MENSAGENS

PELO AMOR

Emmanuel

Não te esqueças da riqueza encerrada em teu auxílio no próprio corpo.
Reflete no tesouro da fala e ajuda ao próximo com as boas palavras.
Recorda o patrimônio das mãos e planta uma árvore amiga ou socorre a esse ou
aquele doente, enquanto as horas voam, em derredor de tua permanência na Terra.
Não menosprezes a fortuna dos ouvidos e guarda o ensinamento útil ou
dignificante, esquecendo quanto seja ruinoso ou sem proveito no caminho diário.
Não olvides a preciosidade dos olhos e enriquece-te de luz, fixando os quadros
do Bem.
Medita nos dons da inteligência e aprende a raciocinar exclusivamente no
melhor a fazer na obra da elevação.
Não é preciso bolsa recheada para atender à verdadeira fraternidade.
O amor não depende de ouro para servir.
Sem qualquer recurso monetário, Jesus transformou a Terra, trazendo-nos
ensinamentos inolvidáveis cuja grandeza cresce para nós todos no transcurso dos
séculos.
Pelo amor nascemos, pelo amor nos desenvolvemos, através da morte, para
renascer de novo, até a perfeição final. Essa é a Lei.



O PRÓXIMO
Emmanuel

O próximo, em cada minuto, é aquele coração que se acha mais próximo do
nosso, por divina sugestão de amor no caminho da vida.
No lar, é a esposa e o esposo, os pais e os filhos, os parentes e os hóspedes.
No templo do trabalho comum, é o chefe e o subordinado, o cooperador e o
companheiro.
Na via pública, é o irmão ou o amigo anônimo que nos partilham a mesma
estrada e o mesmo clima.
Na esfera social, é a criança e o doente, o desesperado e o triste, as afeições e
os laços da solidariedade comum.
Na luta contundente do esforço humano, é o adversário e o colaborador, o
inimigo declarado ou oculto ou, ainda, o associado de ideais que nos surgem por
instrutores.
Em toda parte, encontrarás o próximo, buscando-te a capacidade de entender e
de ajudar.
Auxilia aos outros com aquilo que possuas de melhor.
Os santos e os heróis ainda não residem na Terra.
Somos espíritos humanos, mistos de luz e sombra, amor e egoísmo, inteligência
e ignorância.
Cada homem, na fase evolutiva em que nos encontramos, traz uma auréola
incompleta de rei e uma espada de tirano.
Se chamas o fidalgo, encontrarás um servidor.
Se procuras o guerreiro, terás um inimigo feroz pela frente.
Por isso mesmo, reafirmou Jesus o antigo ensinamento da Lei: - “ama o
próximo, como a ti mesmo”.
É que o espírito, quando ama verdadeiramente, encontra mil meios de auxiliar, a
cada instante, e o próximo, na essência, é o degrau que nos aparece diante do coração,
por abençoado caminho de acesso à Vida Celestial.



O MAIOR PROBLEMA
Emmanuel

O homem é o centro.
O mundo é a periferia.
Todas as questões políticas e administrativas, todos os enigmas
sociólogos e passionais, que espalham na Terra as mais constrangedoras crises de
espíritos, dependem da solução de um problema único para serem convenientemente
decifrados – o problema do reajuste da nossa própria alma ante as Leis Divinas.
Não há um Mestre ausente da escola do mundo, mas sim aprendizes
que fogem indefinidamente à lição.
O Senhor não menospreza os tutelados que lhe aguardam a proteção,
mas como atender ao impositivo da comunhão se nos afastamos, sistematicamente,
d’Aquele que é a luz de nossos destinos?
Pulverizemos as cristalizações de egoísmo e orgulho, vaidade e revolta
que nos inibem a visão espiritual.
Desatulhemos o santuário íntimo, ocupado por inutilidades e ilusões e a
luz divina penetra-nos-á o coração, determinando novas atitudes à vida conscencial.
Somos, ainda, em nosso estágio evolutivo, quando confrontados com a
inteligência Perfeita que nos rege, humildes seres pensantes.
Ante a grandeza do Universo, as nossas limitações são comparáveis ás
que separam o verme da estrela.
Como penetrar nos domínios de Deus quando nos demoramos
imanizados à sombria concha do “eu?”
Com que títulos exigir novos planos do Amor Divino, se ainda
permanecemos em continuada recapitulação dos primários mandamentos da justiça
humanas?
Barro nas mãos sábias do oleiro, peçamos ao Senhor nos ajude a
suportar o fogo das experiências dolorosas e necessárias, a fim de que nosso espírito
adquira a luz indispensável para refletir a Eterna Sabedoria e, então, depois de liquidado
o escuro problema que somos nós, em nós mesmos, será lícito esperar, no mundo de
nossa alma, a luz da Alvorada Nova.

3

QUEM LÊ, ATENDA




"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra
em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com
referência aos frutos do pensamento.
Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo,
destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a
indiferença pelas obrigações mais justas.
Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.
O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de
observações pouco dignas.
Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da
letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e
perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com
enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.
É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de
ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria,
com real atitude de elevação.
O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades
emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas,
o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.


Verdadeira amizade

Você já parou para pensar sobre o que é a verdadeira amizade?
A palavra amigo é usada de maneira muito ampla pela maioria de nós.
Apresentamos como amigos os colegas de escola ou de faculdade; 
os colegas de trabalho, os amigos que conosco praticam esporte, 
ou aqueles com quem nos relacionamos em várias atividades.
E é bom que assim seja, pois ao chamarmos de amigos, de alguma 
forma os aceitamos, e passamos a tentar conviver bem com eles.
Mas será que esses são os nossos verdadeiros amigos? 
Será que nós somos os verdadeiros amigos dessas pessoas?
Nossos verdadeiros amigos têm uma real conexão conosco. São aqueles que realmente gostam de nós e de quem nós gostamos verdadeiramente.
O verdadeiro amigo nos aceita como somos, mas não deixa de nos dar conselhos para que mudemos, sempre para melhor. E nós aceitamos esses conselhos porque sabemos que vêm de quem se importa conosco.
O verdadeiro amigo se alegra com nossas alegrias, com nossos sucessos, e torce pela realização de nossos sonhos.
O verdadeiro amigo preocupa-se quando estamos tristes e, frente a situações difíceis para nós, está sempre disposto a ajudar. O verdadeiro amigo não precisa estar presente em nossas vidas todos os dias, mas sabemos que está ao nosso alcance quando sentirmos saudades, quando quisermos saber se ele está bem, ou quando precisarmos dele.
Distâncias não encerram amizades sólidas, em uma época onde a comunicação é tão fácil. Mas, mesmo sem um contato constante, 
o sentimento de afeto não se abala.
É do livro O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, a famosa frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Se cativamos um amigo, então somos responsáveis por essa amizade. Devemos saber retribuir a atenção e o carinho recebidos, com a mesma dedicação. Afinal, a real amizade é como uma estrada de duas mãos: 
nos dois sentidos os sentimentos são semelhantes.
Com o verdadeiro amigo temos a chance de praticar o amor ao próximo, ainda tão difícil de praticar com todos, como Jesus recomendou. 
Temos a chance de praticar o perdão, pois nosso caro amigo tem o direito de errar como qualquer ser humano o tem. E, se errar conosco, que o perdoemos, pois amanhã talvez sejamos nós a pedir perdão.
Jesus e Seus apóstolos formaram um grupo de dedicados amigos. 
Muitos deles, sem se conhecerem previamente, desenvolveram, 
naqueles curtos três anos da pregação do Mestre, uma amizade 
que duraria até o fim de suas vidas.
Quando, após a morte de Jesus, se viram aparentemente sozinhos, ajudaram-se mutuamente, deram forças uns aos outros para a dura missão que teriam pela frente.
Amigos são verdadeiros presentes que Deus nos dá. Muitas vezes são antigos companheiros de jornada que reencontramos, para que continuemos juntos, nos apoiando nesta nova caminhada.
Não busquemos quantidade, mas, sim, a qualidade, certos de que a verdadeira amizade deve ser cultivada e cuidada como algo de real valor em nossa vida, algo que não nos pode ser tirado, e que levaremos conosco eternamente.


Redação do Momento Espírita

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Mensagem de conforto

Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja. Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

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Nos Instantes Difíceis

Nas dificuldades do dia-a-dia, esqueça os contratempos e siga em frente, recordando que Deus esculpiu em cada um de nós a faculdade de resolver os nossos próprios problemas.
— o —
A vida é aquilo que você deseja diariamente.
— o — 
A renovação autêntica tem de começar em nós mesmos.
— o —
Você prepara o caminho de quaisquer ocorrências pensando em tomo delas.
— o —
A palavra é porta de entrada para as suas realizações.
— o —
Carregar ressentimentos será bloquear os seus próprios recursos.
Encolerizar-se é dinamitar o seu próprio trabalho.
— o —
Não sofra hoje pela neurose que talvez lhe venha comprovar a compreensão e a resistência, em futuro remoto.
— o —
Os problemas existirão sempre ao redor de nós e apesar de nós.
— o —
Olvide ofensas e desgostos, tribulações e sombras e continue trabalhando quanto puder no bem de todos, recordando que o tópico mais importante de seu caminho será sempre servir

Francisco Xavier

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Paciência e Nós

Quando as dificuldades atingem o apogeu, induzindo os companheiros mais valorosos a desertarem da luta pelo estabelecimento das boas obras, e prossegues sob o peso da responsabilidade que elas acarretam, na convicção de que não nos cabe descrer da vitória final...
Quando os problemas se multiplicam na estrada, pela invigilância dos próprios amigos, e te manténs, sem revolta, nas realizações edificantes a que te consagras...
Quando a injúria te espanca o nome, procurando desmantelar-te o trabalho, e continuas fiel às obrigações que abraçaste, sem atrasar o serviço com justificações ociosas...
Quando tentações e perturbações te ameaçam as horas, tumultuando-te os passos, e caminhas à frente, sem reclamações e sem queixas...
Quando te é lícito largar aos ombros de outrem a carga de atribuições sacrificiais que te assinala a existência, e não te afastas do serviço a fazer, entendendo que nenhum esforço é demais em favor do próximo...
Quando podes censurar e não censuras, exigir e não exiges...
Então, terás levantado a fortaleza da paciência no reino da própria alma.
Nem sempre passividade significa resignação construtiva.
Raramente pode alguém demonstrar conformidade, quando se encontre sob os constrangimentos da provação.
Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e pros-seguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.

Francisco Xavier

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Bem e Mal Sofrer

Quando o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.
O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta. Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma. Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral. Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem; mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa. Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: "Fui o mais forte."
Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso. - Lacordaire. (Havre, 1863.)
*  *  *

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
112a edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febrasil.org. Federação Espírita Brasileira, 1996.

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Sem Desânimo


A dor te visitou, sem aviso prévio.

É compreensível que a emotividade te envolva, diante de acontecimentos que te atingirem no âmago do ser.
Contudo, procura raciocinar.
Lembra-te do amparo de Deus, que já te sustentou em outras situações difíceis.
Recorda as palavras de Jesus, prometendo consolação aos que sofrem.
Lembra-te dos amigos espirituais que te guiam e vem sustentando os passos, por entre os caminhos espinhosos.
Equilibra-te na certeza de que o tempo é solucionador natural de todos os problemas que não possas resolver de imediato.
Confia em Deus e segue para frente.
Amanhã compreenderás melhor as razões das dores, que, hoje padecem incompreensíveis.
* * *

Clayton.

Ditado pelo Espírito Augusto.

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