2014/05/18

Capítulo XXVII - Pedi e obtereis



Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Capítulo XXVII - Pedi e obtereis
Ventura da Prece
Evangelho no Lar para 19/05/ 2014 com início às 21 horas
Diariamente temos novos elementos em nosso grupo, por isso, esclarecemos que se você não desejar receber mais nossas mensagens, pedimos o favor de nos informar através do @ que a recebeu, respeitaremos a manifestação de vossos sentimentos e os respeitaremos promovendo a exclusão se seu e-mail de nossa lista.
Nota ; Amigos visto estar a substituir nosso Irmão Ananias, tomarei caminho de Evangelho por outro angulo e depois ele retornará a dar sequência a seu trabalho.
Prece Inicial

Jesus, Eu confio em Ti!

Porque te confundes e te agitas diante dos problemas da vida. Deixe que Eu cuide de todas as tuas coisas e tudo será melhor.
Quando você se entregar a mim, tudo se resolverá com tranqüilidade segundo meus desígnios. Não se desespere, não me dirija uma oração agitada, como se quisesse exigir o cumprimento dos seus desejos. Feche os olhos da alma e diga com calma: Jesus, eu confio em Ti.
Evite as preocupações e as angústias e os pensamentos sobre o que pode acontecer depois. Não bagunce os meus planos, querendo impor suas idéias. Deixa-me atuar com liberdade.
Se abandone confiadamente em Mim. Repouse em Mim e deixe em minhas mãos o seu futuro. Faça a sua parte e diga-me freqüentemente: Jesus, eu confio em Ti.
O que mais danos te causa são suas razões, suas próprias idéias, e você querer resolver as coisas da sua maneira.
Quando me disser: Jesus, eu confio em Ti, não seja como o paciente que pede ao médico que o cure, porque lhe sugere o modo de fazer.
Deixe se levar em Meus braços divinos, não tenha medo, EU TE AMO. Desejo apenas o seu bem, a sua evolução no caminho da Luz.
Se acredita que as coisas pioram ou se complicam, apesar da sua oração, siga confiando. Feche os olhos da alma e confie. Continue afirmando a toda hora: Jesus, eu confio em Ti.
Necessito das mãos livres para fazer a minha obra. Mesmo que a dor seja forte, a ponto de derramar lágrimas dos seus olhos; Eu estarei com você e com sua família em todos os momentos.
Afirme: Jesus, eu confio em Ti. Confia em Mim, abandone-se em Mim, jogue para Mim todas as suas angústias e durma tranqüilo.
Diga-me sempre: Jesus, eu confio em Ti, e verás acontecer grandes milagres. Eu te prometo por meu Amor a você, pois sempre confiarei em ti!.

3. Leitura do Evangelho
Ventura da Prece
Santo Agostinho
Paris, 1861

23. Vinde, todos vós que desejais crer. Acorrem os Espíritos celestes, e vêm anunciar-vos grandes coisas! Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para vos distribuir os seus benefícios. Homens incrédulos! Se soubésseis como a fé beneficia o coração, e leva a alma ao arrependimento e à prece! A prece. Ah! Como são tocantes as palavras que se desprendem dos lábios na hora da prece! Porque a prece é o orvalho divino, que suaviza o excessivo calor das paixões. Filha predileta da fé, leva-nos ao caminho que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, encontrai-vos com Deus; e para vós o mistério se desfaz, porque Ele se revela. Apóstolos do pensamento, a verdadeira vida se abre para vós! Vossa alma se liberta da matéria e se lança pelos mundos infinitos e etéreos, que a pobre Humanidade desconhece.
Marchai, marchai, pelos caminhos da prece, e ouvireis a voz dos Anjos! Que harmonia! Não são mais os ruídos confusos e as vozes gritantes da Terra. São as liras dos Arcanjos, as vozes doces e meigas dos Serafins, mais leves que as brisas da manhã, quando brincam nas ramagens dos vossos arvoredos. Com que alegria então marchais! Vossa linguagem terrena não poderá exprimir jamais essa ventura, que vos impregna por todos os poros, tão viva e refrescante é a fonte em que bebemos através da prece! Doces vozes, inebriantes perfumes, que a alma ouve e aspira, quando se lança, pela prece, a essas esferas desconhecidas e habitadas! São divinas todas as aspirações, quando livres dos desejos carnais. Vós também, como o Cristo, orai, carregando a vossa cruz para o Gólgota, para o vosso Calvário. Levai-a, e sentireis as doces emoções que lhe passavam pela alma, embora carregasse o madeiro infamante. Sim, porque ele ia morrer, mas para viver a vida celestial, na morada do Pai!

Entendimento do Tema

Modo de Orar

V. Monod
Bordeaux, 1862

22. O primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar o seu retorno à atividade diária, é a prece. Vós orais, quase todos, mas quão poucos sabem realmente orar! Que importam ao Senhor as frases que ligais maquinalmente uma às outras, porque já vos habituastes a repeti-las, porque é um dever que tendes de cumprir, e que vos pesa, como todo o dever?
A prece do cristão, do Espírita, principalmente, de qualquer culto que seja(1), deve ser feita no momento em que o Espírito retoma o jugo da carne, e deve elevar-se com humildade aos pés da Majestade Divina, mas também com profundeza, num impulso de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até esse dia. E de agradecimento, ainda, pela noite transcorrida, durante a qual lhe foi permitido, embora não guarde a lembrança, retornar junto aos amigos e aos guias, para nesse contato haurir novas forças e mais perseverança. Deve elevar-se humilde aos pés do Senhor, pedindo pela sua fraqueza, suplicando o seu amparo, a sua indulgência, a sua misericórdia. E deve ser profunda, porque é a vossa alma que deve elevar-se ao Criador, e que deve transfigurar-se, como Jesus no Tabor, para chegar até Ele, branca e radiante de esperança e de amor.
Vossa prece deve encerrar o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais realmente. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que abrevie as vossas provas, o que vos dê alegrias e riquezas. Pedi-lhe antes os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Evitai dizer, como o fazem muitos dentre vós: "Não vale a pena orar, porque Deus não me atende". O que pedis a Deus, na maioria das vezes? Já vos lembrastes de pedir a vossa melhoria moral? Oh, não, tão poucas vezes! O que vos lembrais de pedir é o sucesso para os vossos empreendimentos terrenos, e depois exclamais: "Deus não se preocupa conosco; se o fizesse, não haveria tantas injustiças!" Insensatos, ingratos! Se mergulhásseis no fundo da vossa consciência, quase sempre ali encontraríeis o motivo dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, para vos tornardes melhores, e vereis que torrentes de graças e consolações se derramarão sobre vós! (Ver cap. V, nº 4).
Deveis orar incessantemente, sem para isso procurardes o vosso oratório ou cairdes de joelhos nas praças públicas. A prece diária é o próprio cumprimento dos vossos deveres, mas dos vossos deveres sem exceção, de qualquer natureza que sejam. Não é um ato de amor para com o Senhor assistirdes os vossos irmãos numa necessidade qualquer, moral ou física? Não é um ato de reconhecimento a elevação do vosso pensamento a Ele, quando uma felicidade vos chega, quando evitais um acidente, ou mesmo quando uma simples contrariedade vos aflora à alma, e dizeis mentalmente: "Seja bendito o Senhor!"? Não é um ato de contrição, quando sentis que falistes, dizerdes humilde para o Supremo Juiz, mesmo que seja num rápido pensamento: "Perdoai-me Deus meu, pois que pequei (por orgulho, por egoísmo ou por falta de caridade); dai-me a força de não tornar a falir, e a coragem de reparar a minha falta"?
Isto independe das preces regulares da manhã e da noite, e dos dias consagrados, pois, como vedes a prece pode ser de todos os instantes, sem interromper os vossos afazeres; e até, pelo contrário, assim feita, ela os santifica. E não duvideis de que um só desses pensamentos, partindo do coração, é mais ouvido por vosso Pai celestial do que as longas preces repetidas por hábito, quase sempre sem um motivo imediato, apenas porque a hora convencional maquinalmente vos chama.
(1) Nos primeiros tempos, os adeptos do Espiritismo ainda permaneciam muitas vezes ligados às igrejas de que provinham. O mesmo aconteceu também com o Cristianismo dos primeiros tempos. (N. do T.)

Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento

Oração da Esperança

Senhor!
Os homens reúnem-se no mundo para pedir, reclamar, maldizer; legiões humanas devotadas à fé entregam-se para que as comandes; multidões sintonizam Contigo buscando servir-Te.
Permite-nos agora um espaço para a gratidão por estes dias de entendimento fraternal que vivemos na Casa que nos emprestastes para o planejamento das atividades evangélicas do futuro.
Como não estamos habituados a agradecer e louvar sem apresentar o rol das nossas súplicas permite-nos fazê-lo de forma diferente.
Quando quase todos pedem pelos infelizes, nós nos atreveremos a suplicar pelos infelicitadores; quando os corações suplicam em favor dos caídos, dos delinquentes, dos que se agridem, nós nos propomos a interferir em benefício dos que fomentam as quedas, os delitos e a violência; quando os pensamentos se voltam para interceder pelos esfaimados, os carentes, os desiludidos, nós nos encorajamos a formular nossas rogativas por aqueles que respondem por todos os erros que assolam a Terra, estabelecendo a miséria social, a falência moral e a derrocada nas rampas éticas do comportamento.
Não Te queremos pedir pelas vítimas de todos os matizes, senão, pelos seus algozes, os que entenebreceram os sentimentos, a consciência e a conduta, comprazendo-se, quais chacais sobre os cadáveres dos vencidos.
Tu que és o nosso Pastor e prometeste apoio a todas as ovelhas, tem misericórdia deles, os irmãos que se cegaram a si mesmos e, ensandecidos, ateiam as labaredas do ódio na Terra e fomentam as desgraças que dominam no Mundo.
Tu podes fazê-lo, Senhor, e é por isto que, em Te agradecendo todas as dádivas da paz que fruímos, não nos podemos esquecer desses que ardem nas labaredas cruéis da ignorância, alucinados pelos desequilíbrios que os tornam profundamente desditosos.
Retira dos nossos sentimentos de amor a cota melhor e canaliza-a para os irmãos enlouquecidos na volúpia do prazer, que enregelaram o coração longe dos sentimentos de humanidade e que terão que despertar, um dia, sob o látego da consciência que a ninguém poupa.
Porque já passamos, em épocas remotas, por estes caminhos, é que Te suplicamos por eles, os irmãos mais infelizes que desconhecem a própria desdita.
Quanto a nós, ensina-nos a não fruir de felicidade enquanto haja na Terra e na Pátria do Cruzeiro os que choram, os que se debatem nos desvãos da perturbação, e, consciente ou inconscientemente, Te negam a sabedoria, o amor e a condução de ternura como Pastor de nossas vidas.
Quando os Teus discípulos, aqui reunidos, encerramos esta etapa, damo-nos as mãos, e, emocionados, repetimos como os mártires do passado: - Ave Cristo! Em Tuas mãos depositamos nossas vidas, para que delas faças o que Te aprouver, sem nos consultar o que queremos, porque só Tu sabes o que é de melhor para nós.
Filhos da alma: que vos abençoe o Pai de Misericórdia e que Jesus permaneça conosco são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.


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Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
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