2018/06/17

SERVIR A DEUS E A MAMON



  

Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Capítulo 16 – SERVIR A DEUS E A MAMON

Utilidade Providencial da Fortuna

Evangelho no Lar para 18/06/ 2018 com início às 21 horas
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
Diariamente temos novos elementos em nosso grupo, por isso, esclarecemos que se você não desejar receber mais nossas mensagens, pedimos o favor de nos informar através do @ que a recebeu, respeitaremos a manifestação de vossos sentimentos e os respeitaremos promovendo a exclusão se seu e-mail de nossa lista.
Prece Inicial
Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
a dar sem olhar a quem;
a servir sem perguntar até quando;
a sofrer sem magoar seja a quem for;
a progredir sem perder a simplicidade;
a semear o bem sem pensar nos resultados;
a desculpar sem condições;
a marchar para frente sem contar os obstáculos;
a ver sem malícia;
a escutar sem corromper os assuntos;
a falar sem ferir;
a compreender o próximo sem exigir entendimento;
a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.
Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.
Amem em Jesus
Emmanuel
3. Leitura do Evangelho

Utilidade Providencial da Fortuna

7 – Se a riqueza tivesse de ser um obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, como se poderia inferir de certas expressões de Jesus, interpretadas segundo a letra e não  segundo o espírito? Deus, que a distribui, teria posto nas mãos de alguns um instrumento fatal de perdição, o que repugna à razão. A riqueza é, sem dúvida, uma prova mais arriscada, mais perigosa que a miséria, em virtude das excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço que mais poderosamente liga o homem a Terra e desvia os seus pensamentos do céu. Produz tamanha vertigem, que vemos quase sempre os que passam da miséria à fortuna esquecerem-se rapidamente da sua antiga posição, bem como dos seus companheiros, dos que os ajudaram, tornando-se insensíveis, egoístas e fúteis. Mas, por tornar o caminho mais difícil, não se segue que o torne inviável, e não possa vir a ser um meio de salvação nas mãos do que a sabe utilizar, como certos venenos que restabelecem a saúde, quando empregados a propósito e com discernimento.
           Quando Jesus disse ao moço que interrogava sobre os meios de atingir a vida eterna: “Desfaz-te de todos os bens, e segue-me”, não pretendia estabelecer como princípio absoluto que cada um devia despojar-se do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço, mas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, julgava-se quite com a lei, porque havia observado certos mandamentos, e no entanto recusava à idéia de abandonar os seus bens; seu desejo de obter a vida eterna não ia até esse sacrifício.
           A proposição que Jesus lhe fazia era uma prova decisiva, para por às claras o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um padrão de homem honesto, segundo o mundo, não prejudicar a ninguém, não maldizer o próximo, não ser frívolo, nem orgulhoso, honrar ao pai e a mãe. Mas não tinha a verdadeira caridade, pois a sua virtude não chegava até à abnegação. Eis o que Jesus quis demonstrar. Era uma aplicação do princípio: Fora da caridade não há salvação.
           A consequência daquelas palavras, tomadas na sua mais rigorosa acepção, seria a abolição da fortuna, como prejudicial à felicidade futura e como fonte de incontáveis males terrenos; e isso seria também a condenação do trabalho, que a pode proporcionar. Consequência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem, e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é uma lei de Deus.
           Se a riqueza é a fonte de muitos males, se excita tantas más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos ater-nos, mas o homem que dela abusa, como abusa de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que poderia ser-lhe mais útil, o que é uma consequência do estado de inferioridade do mundo terreno. Se a riqueza só tivesse de produzir o mal, Deus não a teria posto na Terra. Cabe ao homem transformá-la em fonte do bem. Se ela não é uma causa imediata do progresso moral, é, sem contestação, um poderoso elemento do progresso intelectual.
           O homem, com efeito, tem por missão trabalhar pela melhoria material do globo. Deve desbravá-lo, saneá-lo, dispô-lo para um dia receber toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população, que cresce sem cessar, deve aumentar a produção. Se a produção de uma região for insuficiente, precisa ir buscá-la noutra. Por isso mesmo, as relações de povo a povo tornam-se uma necessidade, e para facilitá-las é forçoso destruir os obstáculos materiais que os separam, tornar mais rápidas as comunicações. Para os trabalhos das gerações, que se realizam através dos séculos, o homem teve de extrair materiais das próprias entranhas da terra. Procurou na ciência os meios de executá-los mais rápida e seguramente; mas, para fazê-lo, necessitava de recursos: a própria necessidade o levou a produzir a riqueza, como o havia feito descobrir a ciência. A atividade exigida por esses trabalhos lhe aumenta e desenvolve a inteligência. Essa inteligência, que ele a princípio concentra na satisfação de suas necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. A riqueza, portanto, sendo o primeiro meio de execução, sem ela não haveria grandes trabalhos, nem atividade, nem estímulo, nem pesquisas: com razão, pois, é considerada elemento de progresso.
Entendimento do Tema

Utilidade providencial da riqueza
A afirmação de Jesus quando ensinou que “é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico se salvar” tem sido mal interpretada pelos homens.
Alguns julgam que toda pessoa abastada está, pela afirmação do Mestre, irremediavelmente perdida. Assim não entendia Jesus. Quando Ele foi convidado a visitar a casa de Zaqueu, o publicano, considerado, na época, um homem de posses, disse ao morador: “hoje entrou a salvação nesta casa”.  
Em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, livro de autoria de Allan Kardec (Cap. XVI, item 7), encontramos importante ensinamento sobre o tema: “Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que repugna à razão”.
É verdade que a riqueza, para quem não sabe usá-la para o bem, é um obstáculo para a felicidade futura do Espírito. Para muitos ela facilita o orgulho e o egoísmo, vez que o dinheiro é capaz de abrir uma imensidão de portas.  
Mas os bens materiais não podem ser vistos como um mal em si mesmos. Precisamos deles para manter o nosso corpo, que é material também. Precisamos deles para conseguir condições dignas de vida. Aqueles que amealharam grandes quantidades de bens materiais podem, neste sentido, produzir muito em favor dos menos favorecidos. O que se exige é a sabedoria para utilizar a riqueza. E nisto, aliás, é que reside a dificuldade que pesa sobre os ombros dos ricos.
Lemos com alegria o artigo publicado anos atrás na Folha de S. Paulo por Luciano Mendes de Almeida, sob o título “A Mágica dos Pequenos Gestos”. Ele expressa com absoluta correção o que é possível fazer com a riqueza: ...“há, no entanto, uma cooperação pessoal, familiar e comunitária que é fundamental e não pode faltar para o encaminhamento de uma solução definitiva do problema da desigualdade e da injustiça social. Trata-se de uma atitude interior a cada pessoa na compreensão das exigências da cidadania e, mais ainda, da fraternidade cristã. É o compromisso  com a promoção dos outros. Precisamos vencer o individualismo doentio e a busca de vantagens só para os próprios familiares e amigos e abrir-nos a uma atitude humanitária que se estenda a todos, a começar pelos mais necessitados... Se cada um de nós souber partilhar com os outros o que recebemos de Deus, não faltará nada para ninguém. São gestos modestos e discretos de auxílio ao próximo. Quem tem mais partilha mais. A mágica não está apenas na rápida e maravilhosa multiplicação do atendimento aos necessitados, mas na progressiva transformação do nosso modo de agir. Vamos, então, aprender que a solução dos graves problemas sociais começa pela conversão de nossas atitudes. A sociedade, já nesta Terra, será não só justa, mas feliz. É isto que Jesus Cristo nos ensinou: a alegria maior é a de quem dá (Atos, 20, 35)”.
Os argumentos aqui transcritos estão em perfeita consonância com o pensamento espírita. Os bens que possuímos não nos pertencem. São apenas empréstimos que Deus nos concede para com eles realizarmos o bem em favor da humanidade. Não é fácil pensar nos outros quando temos em excesso. Aliás, nunca achamos que temos muito. Sempre queremos mais. O outro, na miséria, na exclusão, quase sempre fica esperando. Como a passagem do camelo pela agulha é tormentosa, poucos são os ricos que despertam para esta realidade. Poucos são, ademais, os que se consideram ricos. Destes, é insignificante o número daqueles que se propõem a trabalhar no sentido de minorar a desgraça alheia. Daí por que poucos são também os que alcançam o Reino, como dizia Jesus. É preciso despertar e descobrir nossas riquezas, que são muitas. A partir delas, aspergir bênçãos, aprendendo a repartir.  
Quando todos vestirem este pensamento e trabalharem nesse sentido, teremos, sem sombra de dúvidas, exterminado a miséria e o sofrimento da face da Terra.              


Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.
Oração do Santo de Assis trazida no livro
Divaldo Pereira Franco pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda.
Acessem nosso Blog - http://santoandreevangelhodolar.blogspot.com/ ,
Lá encontrarão os temas já divulgados e toda a programação para Fevereiro de 2.013.
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
Nossas ferramentas de comunicação, associem-se ao nosso Grupo e Blog:
Acessem nossos links abaixo que encontrarão lá os temas.
Nosso Grupo – http://groups.yahoo.com/group/evangelhodolar/
Nosso Blog –http://santoandreevangelhodolar.blogspot.com/
Caso não queira mais receber esse tipo de e-mail, por favor, escrevam para:
Orientador- Victor Passos
                  Manuel Altino

Sem comentários:

Enviar um comentário

Destaque desta Semana

BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO

     Evangelho no Lar para   01/08/ 2016 com início às 21 horas Mistérios Ocultos Aos Sábios E Prudentes Capítulo 7 – BEM-AVENTURADO...