2015/10/18

Fazer O Bem Sem Ostentação



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Evangelho no Lar para   19/10/ 2015 com início às 21 horas

Capítulo 13 – QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA
  • Fazer O Bem Sem Ostentação
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Iluminação

Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra.
Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Amem em Jesus

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3. Leitura

Fazer O Bem Sem Ostentação

1 – Guardai-vos, não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis a recompensa da mão de vosso Pai, que está nos Céus. Quando, pois, dás a esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como praticam os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados dos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas quando dás a esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola fique escondida, e teu Pai, que vê o que fazes em segredo, te pagará. (Mateus, VI: 1-4).
           2 – E depois que Jesus desceu do monte, foi muita a gente do povo que o seguiu. E eis que, vindo um leproso, o adorava dizendo: Se tu queres, Senhor, bem me podes limpar. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: Pois eu quero; fica limpo. E logo ficou limpa toda a sua lepra. Então lhe disse Jesus: Vê, não o digas a alguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote, e faze a oferta que ordenou Moisés, para lhes servir de testemunho a eles. (Mateus, VIII: 1-4).
           3 – Fazer o bem sem ostentação tem grande mérito. Esconder a mão que dá é ainda mais meritório, é o sinal incontestável de uma grande superioridade moral. Porque, para ver as coisas de mais alto que o vulgo, é necessário fazer abstração da vida presente e identificar-se com a vida futura. É necessário, numa palavra, colocar-se acima da humanidade, para renunciar à satisfação do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que preza mais a aprovação dos homens que a de Deus, prova que tem mais fé nos homens que em Deus, e que a vida presente é para ele mais do que a vida futura, ou até mesmo que não crê na vida futura.. Se ele diz o contrário, age, entretanto, como se não acreditasse no que diz.
           Quantos há que só fazem um benefício com a esperança de que o beneficiado o proclame sobre os telhados; que darão uma grande soma à luz do dia, mas escondido não dariam sequer uma moeda! Foi por isso que Jesus disse: “Os que fazem o bem com ostentação já receberam a sua recompensa”. Com efeito, aquele que busca a sua glorificação na Terra, pelo bem que faz, já se pagou a si mesmo. Deus não lhe deve nada; só lhe resta a receber a punição do seu orgulho.
           Quem a mão esquerda não saiba o que faz a direita é uma figura que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se existe a modéstia real, também existe a falsa modéstia, o simulacro da modéstia, pois há pessoas que escondem a mão, tendo o cuidado de deixar perceber que o fazem. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados pelos homens, que não lhes acontecerá perante Deus? Eles também já receberam as suas recompensa na Terra. Foram vistos; estão satisfeitos de terem sido vistos; é tudo quanto terão.
           Qual será então a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre o beneficiado, que lhe exige de qualquer maneira testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição ao exaltar o preço dos sacrifícios que suportou por ele? Oh!, para esse, não há nem mesmo a recompensa terrena, porque está privado da doce satisfação de ouvir bendizerem o seu nome, o que é um primeiro castigo para o seu orgulho. As lágrimas que estanca, em proveito da sua vaidade, em lugar de subirem ao céu, recaem sobre o coração do aflito para ulcerá-lo. O bem que faz não lhe aproveita, desde que o censura, porque todo benefício exprobrado é moeda alterada que perdeu o valor.
           O benefício sem ostentação tem duplo mérito: além da caridade material, constitui caridade moral, pois contorna a suscetibilidade do beneficiado, fazendo-o aceitar o obséquio sem lhe ferir o amor próprio e salvaguardando a sua dignidade humana, pois há quem aceite um serviço mas recuse a esmola. Converter um serviço em esmola, pela maneira por que é prestado, é humilhar o que o recebe, e há sempre orgulho e maldade em humilhar a alguém. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e habilidosa para dissimular o benefício e evitar até as menores possibilidades de melindre, porque todo choque moral aumenta o sofrimento provocado pela necessidade. Ela sabe encontrar palavras doces e afáveis, que põe o beneficiado à vontade diante do benfeitor, enquanto a caridade orgulhosa o humilha. O sublime da verdadeira generosidade está em saber o benfeitor inverter os papéis, encontrando um meio de parecer ele mesmo agradecido àquele a quem presta o serviço. Eis o que querem dizer estas palavras: Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita.

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Comentário

FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO
“Guardai-vos, não façais as vossas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis a recompensa da mão de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, derdes esmola, não façais tocar a trombeta diante de vós, como praticam os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados dos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa.
Mas, quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita; para que a vossa esmola fique escondida, e vosso Pai, que vê o que fazeis em segredo, vos recompensará.” (Mateus, VI: 1 a 4)

“E depois que Jesus desceu do monte, uma multidão o seguiu; E eis que vindo um leproso, o adorava, dizendo: Se tu queres, Senhor, bem me podes limpar. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: Pois eu quero; fica limpo. E logo ficou limpa toda a sua lepra .
Então lhe disse Jesus: Vê, não o digas a ninguém; mas, vai, mostra-te aos sacerdotes, e faze a oferta que ordenou Moisés, para lhes servir de testemunho a eles. (Mateus, VIII:1a4)

Allan Kardec cita mais uma vez, a necessidade de fazer-se abstração da vida presente, identificando-se com o futuro, para ver e apreender as coisas espirituais.

Para quem vê a vida do nascimento à morte, porque fazer o bem às escondidas? Até como exemplo de caridade, de bondade, para ser imitado, deve-se mostrar o bem que se faz. Ele quer ser reconhecido, pelos seus contemporâneos, como um homem bom, que auxilia quem precisa. Ao ser assim conhecido e aplaudido, já obtém a sua recompensa, como afirmou Jesus, no texto acima, uma vez que nada espera além da morte.

Para o espiritualista, em geral, aquele que aceita a continuidade da vida para a alma, independentemente, da morte do corpo, percebe a necessidade de fazer o bem sem esperar o aplauso dos homens, porque espera o aplauso, a recompensa de Deus, nesta ou na outra vida, cuja Lei Maior é a do Amor.

Para o espírita, que aceita o processo evolutivo do espírito, através das reencarnações, a fim de se aperfeiçoar, continuamente, até atingir a perfeição, esses ensinos de Jesus se constituem em meta a ser perseguida, porque quem assim age, espontaneamente, sem qualquer sentimento de vaidade, de orgulho, de ambição, já demonstra uma grande superioridade moral, não importando o rótulo religioso, ou os títulos que possua.

O que o espírita quer ou deve querer é desenvolver todas as potencialidades divinas que possui, como todos os seres vivos, compreendendo, pois, a necessidade de um inter-relacionamento fraternal como um meio de fazer esse desenvolvimento espiritual.

A certeza da continuidade da vida após a morte leva o homem a desprender-se dos valores materiais, colocando-os como instrumento para a evolução do Espírito imortal, que deve sempre fazer o bem, sem esperar qualquer reconhecimento, porque tem consciência de que faz apenas o que lhe cabe fazer, como filho de Deus que é.

Assim, em um mundo de expiações e de provas, o exercício de fazer o bem sem ostentação, pelo prazer de fazê-lo, se constitui para o homem uma necessidade, a fim de desenvolver o amor dentro de si, que é a meta evolutiva dessa humanidade.

Allan Kardec alerta sobre a falsa modéstia no ato de auxiliar o outro, lembrando que há pessoas que escondem a mão, como disse Jesus, mas “tendo o cuidado de deixar perceber que o fazem.” Esses também já recebem , na hora , a recompensa: foram vistos.

Alerta também sobre o que faz pesar seus benefícios sobre o beneficiado. Quantos ajudam, mas cobram o auxílio, através de imposições de atitudes e ou de ações, exaltando os sacrifícios que fazem ou suportam.

Esse comportamento, que é bastante comum, demonstra o quanto está o homem distante de fazer o bem pelo bem. Vemos isso em pais reclamando dos ou aos filhos, o que fizeram para eles, quando pequenos, vemos esposos também cobrando atitudes em troca do que fazem ou fizeram, amigo se afastando porque não recebeu do outro as atenções das quais se julga merecedor...

Afirma Kardec: “Para esse, não há nem mesmo a recompensa terrena, porque está privado da doce satisfação de ouvir bendizerem o seu nome...” “...O bem que faz não lhe aproveita, desde que o censura, porque todo benefício exprobrado é moeda alterada que perdeu o valor.”

Quem faz o bem, reclamando, lamentando, censurando, não recebe recompensa, visto que não se apercebe dos benefícios que poderia usufruir em seu favor, na benção da oportunidade de exercitar as qualificações nobres da alma, o prazer de servir, de ajudar alguém, de desfazer antipatias e inimizades, conquistando um amigo para toda a eternidade, etc.

“O benefício sem ostentação tem duplo mérito: além da caridade material, constitui caridade moral, pois contorna a suscetibilidade do beneficiado, fazendo-o aceitar o obséquio sem lhe ferir o amor-próprio e salvaguardando a sua dignidade humana, pois há quem aceita um serviço, mas recusa a esmola.

Converter um serviço em esmola, pela maneira por que é prestado, é humilhar o que o recebe, e há sempre orgulho e maldade em humilhar a alguém.

A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e habilidosa para dissimular o benefício e evitar até as menores possibilidades de melindre, porque todo choque moral aumenta o sofrimento provocado pela necessidade.

Ela sabe encontrar palavras doces e afáveis, que põem o beneficiado à vontade, enquanto a caridade orgulhosa o humilha.

O sublime da verdadeira generosidade está em saber o benfeitor inverter os papéis, encontrando um meio de parecer ele mesmo agradecido àquele a quem presta o serviço.

Eis o que querem dizer estas palavras: Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita.”

Alguém poderia escrever melhor do que o fez nosso mestre Kardec? Que ele receba a nossa eterna gratidão por essa sublime explicação.


Mensagem

Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada
célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de
meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não
existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,
micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse
no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede
recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a
própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a
imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as
posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o
meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da
cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua
vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em
seu mundo íntimo.

Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,
as flores do caminho,
os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -

Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Postado por Santo Andre Expansão às Segunda-feira, Agosto,05, 2013Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
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