2018/03/10

A vida de Jesus - Contexto Histórico



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Evangelho no Lar para   12/03/ 2018 com início às 21 horas
  • A vida de Jesus - Contexto Histórico

Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
Paz e luz em vossos lares
Prece Inicial

Iluminação

Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra.
Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Amem em Jesus

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Leitura.

A vida de Jesus - Contexto Histórico


No livro Boa Nova, o Espírito Humberto de Campos nos faz o seguinte relato sobre o período que antecedeu a vinda do Mestre até nós:
Os historiadores do Império Romano sempre observaram com espanto os profundos contrastes na gloriosa época de Augusto.
Caio Júlio César Otávio chegara ao poder, (...), por uma série de acontecimentos felizes.(...)
Uma nova era principiara com aquele jovem enérgico e magnânimo. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonia e de júbilo, depois de guerras seculares e tenebrosas.(...)
(...) A paisagem gloriosa de Roma jamais reunira tão grande número de inteligências. É nessa época que surgem Virgílio, Horácio, Ovídio, Salústio , Tito Lívio e Mecenas, (...)
É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a esfera do Cristo se aproximava da terra, numa vibração profunda de amor e de beleza. Acercavam-se de Roma e do mundo não mais Espíritos belicosos, como Alexandre ou Aníbal, porém outros que se vestiriam dos andrajos dos pescadores, para servirem de base indestrutível aos eternos ensinos do Cordeiro. Emergiram nos fluidos do planeta os que preparariam a vinda do Senhor e os que se transformam em seguidores humildes e imortais dos seus passos divinos.(...)
Entre esses Espíritos, destaca-se a iluminada figura de Maria de Nazaré, que aceitou do Plano Maior da Vida a missão de ser a mãe daquele que o mundo conheceria como o “Salvador”.
Qualquer narrativa em torno da incomparável personalidade de Jesus, ou da evocação dos seus feitos insuperáveis, não pode prescindir de uma análise, superficial que seja, da terra onde ele viveu e do povo que a habitava.
Somente assim, se poderá compreender a posição por Ele assumida ante as transitórias governanças política e religiosa então vigentes, características desse povo sofredor, destemido e temente a Deus, que vivia num verdadeiro oásis de monoteísmo, situado num imenso deserto de politeísmo, no qual se desenvolveram as civilizações da antigüidade.
A Palestina, que literalmente significa “terra dos filisteus”, está encravada entre o Mediterrâneo, o Líbano, o deserto da Síria, na região denominada Oriente Próximo. Inicialmente, a sua localização geográfica a punha na encruzilhada das grandes e indispensáveis rotas comerciais, que levaram, na Ásia Menor, do Egito, à Mesopotâmia e à Arábia.
Graças a isso, experimentou sucessivas invasões dos egípcios, mesopotâmicos, persas e, por fim, dos romanos, que a destroçaram por largos séculos.
Pelos acontecimentos históricos que ali tiveram lugar, foi denominada como “Terra Santa” face às ocorrências bíblicas que lhe deram notoriedade, unindo fatos e revelações humanas, como espirituais, igualmente por se tornar o lugar de nascimento de Jesus.
A Judéia e os hebreus ofereciam todos os requisitos para o sucesso da missão salvacionista de Jesus. O Velho Testamento sempre considerou o povo judeu como eleito para o advento do Messias prometido.
Com o nascimento do menino Jesus, há como que uma comunhão direta do céu com a terra.
Esse é um momento especial de sua missão ininterrupta. Nasce e cresce no seio de um povo e de uma raça que sempre se caracterizou pela crença no Deus único e que já havia merecido a presença de adiantados Espíritos preocupados em reafirmar ao povo antigas crenças no seu Deus, fé inabalável, transmitindo-lhe adiantada legislação de ordem moral e civil e constantes advertências através do profetismo.
Desde seu aparecimento na Terra, até sua volta aos Páramos Celestes, Jesus, o Cristo anunciado e esperado durante séculos, ensinou aos homens as leis de Deus, usando diferentes métodos e formas, mas especialmente através da exemplificação.
Seu nascimento na manjedoura, nos diz Emmanuel: assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes.[1] Seu crescimento, no seio da família é exemplo de obediência aos pais; sua sabedoria já é destaque aos doze anos, e aos trinta inicia publicamente sua missão, que se desenvolve por três anos; e nos momentos derradeiros dá mostra de submissão aos desígnios do Pai, aceitando uma crucificação injusta e infamante, como a nos definir que, se quisermos ressurgir como Espíritos em glória, temos que aceitar o momento difícil e solitário da crucificação.
Ainda durante a sua vida terrena, mostra o poder e o amor de Deus, o criador de todas as coisas, e, que amar ao próximo como a si mesmo é o maior de todos os mandamentos.
Com sua autoridade incontestável, mostra o sentido exato das leis divinas, contrariando usos e costumes do povo hebreu, quando estes não estavam de acordo com o objetivo maior da vida.
Seu poder e domínio sobre a matéria visível e sobre os fluidos são continuamente evidenciados nas mais diferentes curas de cegos paralíticos e de variadas doenças físicas. Sua hierarquia espiritual é incontestável ao expulsar demônios (espíritos rebeldes), curar possessos, e ao impor respeito e autoridade moral a legiões de espíritos inferiores, maus e perseguidores. Seus métodos de ensino e transferência de conhecimentos são modernamente conhecidos como os mais eficazes nos campos psicológico e didático, utiliza o exemplo, a palavra, os fenômenos e os elementos da natureza. Sua linguagem é apropriada aos ouvintes e às circunstâncias. A parábola e as experiências mais conhecidas de todos são continuamente utilizadas em suas prédicas. Demonstrou que o importante não era vencer no mundo, mas vencer o mundo. Estar aqui, mas sem ser daqui.
Sua mensagem, como enviado de Deus, imortalizou-se para beneficiar toda a Humanidade. Ao contrário dos valores vivenciados pelos homens, sua força extraordinária é constituída pela bondade, pela humildade, pela paciência , pelo amor e pela fé absoluta no Poder Supremo.
Em lugar de amigos poderosos, recrutou homens simples, sinceros e humildes, com os quais contou para universalizar sua mensagem. Assim continua a falar, através do seu Evangelho de amor, aos discípulos de ontem e de hoje, aos mansos, aos que têm puro o coração, aos misericordiosos e aos pacificadores.
Para a generalidade dos estudiosos, o Cristo permanece tão somente situado na história, modificando o curso dos acontecimentos políticos do mundo; para a maioria dos teólogos, é simples objeto de estudo, nas letras sagradas, imprimindo novo rumo às interpretações da fé; para os filósofos, é o centro de polêmicas infindáveis; e para a multidão dos crentes inertes, é o benfeitor providencial nas crises inquietantes da vida comum
Todavia, quando o homem percebe a grandeza da “Boa Nova”, compreende que o Mestre não é apenas o legislador da crença, o reformador da civilização, o condutor do raciocínio ou o doador de facilidades terrestres, mas também, acima de tudo, o renovador da vida de cada um..


[1]   “A Caminho da Luz”, pág. 105

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Comentário

Fatos extraordinários da vida de Jesus


Desde o princípio dos tempos, o homem classifica como extraordinário ou milagroso, fatos que ele ainda não tem como explicar. Etimologicamente, a palavra milagre significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente. No sentido teológico, é uma derrogação das leis da natureza.
Quando o véu que cobre o mistério é levantado em nome da ciência, o que era milagroso passa à conta de fato natural. Desde que um acontecimento possa ser reproduzido pela experimentação ou por qualquer outro método, deixa de possuir caráter sobrenatural.
Os milagres relatados no Evangelho, na sua maioria pertencem à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma.
Jesus, assim, não praticou milagres que não pudessem ser explicados racionalmente.
Em conclusão, podemos afirmar que não há milagres no sentido comum do termo, na acepção vulgar da palavra, porque tudo o que acontece é decorrente das leis eternas da criação, leis perfeitas e imutáveis, e Jesus na sua alta categoria espiritual, jamais iria derrogar leis; muito pelo contrário, quanto maior a evolução de um Espírito, maior é sua obediência à vontade do Pai.
Ele mesmo nos afirmou: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra. (João, 4: 34)
Enumeramos a seguir alguns fatos tidos como miraculosos que, explicados à luz da Ciência Espírita, são facilmente compreendidos:

A Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém

E quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou então Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos.(...) E indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara, trouxeram a jumenta e o jumentinho (...) (Mateus, 21: 1, 2, 6 e 7)
Nada apresentam de surpreendentes estes fatos, desde que se conheça o poder da dupla vista e a causa muito natural dessa faculdade. Jesus a possuía em grau elevado, e pode-se dizer que ela constituía o seu estado normal, conforme o atesta grande números de atos de sua vida, os quais hoje têm a explicá-los os fenômenos magnéticos e o espiritismo.
A Pesca Milagrosa (Lucas, 5: 1 a 7), A Vocação de Pedro, André, Tiago, João e Mateus (Mateus, 4: 9 e 18 a 22) igualmente se explicam pela dupla vista e acuidade do pensamento. Jesus não produziu peixes onde não os havia; ele os viu, com a vista da alma. Quando chama a si Pedro, André, Tiago, João e Mateus, é que lhes conhecia as disposições íntimas e sabia que eles o acompanhariam e que eram capazes de desempenhar a missão que tencionava confiar-lhes.

Cura dum Cego de Nascença

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar(...) Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi pois, e lavou-se, e voltou vendo. (João, 9: 1 a 4, 6 e 7)
Notamos nesta passagem que os discípulos do Senhor já tinham, mesmo que errônea, uma idéia da reencarnação. Segundo Jesus, essa não era uma cegueira expiatória, mas fazia parte de um processo reencarnatório em bases de cooperação, para que se cumprisse o poder dado por Deus a Jesus. (Trataremos melhor este assunto, quando falarmos a respeito da Reencarnação)
Convém que eu faça as obras(...), enquanto é dia, a noite vem, quando ninguém pode trabalhar(...). Interpretadas ao pé da letra, estas palavras de Jesus são incoerentes. Jesus tinha poder para curar em qualquer hora, seja de dia ou de noite. O que Ele queria dizer com isto é que, se não quisermos sofrer as conseqüências das ações indevidas, temos que deixar Ele atuar em nós, enquanto é dia, ou seja, enquanto há possibilidade; porque a partir do momento em que agimos mal através do nosso livre-arbítrio, nos vinculamos a uma reação dolorosa que pode ser qualificada como noite, e noite escura de muitas trevas.
Quanto ao meio empregado para a sua cura, evidentemente aquela espécie de lama feita com saliva e terra nenhuma virtude podia encerrar, a não ser pela ação do fluido curativo de que fora impregnada. É assim que as mais insignificantes substâncias, como a água, por exemplo, podem adquirir qualidades poderosas e efetivas, sob a ação do fluido espiritual ou magnético, ao qual elas servem de veículo ou, se quiserem, de reservatório.

Ressurreições:

A filha de Jairo (Marcos, 5: 21 a 43) e o filho da viúva de Naim (Lucas, 7: 11 a 17)
Contrário seria às leis da Natureza e, portanto, milagroso, o fato de voltar à vida corpórea um indivíduo que se achasse realmente morto. Ora, não há mister se recorra a essa ordem de fatos, para ter-se a explicação das ressurreições que Jesus operou.
Se, mesmo na atualidade, as aparências enganam por vezes os profissionais, quão mais freqüentes não haviam de ser os acidentes daquela natureza, num país onde nenhuma precaução se tomava contra eles e onde o sepultamento era imediato. É , pois, de todo ponto provável que, nos dois casos acima, apenas síncope ou letargia houvesse. O próprio Jesus declara positivamente, com relação à filha de Jairo: “Esta menina – disse ele – não está morta, mas dorme”.
Dado o poder fluídico que ele possuía, nada de espantoso há em que esse fluido vivificante, acionado por uma vontade forte, haja reanimado os sentidos em torpor; que haja mesmo feito voltar ao corpo o Espírito, prestes a abandoná-lo, uma vez que o laço perispirítico ainda não se rompera definitivamente. Para os homens daquela época, que consideravam morto o indivíduo desde que deixara de respirar, havia ressurreição em casos tais; mas, o que na realidade havia era cura e não ressurreição, na acepção legítima do termo.
Aconselhamos a todos a leitura do capítulo XV do livro “A Gênese” de Kardec, de onde transcrevemos parte do texto acima.
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Mensagem

Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada
célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de
meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não
existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,
micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse
no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede
recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a
própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a
imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as
posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o
meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da
cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua
vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em
seu mundo íntimo.

Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,
as flores do caminho,
os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -

Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Por uma Humanização Evangedlizadora no Mundo
Victor Passos

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