Evangelho no Lar para 29/08/ 2016 com início às 21 horas
- CAP. V - Bem Aventurados os Aflitos
- II – O Mal E O Remédio
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Iluminação
Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra.
Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Amem em Jesus
3. Leitura.
II – O Mal E O Remédio
SANTO AGOSTINHO
Paris, 1863
19 – Vossa terra é por acaso um lugar de alegrias, um paraíso de delicias? A voz do profeta não soa ainda aos vossos ouvidos? Não clamou ele que haveria choro e ranger de dentes para os que nascessem neste vale de dores? Vós que nele viestes viver, esperai portanto lágrimas ardentes e penas amargas, e quanto mais agudas e profundas forem as vossas dores, voltai os olhos ao céu e bendizei ao Senhor, por vos ter querido provar! Oh, homens! Não reconhecereis o poder de vosso Senhor, senão quando ele curar as chagas de vosso corpo e encher os vossos dias de beatitude e de alegria? Não reconhecereis o seu amor, senão quando ele adornar vosso corpo com todas as glórias, e lhe der o seu brilho e o seu alvor? Imitai aquele que vos foi dado para exemplo. Chegado ao último degrau da abjeção e da miséria, estendido sobre um monturo, ele clamou a Deus: “Senhor! Conheci todas as alegrias da opulência, e vós me reduzistes a mais profunda miséria! Graças, graças, meu Deus, por tendes querido provar o vosso servo”! Até quando os vossos olhos só alcançarão os horizontes marcados pela morte? Quando, enfim, vossa alma quererá lançar-se além dos limites do túmulo? Mas ainda que tivésseis de sofrer uma vida inteira, que seria isso, ao lado da eternidade de glória reservada àquele que houver suportado a prova com fé, amor e resignação? Procurai, pois, a consolação para os vossos males no futuro que Deus vos prepara, e vós, os que mais sofreis, julgar-vos-eis os bem-aventurados da Terra.
Com desencarnados, quando vagáveis no espaço, escolhestes as vossas prova, porque vos consideráveis bastantes fortes para suportá-la. Por que murmurais agora? Vós que pedistes a fortuna e a glória, o fizestes para sustentar a luta com a tentação e vencê-la. Vós, que pedistes para lutar de alma e corpo contra o mal moral e físico; sabíeis que quanto mais forte fosse a prova, mais gloriosa seria a vitória, e que, se saísseis triunfantes, mesmo que vossa carne fosse lançada sobre um monturo, na ocasião da morte, ela deixaria escapar uma alma esplendente de alvura, purificada pelo batismo da expiação e do sofrimento.
Que remédios, pois, poderíamos dar aos que foram atingidos por obsessões cruéis e males pungentes? Um só é infalível: a fé, voltar os olhos para o céu. Se, no auge de vossos mais cruéis sofrimentos, cantardes em louvor ao Senhor, o anjo de vossa guarda vos mostrará o símbolo da salvação e o lugar que devereis ocupar um dia. A fé é o remédio certo para o sofrimento. Ela aponta sempre os horizontes do infinito, ante os quais se esvaem os poucos dias de sombras do presente. Não mais nos pergunteis, portanto, qual o remédio que curará tal úlcera ou tal chaga, esta tentação ou aquela prova. Lembrai-vos de que aquele que crê se fortalece com o remédio da fé, e aquele que duvida um segundo da sua eficácia é punido, na mesma hora, porque sente imediatamente as angústias pungentes da aflição.
O Senhor pôs o seu selo em todos os que crêem nele. Cristo vos disse que a fé transporta montanhas. Eu vos digo que aquele que sofre e que tiver a fé como apoio, será colocado sob a sua proteção e não sofrerá mais. Os momentos mais dolorosos serão para ele como as primeiras notas de alegria da eternidade. Sua alma se desprenderá de tal maneira de seu corpo, que, enquanto este se torcer em convulsões, ela pairará nas regiões celestes, cantando com os anjos os hinos de reconhecimento e de glória ao Senhor.
Felizes os que sofrem e choram! Que suas almas se alegrem, porque serão atendidas por Deus.
Comentário
Doloroso remédio
Uma casa miserável, num lugar onde quase todas são assim, no meio do sofrimento econômico-social intenso, e no meio destes, também, o sofrimento moral.
Nossa equipe adentrou aquela casa para visitar um bebê de quatro meses. Lá, a mãe encontrava-se num estado de desequilíbrio emocional intenso, simplesmente porque o bebê havia engasgado. É pessoa, a mãe, portadora de doença psiquiátrica grave, e o juiz da Vara da Família já lhe tinha retirado quatro filhos anteriores, ficamos sabendo. O pai, de comportamento difícil, agressivo, violento e usuário de drogas.
Naquele dia, ao fazermos a visita, o pai estava lúcido e é ele que está cuidando do filho, porque a mãe realmente não tem condição emocional alguma para isso. O pai queixou-se de que não pode se ausentar de casa por nenhum instante desde que o bebê saiu da internação hospitalar, porque simplesmente ela entra em desespero, não sabe o que fazer com a criança.
Ela repetia mesmo: “Eu não sei cuidar, não consigo”, completamente em desequilíbrio.
O bebê, com microcefalia, ou seja, cabeça muito pequena, epiléptico, usava sonda nasogástrica, porque, aos quatro meses, ainda não aprendeu a sugar.
A despeito de todas essas dificuldades, quando olhamos, verificamos o olhar. Que olhos lindos, cheios de vida, ainda não comprometidos em sua expressão, demonstrando lucidez no olhar, apesar da microcefalia e da epilepsia! Os cílios, magníficos, enormes, sobressaindo, mais altos do que as sobrancelhas!
Naquela família... chances de sobrevivência difíceis, chance de recuperação mais difícil ainda. Ouvimos que o juiz tinha ficado na dúvida se punha a criança numa Casa Abrigo ou se a deixaria com a família. Optou pela segunda situação. Até quando, não sabemos.
Um leigo teria problemas para entender tais coisas. Ao vermos tudo aquilo, pensamos, porém, na justiça da reencarnação. Uma escolha do Espírito? Uma imposição? Uma necessidade?, pois nada ocorre por acaso.
Na questão 132 de “O Livro dos Espíritos”, vemos a resposta dada por eles a Kardec, de que a encarnação é-nos dada com a finalidade de alcançarmos a perfeição. Para uns, é expiação, para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm os indivíduos de sofrer todas as vicissitudes da existência corporal.
Na questão 133-a, ensinam que as aflições da vida são, muitas vezes, a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos.
Na questão 258, comentam que é o próprio Espírito que escolhe o gênero de provas por que há de passar, e nisso consiste o seu livre-arbítrio. Dando ao Espírito a liberdade de escolha, Deus lhe deixa a responsabilidade de seus atos e suas consequências.
Na questão 264, dizem que o Espírito escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa. Uns impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação a que podem dar lugar, pelas paixões inferiores que uma e outro desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão que sustentar no contato com o vício.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo V, na comunicação “O Mal e o Remédio”, Santo Agostinho comenta: “No estado de desencarnados, quando planáveis no espaço, escolhestes vossa prova porque vos acreditastes bastante fortes para suportá-la; por que reclamar nessa hora? ... Vós que pedistes lutar de corpo e alma contra o mal moral e físico, é porque sabíeis que quanto mais a prova seria dura, tanto mais a vitória seria gloriosa, e que se dela saísseis triunfantes, devesse vossa carne ser lançada sobre um monturo, em sua morte, ela deixaria escapar uma alma brilhante de brancura e tornada pura pelo batismo da expiação e do sofrimento...”
Delfine de Girardin, nesse mesmo capítulo, em “A Infelicidade Real”, comenta que “a infelicidade é a alegria, é o prazer, é a fama, é a agitação vã, é a louca satisfação da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem sobre seu futuro; a infelicidade é o ópio do esquecimento que reclamais ardentemente... Que o Espiritismo vos esclareça, pois, e recoloque em sua verdadeira luz a verdade e o erro, tão estranhamente desfigurados pela vossa cegueira!”
O Espiritismo nos esclarece, sim, a entendermos casos como o dessa família que aqui colocamos.
Tranquilizemos os nossos pensamentos ante as dores e sofrimentos inenarráveis do mundo, deixemos a compaixão nos atingir e olhemos o nosso próximo com o sentimento com que gostaríamos que nos olhassem perguntando a nós mesmos: O que Deus gostaria que fizéssemos para diminuirmos essa dor, esse sofrimento? O que está em nosso alcance fazer para que sejamos um bálsamo a diminuir a amargura, a dor, um remédio para consolar as aflições?
Tal pensamento desperta a generosidade. A compaixão faz esse sentimento vir à tona e a ação no bem é um dever para aquele que tem a consciência lúcida. Façamos, pois, o que pudermos para auxiliar com amor aqueles que padecem.
Mensagem
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada
célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de
meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não
existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,
micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse
no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede
recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a
própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a
imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as
posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o
meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da
cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua
vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em
seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Deus eterna Bondade
"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,
as flores do caminho,
os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Postado por Santo Andre Expansão às Segunda-feira, Agosto,05, 2013Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
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