Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Capítulo 18 – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
Evangelho no Lar para 17/05/ 2021 com início às 21 horas
Prece Inicial
Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
a dar sem olhar a quem;
a servir sem perguntar até quando;
a sofrer sem magoar seja a quem for;
a progredir sem perder a simplicidade;
a semear o bem sem pensar nos resultados;
a desculpar sem condições;
a marchar para frente sem contar os obstáculos;
a ver sem malícia;
a escutar sem corromper os assuntos;
a falar sem ferir;
a compreender o próximo sem exigir entendimento;
a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa
de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim
como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.
Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente,
aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.
Amem em Jesus
Emmanuel
3. Leitura do Evangelho
Parábola da Festa de Núpcias
1 – E respondendo Jesus, lhes tornou a falar segunda
vez em parábolas, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante
a um rei, que desejando fazer as bodas a seu filho, mandou
os seus servos a chamar os convidados para a bodas, mas
eles recusaram ir. Enviou de novo outros servos, com este recado aos convidados: Eis
aqui tenho preparado o meu banquete, os meus touros e os animais cevados estão
já mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas. Mas eles desprezaram o convite, e se foram,
um para a sua casa de campo, outro para o seu tráfico. Outros porém, lançaram mão
dos servos que ele enviara, e depois de os haverem ultrajado, os mataram. Mas o rei,
tendo ouvido isto, se irou; e tendo feito marchar seus exércitos, acabou com
aqueles homicidas,
e pôs fogo à sua cidade. Então disse aos seus servos: As bodas com efeito
estão aparelhadas, mas os que foram convidados não foram dignos de se acharem
no banquete.
Ide pois às saídas das ruas, e a quantos achardes, convidai-os para as bodas. E tenho
os seus servos pelas ruas, congregaram todos os que acharam, maus e bons; e ficou cheia
de convidados a sala do banquete de bodas. Entrou depois o rei para ver os que estavam
à Mesa, e viu ali um homem que não estava vestido com veste nupcial. E disse-lhe:
Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? Mas ele emudeceu. Então disse o rei aos
seus ministros: Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas exteriores: aí haverá choro e ranger
de dentes. Porque são muitos os chamados e poucos os escolhidos. (Mateus, XXII: 1-4)
2 – O incrédulo ri desta parábola, que lhe parece de uma pueril ingenuidade, pois
não admite que haja tantas dificuldades para realização de um banquete, e ainda
mais quando os convidados chegam a ponto de massacrar os enviados do dono da casa.
“As parábolas – diz ele – são naturalmente alegorias, mas não devem passar os limites
do possível”.
O mesmo se pode dizer de todas as alegorias, das fábulas mais engenhosas,
se não lhes descobrimos o sentido oculto. Jesus se inspirava nas usanças mais comuns
da vida,
e adaptava as suas parábolas aos costumes e ao caráter do povo a que se dirigia.
A maioria delas tinha por fim fazer penetrar nas massas populares a idéia da vida espiritual;
e seu sentido só parece incompreensível para os que não se colocam nesse ponto de vista.
Nesta parábola, por exemplo, Jesus compara o Reino dos Céus, onde tudo
é felicidade e alegria, a uma festa nupcial. Os primeiros convidados são os judeus, que
Deus havia chamado em primeiro lugar para o conhecimento da sua lei. Os enviados do
rei são
os profetas, que convidaram os judeus a seguir o caminho da verdadeira felicidade, mas
cujas palavras foram pouco ouvidas, cujas advertências foram desprezadas, e muitos deles
foram mesmo massacrados, como os servos da parábola. Os convidados que deixam
de comparecer, alegando que tinham de cuidar de seus campos e de seus negócios,
representam as pessoas mundanas, que, absorvidas pelas coisas terrenas,
mostram-se indiferentes para as coisas celestes.
Acreditavam os judeus de então que a sua nação devia conquistar a
supremacia sobre todas as outras. Pois não havia Deus prometido a Abraão que a sua
posterioridade cobriria a Terra inteira? Tomando sempre a forma pelo fundo, eles se
julgavam destinados
a uma dominação efetiva, no plano material.
Antes da vinda do Cristo, com exceção dos hebreus, todos os povos eram
politeístas e idólatras. Se alguns homens superiores haviam atingido a ideia da unidade divina,
essa idéia entretanto permanecia como sistema pessoal, pois em nenhuma parte foi aceita
como verdade fundamental, a não ser por alguns iniciados, que ocultavam os seus
conhecimentos sob formas misteriosas, impenetráveis à compreensão do povo. Os judeus foram os
primeiros que praticaram publicamente o monoteísmo. Foi a eles que Deus transmitiu a sua lei;
primeiro através de Moisés, depois através de Jesus. Desse pequeno foco partiu a luz
que devia expandir-se pelo mundo inteiro, triunfar do paganismo e dar a Abraão
uma posterioridade espiritual “tão numerosa como as estrelas do firmamento”.
Mas os judeus, embora repelindo a idolatria, haviam negligenciado a lei moral,
para se dedicar à prática mais fácil do culto exterior. O mal chegara ao cúmulo: a nação,
dominada pelos romanos, estava esfacelada pelas facções, dividida pelas seitas; a própria incredulidade havia atingido até mesmo o santuário. Foi então que Jesus apareceu,
enviado para chamá-los à observação da lei e para abrir-lhes os novos horizontes da vida
futura. Primeiros convidados ao banquete da fé universal, eles repeliram, porém, as palavras
do celeste Messias, e o sacrificaram. Foi assim que perderam o fruto que deviam colher da
sua própria iniciativa.
Seria injusto, entretanto, acusar o povo inteiro por essa situação. A responsabilidade coube principalmente aos fariseus e aos saduceus, que puseram a nação a perder,
os primeiros pelo seu orgulho e fanatismo, e os segundos pela sua incredulidade.
São eles, sobretudo, que Jesus compara aos convidados que se negaram a comparecer ao
banquete de núpcias, e acrescenta que o rei, vendo isso, mandou convidar a todos os que
fossem encontrados nas ruas, bons e maus. Fazia entender assim que a palavra
seria pregada a todos os outros povos, pagãos e idólatras, e que estes, aceitando-a,
seriam admitidos à festa de núpcias em lugar dos primeiros convidados.
Mas não basta ser convidado; não basta dizer-se cristão, nem tampouco sentar-se
à mesa para participar do banquete celeste. E necessário, antes de tudo, e como
condição expressa, vestir a túnica nupcial, ou seja, purificar o coração e praticar a lei segundo
o espírito, pois essa lei se encontra inteira nestas palavras: Fora da caridade não há salvação. Mas entre todos os que ouvem a palavra divina, quão poucos são os que guardam e
a aproveitam! Quão poucos se tornam dignos de entrar no Reino dos Céus! Foi por isso
que Jesus disse: Muitos serão os chamados e poucos os escolhidos.
Entendimento do Tema
Parábola das Bodas
Tendo ido ao templo de Jerusalém, onde foi argüido pelos príncipes dos sacerdotes e
pelos fariseus, disse-lhes Jesus: "O reino dos céus se assemelha a um rei que, querendo
festejar as bodas de seu filho, despachou seus servos a chamar para o festim os que tinham
sido convidados; estes, porém, recusaram ir”. O rei despachou outros servos com ordem de
dizer da sua parte aos convidados: Preparei o meu jantar; mandei matar os meus bois
e todos
os meus cevados; tudo está pronto; vinde às bodas. Eles, porém, sem se incomodarem
com isso, lá se foi um para sua casa de campo, outro para o seu negócio. Os outros pegaram
dos servos e os mataram, depois de lhes haverem feito muitos ultrajes. Sabendo disso, o rei
se tomou de cólera e, mandando contra eles seus exércitos, exterminou os assassinos e lhes
queimou a cidade. Depois, disse a seus servos: O festim das bodas está inteiramente preparado; mas, os que para ele foram chamados não eram dignos dele. Ide, pois,
às encruzilhadas e chamai para as bodas todos quantos encontrardes. Os servos então
saíram pelas ruas e trouxeram todos os que iam encontrando, bons e maus; a sala
das bodas
se encheu de pessoas que se puseram à mesa. Entrou em seguida o rei, para ver os
que estavam à mesa, e, dando com um homem que não vestia a túnica nupcial, disse-lhe:
Meu amigo, como entraste aqui sem a túnica nupcial? O homem guardou silêncio. Então,
disse o rei à sua gente: Atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores; aí é que
haverá prantos e ranger de dentes, porquanto, muitos são os chamados, mas poucos os
escolhidos" (Mateus, 22:1 a 14).
Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
Jesus, pedagogo emérito, recorria freqüentemente a elas, já porque era a melhor maneira
de interessar os seus ouvintes, já, também porque sabia que é muito mais fácil assimilar
e reter qualquer ensinamento, quando materializado, isto é, objetivado através de um enredo,
do que quando ministrado de forma subjetiva.
Na parábola em tela, o Rei é Deus, nosso Pai Celestial, e o festim de bodas,
é claro, simboliza o Reino dos Céus, cujo advento coube a Cristo Jesus anunciar e preparar,
pela pregação de seu Evangelho.
Os primeiros convidados são os hebreus, pois a eles é que foram enviados os
primeiros emissários, ou sejam, os profetas, anunciando-lhes a vinda do Messias, bem
assim exortando-os a que se arrependessem de seus erros e se conduzissem de forma
mais condizente com as Leis Divinas reveladas no monte Sinai.
As palavras desses emissários, porém, não encontraram receptividade entre os hebreus,
que lhes desprezaram as advertências e exortações.
Não obstante a má vontade manifestada, por eles, à semelhança da parábola,
envia-lhes Deus o próprio Jesus, a fim de lhes recordar e aperfeiçoar o conteúdo
daquelas Leis,
cuja observância lhes daria a conhecer o estado de alegria e gozo espiritual que constitui
o Reino dos Céus. Todavia, sobremaneira preocupados em conseguir vantagens puramente
materiais (os hebreus aspiravam à hegemonia política do mundo), escusaram-se de novo,
sendo que alguns, enervando-se com tal insistência, não só repeliram a mensagem do Cristo,
como ainda o ultrajaram e o imolaram na cruz.
Continua a parábola, dizendo: "Diante disso, o rei enviou exércitos contra os assassinos,
que foram exterminados, bem assim queimados a sua cidade". O que aconteceu
aos hebreus,
posteriormente à crucificação de Jesus, todos o sabem, corresponde exatamente a
esse trecho da narrativa: foram trucidados pelos romanos, e sua capital, Jerusalém, foi
quase totalmente destruída.
"Depois, mandou o rei convidar a todos quantos fossem encontrados nas encruzilhada:
“bons e maus", o que significa que o Evangelho seria pregado a todos os povos, pagãos
e idólatras,
e que estes, acolhendo a Boa Nova, seriam admitidos ao festim em lugar dos
primeiros convidados, que se mostraram indignos dele .
Não basta, porém, ser convidado; quer dizer, não é suficiente dizer-se membro desta
ou daquela Igreja, para tomar parte no banquete celestial. Faz-se necessário, como
condição expressa e indispensável, estar-se revestido da "túnica nupcial", isto é, possuir
aquela pureza, mansuetude e bondade que caracterizam os verdadeiros cristãos.
Os hipócritas, os que se comprazem na indecência, os belicosos, os que defraudam
e sacrificam seus semelhantes, os que vivem exclusivamente para si, indiferentes às dores
e às aflições do próximo, estes, embora convidados a participar das bodas, serão
encontrados sem as "vestes" adequadas e, pois, não poderão permanecer entre os demais,
sendo lançados fora.
Eis porque disse Jesus: Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos.
Rodolfo Calligaris
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de
meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na
minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso
que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e
vermes nocivos,
para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe,
portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura.
Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do
mal permaneça
por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a
verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas,
reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da
cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade
de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo
íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às
vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não
as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado
em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós,
porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real
da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que
nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores
dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória
de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo
que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém,
a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase
todos nós, os trânsfugas do dever.
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
Rinnovo dell'Anima :
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Orientador- Victor Passos
eMAIL- evangelhosantoandre@gmail.com
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