Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Evangelho no Lar para 05/01/ 2015 com início às 21 horas
Capitulo I- NÃO VIM DESTRUIR A LEI
As Três Revelações: Moisés, Cristo e o Espiritismo
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
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O Grupo de Evangelho do lar, envia para todas vossas Familias um Novo Ano repleto de paz , amor, saúde e alegria.
Prece Inicial
Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
a dar sem olhar a quem;
a servir sem perguntar até quando;
a sofrer sem magoar seja a quem for;
a progredir sem perder a simplicidade;
a semear o bem sem pensar nos resultados;
a desculpar sem condições;
a marchar para frente sem contar os obstáculos;
a ver sem malícia;
a escutar sem corromper os assuntos;
a falar sem ferir;
a compreender o próximo sem exigir entendimento;
a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.
Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.
Amem em Jesus
Emmanuel
3. Leitura do Evangelho
As Três Revelações: Moisés, Cristo e o Espiritismo
1 – Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, até que não se cumpra tudo quanto está na lei, até o último jota e o último ponto. (Mateus, V: 17- 18)
MOISÉS
2 – Há duas partes Distintas na lei mosaica: a de Deus, promulgada sobre o Monte Sinal, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. Uma é invariável, a outra é apropriada aos costumes e ao caráter do povo, e se modifica com o tempo.
A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
I – Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás deuses estrangeiros diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa que haja nas águas debaixo da terra. Não adorarás nem lhes darás culto.
II – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
III – Lembra-te de santificar o dia de sábado.
IV – Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.
V – Não matarás.
VI – Não cometerás adultério.
VII – Não furtarás.
VIII – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
IX – Não desejarás a mulher do próximo.
X – Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença.
Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino. Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter pelo temor um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha de combater abusos arraigados e preconceitos adquiridos durante a servidão do Egito. Para dar autoridade às leis, ele teve de lhes atribuir uma origem divina, como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A Autoridade do homem devia apoiar-se sobre a autoridade de Deus. Mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, em que o senso moral e o sentimento de uma estranha justiça estavam ainda pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que havia estabelecido em seus mandamentos: “não matarás” e “não farás mal ao teu próximo”, não poderia contradizer-se, ao fazer do extermínio um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter essencialmente transitório.
CRISTO
3 – Jesus não veio destruir a lei, o que quer dizer: a lei de Deus. Ele veio cumpri-la, ou seja: desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens. Eis porque encontramos nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constitui a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés propriamente ditas, ele, pelo contrário, as modificou profundamente, no fundo e na forma. Combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não podia fazê-las passar por uma reforma mais radical do que as reduzindo a estas palavras: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”, e ao acrescentar: “Esta é toda a lei e os profetas”.
Por estas palavras: “O céu e a terra não passarão, enquanto não se cumprir até o último jota”, Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida, ou seja, que fosse praticada sobre toda a terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas conseqüências. Pois de que serviria estabelecer essa lei, se ela tivesse de ficar como privilégio de alguns homens ou mesmo de um só povo? Todos os homens, sendo filhos de Deus, são, sem distinções, objetos da mesma solicitude.
4 – Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra. Ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado o seu advento. Sua autoridade decorria da natureza excepcional do seu Espírito e da natureza divina da sua missão. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas no Reino dos Céus, ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá, os meios de se reconciliarem com Deus, e os advertir sobre a marcha das coisas futuras, para o cumprimento dos destinos humanos. Não obstante, ele não disse tudo, e sobre muitos pontos limitou-se a lançar o germe de verdades que ele mesmo declarou não poderem ser então compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos claros, de maneira que, para entender o sentido oculto de certas palavras, era preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem dar-nos a chave. Essas ideias não podiam surgir antes de um certo grau de amadurecimento do espírito humano. A ciência devia contribuir poderosamente para o aparecimento e o desenvolvimento dessas ideias. Era preciso, pois, dar tempo à ciência para progredir.
O ESPIRITISMO
5 – O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. Ele nos mostra esse mundo, não mais como sobrenatural, mas, pelo contrário, como uma das forças vivas e incessantemente atuantes da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então incompreendidos, e por essa razão rejeitados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo se refere em muitas circunstâncias, e é por isso que muitas coisas que ele disse ficaram ininteligíveis ou foram falsamente interpretadas. O Espiritismo é a chave que nos ajuda a tudo explicar com facilidade.
6 – A lei do Antigo Testamento está personificada em Moisés, a do Novo Testamento, no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus. Mas não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado, não por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do céu, em todas as partes da Terra e por inumerável multidão de intermediários. Trata-se, de qualquer maneira, de uns seres coletivos, compreendendo o conjunto dos seres do mundo espiritual, cada qual trazendo aos homens o tributo de suas luzes, para fazê-los conhecer esse mundo e a sorte que nele os espera.
7 – Da mesma maneira que disse o Cristo: “Eu não venho destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento”. Também diz o Espiritismo: “Eu não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe cumprimento”. Ele nada ensina contrário ao ensinamento do Cristo, mas o desenvolve, completa e explica, em termos claros para todos, o que foi dito sob forma alegórica. Ele vem cumprir, na época predita, o que o Cristo anunciou, e preparar o cumprimento das coisas futuras. Ele é, portanto, obra do Cristo, que o preside, assim como preside ao que igualmente anunciou: a regeneração que se opera e que prepara o Reino de Deus sobre a Terra.
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Entendimento do Tema
Moisés. Cristianismo. Espiritismo
A Humanidade recebeu no decorrer da história Três Revelações Divinas: os ensinamentos de Moisés, do Cristo e do Espiritismo, no texto que se segue apresentamos um resumo destas três revelações.
Ponto de Vista Geral
Revelação: Re + velar (velar = Latim “Velum”) Tirar o véu, por a nu, figuradamente descobrir, fazer conhecer uma coisa secreta ou escondida.
E de forma mais geral ainda: qualquer idéia nova que nos põe a par daquilo que não sabemos. O caráter de qualquer revelação deve ser a verdade.
Ponto de Vista Religioso: A revelação diz respeito mais particularmente às coisas espirituais que o Homem não pode descobrir por meio de seus próprios sentido, sendo que o conhecimento lhe á dado por Deus ou por seus mensageiros (Profetas, Messias ou Missionários).
Ponto de Vista Científico: Investigações da Ciência que nos fazem conhecer fenômenos e leis da Natureza, que antes desconhecíamos.
As Três Revelações1ª Revelação: Moisés
Moisés foi a primeira revelação. Na sua Lei há duas partes distintas: A Lei de Deus, recebida mediunicamente no Monte Sinai e a Civil ou Disciplinar, apropriada aos costumes e ao caráter do povo.
Modifica-se com o tempo. Para imprimir autoridade às suas leis, Moisés atribuiu-lhes origem divina. A autoridade do Homem precisa apoiar-se na autoridade de Deus.
Algumas das leis civis ou disciplinares de Moisés: “Olho por olho, dente por dente” – “Amareis o vosso próximo e odiareis o vosso inimigo”.
2ª Revelação – O Cristianismo
Depois de Moisés e antes do aparecimento de Jesus, na Galiléia, surgiu a palavra dos profetas por todos os cantos da Palestina. As profecias anunciavam a chaga do Messias Salvador do Mundo.
Em Mateus, V: 17-18, encontramos a proposta do Cristo: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; cumprimento. Porque em verdade vos digo que o céu e a terra não passarão, até que não se cumpra tudo quanto está na lei, até o último Jota e o último Ponto”.
Jesus chama Deus de Pai. Totalmente diferente do Deus de Moisés, vingativo e impiedoso, o Deus de Jesus é clemente, soberanamente justo e bom. Jesus acrescenta à revelação de Moisés, a vida futura, o amor ao inimigo e a necessidade do perdão; e dá como condição única de salvação: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao vosso próximo como a vós mesmos”.
3ª Revelação – O Espiritismo
As manifestações dos Espíritos com os encarnados são de todos os tempos e de todos os países.
É, portanto, impossível fixar uma data para as primeiras aparições de uma força inteligente exterior, de maior ou menor elevação, influindo nas relações humanas. Esses fenômenos espíritas, porém, foram sempre esporádicos, mal interpretados, e a partir de um determinado momento, causadores de perseguições religiosas.
Foi somente em meados do século 19, que as manifestações espíritas se tornaram ostensivas, sistemáticas, públicas e repetidas, abalando os incrédulos, acordando consciências e tomando o aspecto de uma invasão organizada. O fato, porém, é que o Espiritismo, como doutrina, surgiu no mundo a 18 de abril de 1857, data em que apareceram nas livrarias de Paris os primeiros volumes de “O Livro dos Espíritos”.
O Espiritismo é a Terceira das Grandes Revelações, ao mesmo tempo em que o Consolador prometido por Jesus. Eis alguns pontos que confirmam essa afirmativa:
1 – O fato de o Homem poder comunicar-se com os Espíritos traz consequências da mais alta gravidade: é um mundo novo que nos é revelado e é o mais importante de todos os mundos, porque todos os Homens, sem exceção, terão de voltar a ele.
2 – O conhecimento de tal fato causa profunda modificação nos hábitos e no caráter das pessoas, influindo sobre as relações sociais.
3 – Essa revolução não se limita a um só povo, atingindo todas as classes, nacionalidades, cultos, etc. Confirma, explica e desenvolve o que Cristo disse e fez. Não mais uma idéia vaga ou imprecisa da vida futura, mas uma revelação consistente do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço.
4 – Sabe que a alma progride incessantemente através de uma série de existências sucessivas, até atingir o grau de perfeição que se aproxima de Deus; explica racionalmente a palavra de Jesus, deturpada por vários sistemas religiosos, que lhes deram características essencialmente mundanas.
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Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.
Oração do Santo de Assis trazida no livro
Divaldo Pereira Franco pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda.
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Lá encontrarão os temas já divulgados e toda a programação para Fevereiro de 2.013.
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
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Victor Passos - Orientador
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