Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Evangelho no Lar para 30/01/ 2017 com início às 21 horas
Capítulo 5 – BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
- VII – A Verdadeira Desgraça
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Senhor Jesus,
Amado Mestre e Comandante da Terra
O Senhor seja louvado!
Somos devedores do passado e trabalhadores da última hora.
Rogamos humildemente, Senhor
Pela inferioridade que nos caracteriza,
Que nos ajude a ficar livre de toda sorte de tentações,
Que não nos deixe sucumbir às tentações carnais e financeiras,
Que não nos permita ceder a ira e ao ódio, ao egoísmo e a luxúria,
Que nos livre da vaidade e do orgulho destruidor, e que nos ensine a praticar a caridade e o perdão sob a esfinge do amor incondicional.
Senhor,
Que nos seja possível vibrar na tua freqüência,
Para que as nossas preces ultrapassem as ondas pesadas da inferioridade
E avancem sobre o espaço sideral, rompendo as formas-pensamentos negativas, alcançando as hostes celestiais onde habitas, Senhor!
Sabemos que somente a prática do amor incondicional é que pode nos levar a ti, Senhor, e que exercer o bem nos fará suportar e ajudar na transição planetária em curso.
Senhor!
Buscamos a renovação constante na oração, porque cremos que renovar a fé, na certeza de um futuro cada dia melhor,
Nos ajuda a cumprir a parte que nos cabe nessa etapa evolutiva.
Assim, Senhor,
Pleno de tua bondade,
Não fraquejamos na esperança,
Não nos desviaremos das instruções abençoadas da doutrina consoladora e pela tua misericórdia,
Continuaremos a receber o teu auxílio e dos seus enviados, na inspiração necessária para o nosso culto que agora iniciamos.
Beneficiando aos presentes e aos ausentes, encarnados e desencarnados, sentimo-nos abençoados pela teu infinito amor.
Obrigado Senhor!
Assim seja.
3. Leitura do Evangelho
VII – A Verdadeira Desgraça
DELPHINE DE GIRARDIN
Paris, 1861
24 – Todos falam da desgraça, todos a experimentaram e julgam conhecer o seu caráter múltiplo. Venho dizer-vos, porém, que quase todos se enganam, pois a verdadeira desgraça não é, de maneira alguma, aquilo que os homens, ou seja, os desgraçados, supõem. Eles a vêem na miséria, na lareira sem fogo, no credor impaciente, no berço vazio do anjo que antes sorria, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e coração partido, na angústia da traição, na privação do orgulhoso que desejava vestir-se de púrpura e esconde sua nudez nos farrapos da vaidade. Tudo isso, e muitas outras coisas ainda, chamam-se desgraça, na linguagem humana. Sim, realmente são a desgraça, para aqueles que nada vêem além do presente. Mas a verdadeira desgraça está mais nas conseqüências de uma coisa do que na própria coisa.
Dizei-me se o mais feliz acontecimento do momento, que traz funestas conseqüências, não é, na realidade, mais desgraçado que aquele inicialmente aborrecido, que acaba por produzir o bem? Dizei-me se a tempestade, que despedaça as árvores, mas purifica a atmosfera, dissipando os miasmas insalubres que poderiam causar a morte, não é antes uma felicidade que uma desgraça?
Para julgar uma coisa, é necessário, portanto, ver-lhe as conseqüências. É assim que, para julgar o que é realmente feliz ou desgraçado para o homem, é necessário transportar-se para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se manifestam. Ora, tudo aquilo que ele chama desgraça, de acordo com a sua visão, cessa com a vida e tem sua compensação na vida futura.
Vou revelar-vos a desgraça sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais, com todas as forças de vossas almas iludidas. A desgraça é a alegria, o prazer, a fama, a fútil inquietação, a louca satisfação da vaidade, que asfixiam a consciência, oprimem o pensamento, confundem o homem quanto ao seu futuro. A desgraça enfim, é o ópio do esquecimento, que buscais com o mais ardente desejo.
Tendes esperanças, vós que chorais! Tremei, vós que rides, porque tendes o corpo satisfeito! Não se pode enganar a Deus: ninguém escapa ao destino. As provas, credoras, mais impiedosas que a malta que vos acossa na miséria, espreitam o vosso repouso ilusório, para vos mergulhar de súbito na agonia da verdadeira desgraça, daquela que surpreende a alma enlanguescida pela indiferença e o egoísmo.
Que o Espiritismo vos esclareça, portanto, e restabeleça sob a verdadeira luz da verdade e o erro, tão estranhamente desfigurados pela vossa cegueira. Então, agireis como bravos soldados que, longe de fugir ao perigo, preferem a luta nos combates arriscados, à paz que não oferece nem glória nem progresso. Que importa ao soldado perder as armas, o equipamento e a farda na refrega, contanto que saia vitorioso e coberto de glória? Que importa, àquele que tem fé no porvir, deixar a vida no campo de batalha, sua fortuna e sua veste carnal, contanto que sua alma possa entrar, radiosa, no reino celeste?
Entendimento do Tema
A Verdadeira Desgraça
SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Considerações Iniciais. 3. Verdade e Erro: 3.1. Conhecimento como Relação; 3.2. A Verdade; 3.3. O Erro. 4. Caracterização da Desgraça: 4.1. Miséria; 4.2. Flagelos Destruidores; 4.3. Atentados à Vida. 5. A Visão Espírita: 5.1. Ato e Conseqüência; 5.2. Vida Futura; 5.3. Verdadeira Desgraça. 6. Conclusão. 7. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÇÃO
O que se entende por desgraça? A miséria é uma desgraça? Qual a verdadeira desgraça? Qual a orientação dos Espíritos superiores? A nossa maneira de pensar diverge muito da deles? Para tratar do assunto, desenvolvemos algumas idéias sobre o problema da verdade e do erro, a caracterização da desgraça e a desgraça sob a visão espírita.
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Desgraça significa desdita, infortúnio, infelicidade, caso triste, lastimável. Acontecimento funesto. Calamidade.
O tema – A Verdadeira Desgraça – foi extraído do item 24 do capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em que são tratados os problemas da aflição humana e suas conseqüências, tanto nesta com em outras existências.
Se existe a verdadeira desgraça haverá também a falsa. Sobre esta sentença, o Espírito Delphine de Girardin tece alguns comentários. Acha ele que os homens de uma maneira geral enganam-se acerca da infelicidade, pois a vêm no fogão sem lume, no credor ameaçador, no berço vazio do anjo que sorria, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e de coração partido, na angústia da traição, na nudez do orgulhoso que gostaria de se cobrir de púrpura etc. Eles se esquecem de que toda a ação humana deve ser vista pela sua conseqüência e não por ela em si mesma.
Analisemos, então, os tópicos propostos em nossa introdução.
3. VERDADE E ERRO
3.1. CONHECIMENTO COMO RELAÇÃO
O conhecimento é definido como uma relação entre o sujeito e o objeto, o observador e a coisa observada. O que a mente capta da realidade não é falso nem verdadeiro. Ela simplesmente capta. Por isso é que se diz: "A realidade é o que é. Ela não é nem falsa e nem verdadeira; falsos ou verdadeiros só podem ser os nossos juízos acerca da mesma".
3.2. A VERDADE
A verdade – como uma relação entre o sujeito e o objeto – mostra que há uma perfeita correspondência entre a coisa observada e a imagem que o observador faz dela. Olhamos para uma cadeira. Essa "cadeira-forma" penetra-nos pelos olhos e vai até o centro de nossa percepção. Se dela voltarmos com a idéia de uma cadeira, podemos dizer que estamos de posse da verdade, ou seja, conseguimos refletir fielmente o objeto em nossa mente.
3.3. O ERRO
O erro é a não conformação do juízo com o objeto. Há muitas fontes de erro: confundir os meios com os fins, ver o todo pela parte, ficar preso ao consenso etc. O preconceito, que é um conceito formado antecipadamente, também é um erro. A ilusão de ótica mostra-nos como somos facilmente enganados pela forma como os objetos nos são apresentados. Uma vara reta, quando colocada na água, parece torta. Sabemos que ela é reta, mas parece torta. Quando lemos, temos a impressão que os olhos deslizam sobre as letras, mas quando os movimentos dos olhos são analisados por sensores mecânicos, verificamos que eles não deslizam suavemente, porém aos saltos.
4. CARACTERIZAÇÃO DA DESGRAÇA
4.1. MISÉRIA
A miséria é um estado habitual de privação de bens supérfluos, de bens necessários à condição social e de bens necessários à vida. Há muitos seres humanos que não têm o mínimo de recursos para a sua sobrevivência e acabam morrendo de inanição. A ONU e outros órgãos mundiais tentam minimizar o problema, mas ele parece sempre aumentar. Muitos desses miseráveis moram em favelas, debaixo de pontes, no alto dos morros etc.
Visitando esses recintos, alguns em condições subumanas, pensamos logo na injustiça de Deus. Mas será que há injustiça? Por que uns vivem na opulência e outros na miséria? Onde encontrar a resposta? Se interpretarmos o fato apenas pelo ângulo material, não iremos muito longe; analisando-o, porém, com as luzes da reencarnação, obteremos uma imagem mais acurada, e uma melhor compreensão da vida. O princípio da reencarnação mostra-nos que precisamos passar tanto pela prova da pobreza quanto pela prova da riqueza. Se hoje somos pobres é porque já fomos ricos no passado ou seremos no futuro.
4.2. FLAGELOS DESTRUIDORES
Os furacões e os terremotos são uma espécie de infelicidade. De tanto vê-los veiculados em nos meios de comunicação social, pensamos que Deus está se esquecendo da raça humana. Os cientistas procuram as suas causas. Alguns chegam a apontar que os furacões, que têm causado pânico nos Estados Unidos, são conseqüências do aquecimento global do Planeta. Do ponto de vista pessoal, porém, esses flagelos são considerados como desgraças, porque ao tirarem a vida de um parente e mesmo de um amigo, acabam nos entristecendo e nos magoando. Do ponto de vista espiritual, os flagelos são úteis, porque fazem a humanidade progredir mais rapidamente. Chamamos flagelo do nosso ponto de vista pessoal, mas esses transtornos são necessários para fazerem que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.
4.3. ATENTADOS À VIDA
Guerras, atentados terroristas e assassinatos fazem parte do rol das desgraças humanas. A diferença com relação aos flagelos naturais é que elas podem ser evitadas pelo ser humano. E se isso se proliferam no seio da sociedade é porque o egoísmo está acima das ações virtuosas da caridade e da humildade.
Esses fatos sociais aumentam o medo, a insegurança e o mal-estar. Sentimo-nos fracos para lutar contra o poder que os domina. Com isso, ficamos tristes e um sentimento de impotência nos envolve todo o ser. Mais uma vez estamos pintando o mundo de forma desgraçada.
5. A VISÃO ESPÍRITA
5.1. ATO E CONSEQUÊNCIA
Os Espíritos superiores orientam-nos para que não olhemos os fatos em si mesmos, mas pelas suas conseqüências. Se a conseqüência for boa é porque o ato também o foi, embora no princípio não o pareça. Observe as tempestades que assolam as cidades e os campos. Enquanto elas estão se processando, estamos reclamando e nos rebelando contra a vontade divina. Depois que ela passa, verificamos que estamos respirando melhor, que houve um saneamento no planeta. Somente aí é que começamos ver o lado bom daquela destruição transitória.
5.2. VIDA FUTURA
O espiritismo vem nos esclarecer que a vida corpórea é uma breve passagem por este mundo de provas e expiações, cujo objetivo é o aperfeiçoamento da alma. Assim sendo, em qualquer de nossas ações nunca deveríamos perder de vista a vida futura, ou seja, o que nos aguarda o outro da vida. Pergunta-se: estamos providenciando para o futuro ou apenas para as necessidades diárias? Muitas vezes, para conseguir vantagens materiais, saqueamos, matamos e traímos. Esquecemo-nos de que todos esses fatos são registrados em nossa consciência. Como nela está escrita a Lei de Deus, a vida futura pode se tornar um mar de lágrimas em vez de uma beatitude interior. De acordo com os princípios da Doutrina Espírita, não há céu e nem inferno, pois aonde formos levaremos conosco o teor daquilo que praticamos, quer seja bom ou ruim. Se bom, teremos as recompensa do bem; se mal, as recompensas do mal.
5.3. VERDADEIRA DESGRAÇA
Os Espíritos superiores afirmam que a verdadeira desgraça é a alegria, a fama, o prazer e a vã agitação. Como entender? É que essas ações fazem calar a consciência, roubando-nos o tempo que poderia estar sendo mais bem aproveitado no incremento de nossa evolução espiritual. A infelicidade é o ópio do esquecimento que reclamamos diariamente. É preciso, pois, olhar tudo de uma forma invertida, a fim de que possamos captar a verdade por detrás dos fatos.
6. CONCLUSÃO
Saibamos agradecer as injunções de nosso caminho. Se julgarmos que a nossa desgraça é maior que a dos nossos vizinhos, façamos um visita a um hospital, a uma prisão e veremos que a nossa dor não é tão grande quanto parece.
7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.
Sérgio Biagi Gregório
Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.
Oração do Santo de Assis trazida no livro
Divaldo Pereira Franco pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda.
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Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
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Victor Passos - Orientador
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