no fastígio da opulência material nos meados do século XV, desceu a medonhas profundezas infernais, onde padeceu o assédio de ferozes inimigos que não lhe perdoaram os delitos e deserções. Sofreu por mais de cem anos consecutivos nas trevas densas, conservando a mente parada nas ilusões que lhe eram próprias, voltando à carne por quatro vezes sucessivas, por intercessão de amigos do Plano Superior, em cruciantes problemas expiatórios, no decurso dos quais, na condição de mulher, embora abraçando novos compromissos, experimentou pavorosos vexames e humilhações da parte dos homens sem escrúpulos que lhe asfixiavam todos os sonhos (…) [3]
Hilário, amigo de André nesses estudos, perguntou ao instrutor, se de cada vez que se retirava da carne, nessas quatro existências, Laudemira continuava ligada às sombras. Ele responde que sim:
“Ela naturalmente entrava pela porta do túmulo e saía pela porta do berço, transportando consigo desajustes interiores que não podia sanar de momento para outro.”
E continua:
“… Nossa irmã, com o amparo de abnegados companheiros, voltou ao pagamento parcelado das suas dívidas…”
Silas, o instrutor de nossos amigos na espiritualidade, informa ainda que estava previsto para ela receber nesta encarnação outros filhos:
“… Deve agora receber cinco de seus antigos cúmplices na queda moral, para reergue-lhes os sentimentos, na direção da luz, em abençoado e longo sacerdócio materno.” E complementa “Do seu êxito no presente, dependerão as facilidades que espera recolher do futuro, para a liberação definitiva das sombras que ainda ofuscam o Espírito, pois, se conseguir formar cinco almas na escola do bem, terá conquistado enorme prêmio, diante da Lei amorosa e justa.”
Concluindo então, temos que a lei de causa e efeito é um artifício da Misericórdia Divina para nos fazer retornar às origens, ou seja, ao Amor.




[1]   “Evolução em Dois Mundos”, 1ª parte, cap. II.
[2]   “A vida Escreve”, cap XX.
[3]   “Ação e Reação”, cap. 10.
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Comentário

A Lei de Causa e Efeito

Nossa vida é uma sucessão constante de acontecimentos, de encontros e desencontros, de situações aparentemente inexplicáveis, diante das quais, muitas vezes, sentimo-nos como vítimas diante de carrasco implacável, impotentes diante de um destino cruel e irracional.
No universo, tudo está intimamente relacionado, numa sequência de ações que desencadeiam reações de igual intensidade. Deus é infinitamente justo e bom, e nada ocorre que não seja Seu desígnio. Não existe ocorrência do acaso ou sem uma causa justa. Cada evento ocorre de forma natural, planejada e lógica.

Ação e Reação

Todos somos responsáveis por cada um dos eventos que ocorrem em nossas vidas, sejam estes eventos bons, ou aparentemente terríveis. Neste contexto, não existem vítimas. O que aparentemente não tem explicação é porque nos falta alcance para compreensão da real origem de cada acontecimento.
Se buscarmos em nós mesmos, em nossas próprias atitudes, quase sempre encontraremos a causa de todas as nossas mazelas, porém, caso não a encontremos a primeira vista, isto não significa que ela não exista, pois não existe efeito sem causa. Muitas vezes, as causas dos males que nos acometem podem encontrar-se num passado distante, em existências anteriores, momentâneamente inacessíveis pelo véu do esquecimento.
“Todas as nossas ações são submetidas às leis de Deus; não há nenhuma delas, por mais insignificante que nos pareçam, que não possa ser uma violação dessas leis. Se sofremos as conseqüências dessa violação, não nos devemos queixar senão de nós mesmos, que nos fazemos assim os artífices de nossa felicidade ou de nossa infelicidade futura.” [1]
Pela lei de causa e efeito, o homem pode compreender a causa de seus sofrimentos, e de todo o mal que aflige a humanidade, e pode acima de tudo conhecer e amar um Deus justo e racional, que dá a cada um segundo suas obras.
[1]Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Livro Quarto, Capítulo II, item 964


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Mensagem

Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada
célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de
meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não
existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,
micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse
no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede
recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a
própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a
imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as
posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o
meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da
cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua
vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em
seu mundo íntimo.

Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,
as flores do caminho,
os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -

Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Por uma Humanização Evangedlizadora no Mundo
Victor Passos

Manuel Altino

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2018/03/18

Resumo da Doutrina de Sócrates e Platão (2)




Evangelho no Lar para  19 / 03 / 2018 com início às 21 horas

O Evangelho como roteiro para a família

Amigos é sempre com este carinho que preparamos este Evangelho para toda a Família e todos os presentes…. e sempre durante este momento de muita paz se por acaso alguém bater na nossa porta temos que ser sinceros e as convidar para participar caso queiram……. deixando sempre o Livre –Arbítrio de escolherem….

Estimadas irmãs e irmãos em Cristo assim depois de preparamos com dignidade um local para o Evangelho sempre que se possa colocar uma toalha branca e vários livros de Estudo dentro da Doutrina Espirita e todos os membros presentes minutos antes para se mentalizarem o grande Encontro do Evangelho



Paz e luz nos vossos lares
Se Você Ajudar……………

Se você ajudar.
Tudo o que hoje parece ruína e fracasso surgirá amanhã renovado em dons de renascimento e vitória.
A permanência na Terra é curso de melhoria.
Entretanto, como atingir o divino
Se você cristaliza o potencial da simpatia e da boa vontade.
Na expectativa inoperante em torno do gesto do seu irmão?
Como alcançar a alegria se nos confiamos à tristeza, animar a
Se nos rendemos às sugestões do desalento e levantar a fé no coração do próximo.
Se estimamos a posição horizontal da preguiça interior na incerteza?
Se você ajudar, porém, o mau se fará melhor e o bom se revelará excelente.
As mãos enrijecidas na avareza abrir-se-ão ao seu toque de bondade e o coração endurecido descerrar-se-á, de novo, à luz, diante de sua manifestação de assistência espontânea.
A gentileza é a filha dileta da renúncia e guarda consigo o dom de tudo transformar.
Em favor do infinito bem.
Não se mantenha sob o frio do desânimo ou sob a tempestade do desespero.
Venha para o clima da cooperação e da solidariedade e use a chave milagrosa do sorriso de entendimento, que auxilia para a felicidade alheia.
Ampare você mesmo, auxiliando aos outros.
 Você não deve exigir o socorro do mundo.
Quando a verdade é que o mundo nos tem dado quanto pode e hoje espera confiante o socorro nosso.
Creia, pois, no poder do serviço e da bondade e convença-se de que tudo se converterá hoje em alegrias e bênçãos para o seu caminho se você ajudar.




Evangelho do Dia


O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa.

VIII – Se a alma é imaterial, ela deve passar, após esta vida, para um mundo igualmente invisível e imaterial, da mesma maneira que o corpo, ao se decompor, retorna à matéria.
Importa somente distinguir bem a alma pura, verdadeiramente imaterial, que se nutre, como Deus, da ciência e de pensamentos, da alma mais ou menos manchada de impurezas materiais, que a impedem de elevar-se ao divino, retendo-a nos lugares de sua passagem pela terra.
Sócrates e Platão, como se vê, compreendiam perfeitamente os diferentes graus de desmaterialização da alma.
Eles insistem sobre as diferenças de situação que resultam para ela, de sua maior ou menor pureza. Isso que eles diziam por intuição, o Espiritismo o prova , pelos numerosos exemplos que nos põe diante dos olhos.
IX – Se a morte fosse a dissolução total do homem, isso seria de grande vantagem para os maus, que após a morte estariam livres, ao mesmo tempo, de seus corpos, de suas almas e de seus vícios.
Aquele que adornou sua alma, não com enfeites estranhos, mas com os que lhes são próprios, ele somente poderá esperar com tranquilidade a hora de sua partida para o outro mundo.
Em outros termos, quer dizer que o materialismo, que proclama o nada após a morte, seria a negação de toda responsabilidade moral ulterior, e por conseguinte um estímulo ao mal; que o malvado tem tudo a ganhar com o nada; que o homem que se livrou dos seus vícios e se enriqueceu de  virtudes é o único que pode esperar tranquilamente o despertar na outra vida.
O Espiritismo nos mostra, pelos exemplos que diariamente nos põe ante os olhos, quanto é penosa para o malvado a passagem de uma para a outra vida, a entrada na vida futura.
X – O corpo conserva os vestígios bem marcados dos cuidados que se teve com ele ou dos acidentes que sofreu.
Acontece o mesmo com a alma.
Quando ela se despoja do corpo, conserva os traços evidentes de seu caráter.
Dos  seus sentimentos, e as marcas que cada um dos seus atos lhe deixou.
Assim, a maior desgraça que pode acontecer a um homem, é a de ir para o outro mundo com uma alma carregada de culpas.
Tu vês, Calicles, que nem tu, nem Pólux, nem Górgias, podereis provar que se deve seguir outra vida que nos seja mais útil, quando formos para lá.
De tantas opiniões diversas, a única que permanece inabalável é a de que mais vale sofrer que cometer uma injustiça, e que antes de tudo devemos aplicar-nos, não a parecer, mas a ser um homem de bem (Conversações de Sócrates com os discípulos na prisão)
Aqui se encontra outro ponto capital, hoje confirmado pela experiência, segundo o qual a alma não purificada conserva as ideias, as tendência, o caráter e as paixões que tinha na terra.
Esta máxima: 
Mais vale sofrer do que cometer uma injustiça, não é inteiramente cristã?
É o mesmo pensamento que Jesus exprime por esta figura:
“Se alguém te bater numa face, oferece-lhe a outra”.
XI – De duas, uma: ou a morte é a destruição absoluta, ou é a passagem de uma alma para outro lugar.
Se tudo deve extinguir-se, a morte é como uma dessas raras noites que passamos sem sonhar e sem nenhuma consciência de nós mesmos.
Mas se a morte é apenas uma mudança, a passagem para um lugar em que os mortos devem reunir-se, que felicidade a de ali reencontrar os nossos conhecidos!
Meu maior prazer seria o de examinar de perto os habitantes dessa morada, e entre  eles distinguir, como aqui, os que são sábios dos que creem sê-lo e não o são.
Mas já é tempo de partirmos, eu para morrer e vós para viver. (Sócrates a seus julgadores).
Segundo Sócrates, os homens que viveram na terra encontram-se depois da morte e se reconhecem.
O Espiritismo no-los mostra continuando suas relações de tal maneira que a morte não é uma interrupção, nem uma cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade.
Sócrates e Platão, se tivessem conhecido os ensinamentos que o Cristo daria quinhentos anos mais tarde, e os que o Espiritismo hoje nos dá, não teriam falado de outra maneira.
Nisso, nada há que nos deva surpreender, se considerarmos que as grandes verdades são eternas, e que os Espíritos adiantados devem tê-las conhecido antes de vir para a terra, para onde as trouxeram.
Se considerarmos ainda que Sócrates, Platão, e os grandes filósofos do seu tempo, podiam estar, mais tarde, entre aqueles que secundaram o Cristo na sua divina missão, sendo escolhidos precisamente porque estavam mais aptos do que outros a compreender os seus sublimes ensinos.
E que eles podem, por fim, participar hoje da grande plêiade de Espíritos encarregados de vir ensinar aos homens as mesmas verdades.
XII –Não se deve nunca retribuir a injustiça com a injustiça, nem fazer mal a ninguém, qualquer que seja o mal que nos tenham feito.
Poucas pessoas, entretanto, admitem esses princípios, e as que não concordam com ele só podem desprezar-se umas às outras.
Não é este princípio da caridade, que nos ensina a não retribuir o mal com o mal e a perdoar aos inimigos?
XIII —  É pelos frutos que se conhece a árvore.
É necessário qualificar cada ação segundo o que ela produz: chamá-la má quando a sua consequência é má, e boa quando produz o bem.
Esta máxima:
 “É pelos frutos que se reconhece a árvore“, encontra-se textualmente repetida, muitas vezes, nos Evangelhos.
Se Platão revivesse hoje, encontraria as coisas mais ou menos como no seu tempo, e poderia usar a mesma linguagem.
Sócrates também encontraria quem zombasse de sua crença nos Espíritos e o tratasse de louco, assim como ao seu discípulo Platão.
Por haver professado esses princípios, Sócrates foi primeiro ridicularizado, depois acusado de impiedade e condenado a beber  cicuta.
Tanto é certo que as grandes verdades novas, levantando contra elas os interesses e os preconceitos que ferem, não podem ser estabelecidas sem luta e sem mártires.


Mestre Sublime Jesus

Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;

Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não conforme os nossos desejos;

Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;

Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;

Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;

Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;

Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;

Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados...

...e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.

Senhor!

Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.



Vibrações:

Vamos vibrar é emitir e doar sentimentos e pensamentos de amor, tranquilidade, saúde e paz.

Vibrar é amar em pensamento!

Vibrar pela fraternidade, paz e equilíbrio de toda a humanidade.

Vibrar pela expansão e vivência da mensagem de Jesus em todos os lares.

Vibrar pelo nosso lar, envolvendo a nossa família em vibrações de amor e harmonia para que haja união e paz entre todos.

Segundos de Silêncio:

Para que cada um possa falar com Deus no silêncio do seu coração, pedindo proteção e amparo para a preocupação de ordem sentimental, material, física ou espiritual que está passando no momento.

Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

E neste preciso momento vamos elevar os nossos Pensamentos aos Nossos Benfeitores Espirituais para que através do Pensamento Fluidifiquem estas Águas que estão sobre a mesa para ao ingerirmos recebermos os fluídos benéficos para a nossa continuação destas vibrações que estamos envolvidos….




Prece de encerramento:

Simples e espontânea, agradecendo a Deus todo o amparo que nos dá e que muita vez nem percebemos.

Aqui também podemos fazer a Prece do “PAI NOSSO”, ensinada por Jesus, pausadamente, prestando atenção em todas as suas frases

Agora vamos partir para a vida e levando esta Paz que recebemos neste Evangelho tendo sempre como o nosso grande Amigo Jesus como companheiro nos momentos menos bons da vida ………..


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Destaque desta Semana

BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO

     Evangelho no Lar para   01/08/ 2016 com início às 21 horas Mistérios Ocultos Aos Sábios E Prudentes Capítulo 7 – BEM-AVENTURADO...