Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Evangelho no Lar para 10/02/ 2014 com início às 21 horas
- Introdução - Autoridade da Doutrina Espírita
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
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Nota ; Amigos visto estar a substituir nosso Irmão Ananias, tomarei caminho de Evangelho por outro angulo e depois ele retornará a dar sequência a seu trabalho.
Prece Inicial
Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
a dar sem olhar a quem;
a servir sem perguntar até quando;
a sofrer sem magoar seja a quem for;
a progredir sem perder a simplicidade;
a semear o bem sem pensar nos resultados;
a desculpar sem condições;
a marchar para frente sem contar os obstáculos;
a ver sem malícia;
a escutar sem corromper os assuntos;
a falar sem ferir;
a compreender o próximo sem exigir entendimento;
a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.
Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.
Amem em Jesus
Emmanuel
3. Leitura do Evangelho
II Autoridade Da Doutrina Espírita
Controle Universal do Ensino dos Espíritos
Se a doutrina espírita fosse uma concepção puramente humana, não teria como garantia senão as luzes daquele que a tivesse concebido. Ora, ninguém neste mundo poderia ter a pretensão de possuir, sozinho, a verdade absoluta. Se os Espíritos que a revelaram se houvessem manifestado a apenas um homem, nada lhe garantiria a origem, pois seria necessário crer sob palavra no que dissesse haver recebido os seus ensinos. Admitindo-se absoluta sinceridade de sua parte, poderia no máximo convencer as pessoas do seu meio, e poderia fazer sectários, mas não chegaria nunca a reunir a todos.
Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens por meio mais rápido e mais autêntico. Eis porque encarregou os Espíritos de a levarem de um pólo ao outro, manifestando-se por toda parte, sem dar a ninguém o privilégio exclusivo de ouvir a sua palavra. Um homem pode ser enganado e pode enganar-se a si mesmo, mas não aconteceria assim, quando milhões vêem e ouvem a mesma coisa: isto é uma garantia para cada um e para todos. Demais, pode fazer-se desaparecer um homem, mas não se faz desaparecerem as massas; podem-se queimar livros, mas não se podem queimar Espíritos. Ora, queimem-se todos os livros, e a fonte da doutrina não será menos inesgotável, porque não se encontra na Terra, surge de toda parte e cada um pode captá-la. Se faltarem homens para a propagar, haverá sempre os Espíritos, que atingem a todos e que ninguém pode atingir.
São realmente os próprios Espíritos que fazem a propaganda, com a ajuda de inumeráveis médiuns, que eles despertam por toda parte. Se houvesse um intérprete único, por mais favorecido que esse fosse, o Espiritismo estaria apenas conhecido. Esse intérprete, por sua vez, qualquer que fosse a sua categoria, provocaria a prevenção de muitos; não seria aceito por todas as nações. Os Espíritos, entretanto, comunicando-se por toda parte, a todos os povos, a todas as seitas e a todos os partidos, são aceitos por todos. O Espiritismo não tem nacionalidade, independe de todos os cultos particulares, não é imposto por nenhuma classe social, visto que cada um pode receber instruções de seus parentes e amigos de além-túmulo. Era necessário que assim fosse, para que ele pudesse conclamar todos os homens à fraternidade, pois se não se colocasse em terreno neutro, teria mantido as dissenções, em lugar de apaziguá-las.
Esta universalidade do ensino dos Espíritos faz a força do Espiritismo, e é ao mesmo tempo a causa de sua tão rápida propagação. Enquanto a voz de um só homem, mesmo com o auxílio da imprensa, necessitaria de séculos para chegar aos ouvidos de todos, eis que milhares de vozes se fazem ouvir simultaneamente, em todos os pontos da Terra, para proclamar os mesmos princípios e os transmitir aos mais ignorantes e aos mais sábios, a fim de que ninguém seja deserdado. É uma vantagem de que não pôde gozar nenhuma das doutrinas aparecidas até hoje. Se, portanto, o Espiritismo é uma verdade, ele não teme nem a má vontade dos homens, nem as revoluções morais, nem as transformações físicas do globo, porque nenhuma dessas coisas pode atingir os Espíritos.
Mas não é esta a única vantagem que resulta dessa posição excepcional. O Espiritismo ainda encontra nela uma poderosa garantia contra os cismas que poderiam ser suscitados, quer pela ambição de alguns, quer pelas contradições de certos Espíritos. Essas contradições são certamente um escolho, mas carregam em si mesmas o remédio ao lado do mal.
Sabe-se que os Espíritos, em conseqüência das suas diferenças de capacidade, estão longe de possuir individualmente toda a verdade; que não é dado a todos penetrar certos mistérios; que o seu saber é proporcional à sua depuração; que os Espíritos vulgares não sabem mais do que os homens; que há, entre eles, como entre estes, presunçosos e falsos sábios, que crêem saber aquilo que não sabem; sistemáticos, que tomam suas próprias idéias pela verdade; enfim, que os Espíritos da ordem mais elevada, que são completamente desmaterializados, são os únicos libertos das idéias e das preocupações terrenas. Mas sabe-se também que os Espíritos embusteiros não têm escrúpulos para esconder-se atrás de nomes emprestados, a fim de fazerem aceitar suas utopias. Disso resulta que, para tudo o que está fora do ensino exclusivamente moral, as revelações que alguém possa obter são de caráter individual, sem autenticidade, e devem ser consideradas como opiniões pessoais deste ou daquele Espírito, sendo imprudência aceitá-las e propagá-las levianamente como verdades absolutas.
O primeiro controle é, sem contradita, o da razão, ao qual é necessário submeter, sem exceção, tudo o que vem dos Espíritos. Toda teoria em contradição manifesta com o bom senso, com uma lógica rigorosa, com os dados positivos que possuímos, por mais respeitável que seja o nome que a assine, deve ser rejeitada. Mas esse controle é incompleto para muitos casos, em virtude da insuficiência de conhecimentos de certas pessoas, e da tendência de muitos, de tomarem seu próprio juízo por único árbitro da verdade. Em tais casos, que fazem os homens que não confiam absolutamente em si mesmos? Aconselham-se com os outros, e a opinião da maioria lhes serve de guia. Assim deve ser no tocante ao ensino dos Espíritos, que nos fornecem por si mesmos os meios de controle.
A concordância no ensino dos Espíritos é portanto o seu melhor controle, mas é ainda necessário que ela se verifique em certas condições. A menos segura de todas é quando um médium interroga por si mesmo numerosos Espíritos sobre uma questão duvidosa. É claro que, se ele está sob o império de uma obsessão, ou se tem relações com um Espírito embusteiro, este Espírito pode dizer-lhe a mesma coisa sob nomes diferentes. Não há garantia suficiente, da mesma maneira, na concordância que se possa obter pelos médiuns de um mesmo centro, porque eles podem sofrer a mesma influência.
A única garantia segura do ensino dos Espíritos está na concordância das revelações feitas espontaneamente, através de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos lugares.
Compreende-se que não se trata aqui de comunicações relativas a interesses secundários, mas das que se referem aos próprios princípios da doutrina. A experiência prova que, quando um novo princípio deve ser revelado, ele é ensinado espontaneamente, ao mesmo tempo, em diferentes lugares, e de maneira idêntica, senão na forma, pelo menos quanto ao fundo. Se, portanto, apraz a um Espírito formular um sistema excêntrico, baseado em suas próprias idéias e fora da verdade, pode-se estar certo de que esse sistema ficará circunscrito, e cairá diante da unanimidade das instruções dadas por toda parte, como já mostraram números exemplos. É esta unanimidade que tem posto abaixo todos os sistemas parciais surgidos na origem do Espiritismo, quando cada qual explicava os fenômenos a seu modo, antes que se conhecessem as leis que regem as relações do mundo visível com o mundo invisível.
Esta é a base em que nos apoiamos, para formular um princípio da doutrina. Não é por concordar ele com as nossas idéias, que o damos como verdadeiro. Não nos colocamos, absolutamente, como árbitro supremo da verdade,e não dizemos a ninguém: "Crede em tal coisa, porque nós vo-la dizemos". Nossa opinião não é, aos nossos próprios olhos, mais do que uma opinião pessoal, que pode ser justa ou falsa, porque não somos mais infalíveis do que os outros. E não é também porque um princípio nos foi ensinado que o consideramos verdadeiro, mas porque ele recebeu a sanção da concordância.
Na nossa posição, recebendo as comunicações de cerca de mil centros espíritas sérios, espalhados pelos mais diversos pontos do globo, estamos em condições de ver quais os princípios sobre que essa concordância se estabelece. É esta observação que nos tem guiado até hoje, e é igualmente ela que nos guiará, através dos novos campos que o Espiritismo está convocado a explorar. É assim que, estudando atentamente as comunicações recebidas de diversos lugares, tanto da França como do exterior, reconhecemos, pela natureza toda especial das revelações, que há uma tendência para entrar numa nova via, e que chegou o momento de se dar um passo à frente. Essas revelações, formuladas às vezes com palavras veladas, passaram quase sempre despercebidas para muitos daqueles que as obtiveram, e muitos outros acreditaram tê-las recebido sozinhos. Tomadas isoladamente, elas seriam para nós sem valor; somente a coincidência lhes confere gravidade. Depois, quando chega o momento de publicá-las, cada um se lembrará de haver recebido instruções no mesmo sentido. É esse o movimento geral que observamos e estudamos, com a assistência dos nossos guias espirituais, e que nos ajuda a avaliar a oportunidade de fazermos uma coisa ou de nos abstermos.
Esse controle universal é uma garantia para a unidade futura do Espiritismo, e anulará todas as teorias contraditórias. É nele que, no futuro, se procurará o criterium da verdade. O que determinou o sucesso da doutrina formulada no O Livro dos Espíritos e no O Livro dos Médiuns, foi que, por toda parte, cada qual pode receber, diretamente dos Espíritos, a confirmação do que eles afirmavam. Se, de todas as partes, os Espíritos os contradissessem, esses livros teriam, após tão longo tempo, sofrido a sorte de todas as concepções fantásticas. O apoio mesmo da imprensa não os teria salvo do naufrágio, enquanto que, privados desse apoio, não deixaram de fazer rapidamente o seu caminho, porque tiveram o dos Espíritos, cuja boa vontade compensou, com vantagem, a má vontade dos homens. Assim acontecerá com todas as idéias emanadas dos Espíritos ou dos homens, que puderem suportar a prova desse controle, cujo poder ninguém pode contestar.
Suponhamos, portanto, que alguns Espíritos queiram ditar, com qualquer título, um livro de sentido contrário; suponhamos mesmo que com intenção hostil, e com o fim de desacreditar a doutrina, a male volência suscitasse comunicações apócrifas. Que influência poderiam ter esses escritos, se eles são desmentidos de todos os lados pelos Espíritos? É da adesão desses últimos que se precisa assegurar, antes de lançar um sistema em seu nome. Do sistema de um só, ao sistema de todos, há a distância da unidade ao infinito. Que podem, mesmo, todos os argumentos dos detratores contra a opinião das massas, quando milhões de vozes amigas, vindas do espaço, chegam de todas as partes do Universo, e no seio de cada família os repelem vivamente? A experiência já não confirmou a teoria, no tocante a este assunto? Que foi feito de todas essas publicações que deviam, segundo afirmavam, destruir o Espiritismo? Qual delas conseguiu, pelo menos, deter-lhe a marcha? Até hoje não se havia considerado a questão desse ponto de vista, sem dúvida um dos mais graves? Cada um contou consigo mesmo, sem contar com os Espíritos.
O princípio da concordância é ainda uma garantia contra as alterações que, em proveito próprio, pretendessem introduzir no Espiritismo as seitas que dele quisessem apoderar-se, acomodando-o à sua maneira. Quem quer que tentasse fazê-lo desviar de seu fim providencial fracassaria, pela bem simples razão de que os Espíritos, através da universalidade dos seus ensinos, farão cair toda modificação que se afaste da verdade.
Resulta de tudo isto uma verdade capital: é que quem desejasse atravessar-se na corrente de idéias estabelecida e sancionada, poderia provocar uma pequena perturbação local e momentânea, mas jamais dominar o conjunto, mesmo no presente, quanto menos no futuro.
E resulta mais, que as instruções dadas pelos Espíritos, sobre os pontos da doutrina ainda não esclarecidos, não teriam força de lei, enquanto permanecessem isoladas, só devendo, por conseguinte, ser aceita sob todas as reservas, a título de informações.
Daí a necessidade da maior prudência na sua publicação, e no caso de julgar-se que devem ser publicadas, só devem ser apresentadas como opiniões individuais, mais ou menos prováveis, mas tendo, em todo o caso, necessidade de confirmação. É esta confirmação que se deve esperar, antes de apresentar um princípio como verdade absoluta, se não se quiser ser acusado de leviandade ou de credulidade irrefletida.
Os Espíritos Superiores procedem, nas suas revelações, com extrema prudência. Só abordam as grandes questões da doutrina de maneira gradual, à medida que a inteligência se torna apta a compreender as verdades de uma ordem mais elevada, e que as circunstâncias são propícias para a emissão de uma idéia nova. Eis porque, desde o começo, eles não disseram tudo, e nem o disseram até agora, não cedendo jamais à impaciência de pessoas muito apressadas, que desejam colher os frutos antes de amadurecerem. Seria, pois, inútil, querer antecipar o tempo marcado pela Providência para cada coisa, porque então os Espíritos verdadeiramente sérios recusam-se positivamente a ajudar. Os Espíritos levianos, porém, pouco se incomodando com a verdade, a tudo respondem. É por essa razão que, sobre todas as questões prematuras, há sempre respostas contraditórias.
Os princípios acima não são o resultado de uma teoria pessoal, mas a forçosa conseqüência das condições em que os Espíritos se manifestam. É evidente que, se um Espírito diz uma coisa num lugar, enquanto milhões dizem o contrário por toda parte, a presunção de verdade não pode estar com aquele que ficou só, e nem aproximar-se da sua opinião, pois pretender que um só tenha razão, contra todos, seria tão ilógico de parte de um Espírito como de parte dos homens. Os Espíritos verdadeiramente sábios, quando não se sentem suficientemente esclarecidos sobre uma questão, não a resolvem jamais de maneira absoluta. Declaram tratar do assunto de acordo com a sua opinião pessoal, e aconselham esperar-se a confirmação.
Por maior, mais bela e justa que seja uma idéia, é impossível que reúna, desde o princípio, todas as opiniões. Os conflitos que dela resultam são a consequência inevitável do movimento que se processa, e são mesmo necessários, para melhor fazer ressaltar a verdade. É também útil que eles surjam no começo, para que as idéias falsas sejam mais rapidamente desgastadas. Os espíritas que revelam alguns temores devem ficar tranqüilos. Todas as pretensões isoladas cairão, pela força mesma das coisas, diante do grande e poderoso criterium do controle universal.
Não será pela opinião de um homem que se produzirá a união, mas pela unanimidade da voz dos Espíritos. Não será um homem, e muito menos nós que qualquer outro, que fundará a ortodoxia espírita. Nem será tampouco um Espírito, vindo impor-se a quem quer que seja. É a universalidade dos Espíritos, comunicando-se sobre toda a Terra, por ordem de Deus. Este é o caráter essencial da doutrina espírita, nisto está a sua força e a sua autoridade. Deus quis que a sua lei fosse assentada sobre uma base inabalável, e foi por isso que não a fez repousar sobre a cabeça frágil de um só.
É diante desse poderoso areópago, que nem conhece o conluio, nem as rivalidades ciumentas, nem o sectarismo, nem as divisões nacionais, que virão quebrar-se todas as oposições, todas as ambições, todas as pretensões à supremacia individual, que nós quebraríamos nós mesmos, se quiséssemos substituir esses decretos soberanos por nossas próprias idéias. Será ele somente que resolverá todas as questões litigiosas, que fará calar as dissidências e dará falta ou razão a quem de direito. Diante desse grandioso acordo de todas as vozes do céu, que pode a opinião de um homem ou de um Espírito? Menos que uma gota d'água que se perde no oceano, menos que a voz de uma criança abafada pela tempestade.
A opinião universal, eis portanto o juiz supremo, aquele que pronuncia em última instância. Ela se forma de todas as opiniões individuais. Se uma delas é verdadeira, tem na balança o seu peso relativo; se uma é falsa, não pode sobrepujar as outras. Nesse imenso concurso, as individualidades desaparecem, e eis aí um novo revés para o orgulho humano.
Esse conjunto harmonioso já se esboça; portanto, este século não passará antes que ele brilhe em todo o seu esplendor, de maneira a resolver todas as incertezas; porque daqui para diante vozes poderosas terão recebido a missão de se fazerem ouvir, para reunir os homens sob a mesma bandeira, uma vez que o campo esteja suficientemente preparado. Enquanto isso, aquele que flutuar entre dois sistemas opostos poderá observar em que sentido se forma a opinião geral: é o indício seguro do sentido em que se pronuncia a maioria dos Espíritos, dos diversos pontos sobre os quais se comunicam; é um sinal não menos seguro de qual dos dois sistemas predominará.
Entendimento do Tema
Instruções valiosas na introdução
O hábito de “pular” a introdução dos livros faz o leitor perder muitas pérolas instrutivas. A Introdução, Prefácio ou Apresentação de um livro são valiosos recursos de compreensão e não devem ser desprezados ou ignorados.
É o que ocorre, por exemplo, com o que está contido na Introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo. Nos subtítulos apresentados por Kardec, como Objetivo da Obra, Autoridade da Doutrina Espírita, Notícias Históricas e Sócrates e Platão, apresentados como precursores da ideia cristã e do Espiritismo, o leitor atento encontra farto material para estudos e reflexões, facilitando, como não poderia deixar de ser, o entendimento da obra em seu conjunto e mesmo os fundamentos do Espiritismo.
Ler o pensamento de Sócrates e Platão, por exemplo, no resumo selecionado por Kardec, traz ao leitor exata compreensão da conexão entre os ensinos trazidos à humanidade em diferentes épocas, antes e depois de Jesus, demonstrando com clareza a Lei de Amor que nos envolve a todos. Todavia, desejo deter-me num ponto da Introdução.
No extraordinário item II – Autoridade da Doutrina Espírita, que aborda a séria e muito útil questão do Controle Universal do Ensinamento dos Espíritos, indicando critério na análise e recepção de tudo o que vem dos Espíritos, vamos encontrar farto material para orientar nossas reflexões na aceitação ou rejeição das informações advindas do plano espiritual. Tratando-se de documento importantíssimo, norteador da prática espírita, é texto de estudo e consulta permanente, autêntico roteiro que garante estabilidade na prática espírita.
É exatamente desse texto que desejo destacar ao leitor.
Afirma o Codificador, exatamente baseando-se no critério estabelecido no texto todo, que peço ao leitor consultar para embasar o entendimento dos trechos abaixo selecionados:
“(...) as instruções dadas pelos Espíritos sobre os pontos da doutrina ainda não elucidados não seriam lei, porquanto ficariam isoladas; que elas não devem, por conseguinte, ser aceitas senão com todas as reservas e a título de informação. Daí a necessidade de se ter, na sua publicação, a maior prudência, e, no caso em que se acreditasse dever publicá-las, importaria não as apresentar senão como opiniões individuais, mais ou menos prováveis, mas tendo, em todos os casos, necessidade de confirmação. É esta confirmação que se precisa alcançar antes de se apresentar um princípio como verdade absoluta, se não se quer ser acusado de leviandade ou de credulidade irrefletida (...)”.
Peço ao leitor reler atentamente o trecho transcrito. Pensemos juntos na sua importância e gravidade. Pensemos na prudência recomendada pelo Codificador e no critério sugerido de tratar-se de opiniões individuais – quando tratar-se de pontos ainda não elucidados – e a extrema necessidade da confirmação antes de ser apresentada como verdadeira uma informação. Claro! Nada mais lógico.
Quantas confusões não são advindas pela simples falta de observação desse único trecho. Informações recebidas e precipitadamente apresentadas como verdadeiras ou como critérios já estabelecidos... É preciso prudência, muita prudência.
Voltemos a ler e a estudar a Introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo.
Nota do Autor:
utilizamos, na transcrição, a 365ª edição do IDE, tradução de Salvador Gentille.
Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.
Oração do Santo de Assis trazida no livro
Divaldo Pereira Franco pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda.
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Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
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