2021/05/16

Capítulo 18 – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

 



Santo André Expansão Evangelizadora do Lar

Capítulo 18 – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

Evangelho no Lar para 17/05/ 2021 com início às 21 horas

 

Prece Inicial

 Senhor, ensina-nos:

A orar sem esquecer o trabalho; 

a dar sem olhar a quem; 

a servir sem perguntar até quando; 

a sofrer sem magoar seja a quem for; 

a progredir sem perder a simplicidade; 

a semear o bem sem pensar nos resultados; 

a desculpar sem condições; 

a marchar para frente sem contar os obstáculos; 

a ver sem malícia; 

a escutar sem corromper os assuntos; 

a falar sem ferir; 

a compreender o próximo sem exigir entendimento; 

a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; 

a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa

de reconhecimento.

Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim

como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.

Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente,

aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.

Amem em Jesus

Emmanuel

3. Leitura do Evangelho

Parábola da Festa de Núpcias

            1 – E respondendo Jesus, lhes tornou a falar segunda

vez em parábolas, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante

a um rei, que desejando fazer as bodas a seu filho, mandou

os seus servos a chamar os convidados para a bodas, mas

eles recusaram ir. Enviou de novo outros servos, com este recado aos convidados: Eis

aqui tenho preparado o meu banquete, os meus touros e os animais cevados estão

já mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas. Mas eles desprezaram o convite, e se foram,

um para a sua casa de campo,  outro para o seu tráfico. Outros porém, lançaram mão

dos servos que ele enviara, e depois de os haverem ultrajado, os mataram. Mas o rei,

tendo ouvido isto, se irou; e tendo feito marchar seus exércitos, acabou com

aqueles homicidas,

e pôs fogo à sua cidade. Então disse  aos seus servos: As bodas com efeito

estão aparelhadas, mas os que foram convidados não foram dignos de se acharem

no banquete.

Ide pois às saídas das ruas, e a quantos achardes, convidai-os para as bodas. E tenho

os seus servos pelas ruas, congregaram todos os que acharam, maus e bons; e ficou cheia

de convidados a sala do banquete de bodas. Entrou depois o rei para ver os que estavam

à Mesa, e viu ali um homem que não estava vestido com veste nupcial. E disse-lhe:

Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? Mas ele emudeceu. Então disse o rei aos

seus ministros: Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas exteriores: aí haverá choro e ranger

de dentes. Porque são muitos os chamados e poucos os escolhidos. (Mateus, XXII: 1-4)

            2 – O incrédulo ri desta parábola, que lhe parece de uma pueril ingenuidade, pois

não admite que haja tantas dificuldades para realização de um banquete, e ainda

mais quando os convidados chegam a ponto de massacrar os enviados do dono da casa.

“As parábolas – diz ele – são naturalmente alegorias, mas não devem passar os limites

do possível”.

            O mesmo se pode dizer de todas as alegorias, das fábulas mais engenhosas,

se não lhes descobrimos o sentido oculto. Jesus se inspirava nas usanças mais comuns

da vida,

e adaptava as suas parábolas aos costumes e ao caráter do povo a que se dirigia.

A maioria delas tinha por fim fazer penetrar nas massas populares a idéia da vida espiritual;

e seu sentido só parece incompreensível para os que não se colocam nesse ponto de vista.

            Nesta parábola, por exemplo, Jesus compara o Reino dos Céus, onde tudo

é felicidade e alegria, a uma festa nupcial. Os primeiros convidados são os judeus, que

Deus havia chamado em primeiro lugar para o conhecimento da sua lei. Os enviados do

rei são

os profetas, que convidaram os judeus a seguir o caminho da verdadeira felicidade, mas

cujas palavras foram pouco ouvidas, cujas advertências foram desprezadas, e muitos deles

foram mesmo massacrados, como os servos da parábola. Os convidados que deixam

de comparecer, alegando que tinham de cuidar de seus campos e de seus negócios,

representam as pessoas mundanas, que, absorvidas pelas coisas terrenas,

mostram-se indiferentes para as coisas celestes.

            Acreditavam os judeus de então que a sua nação devia conquistar a

supremacia sobre todas as outras. Pois não havia Deus prometido a Abraão que a sua

posterioridade cobriria a Terra inteira? Tomando sempre a forma pelo fundo, eles se

julgavam destinados

a uma dominação efetiva, no plano material.

            Antes da vinda do Cristo, com exceção dos hebreus, todos os povos eram

politeístas e idólatras. Se alguns homens superiores haviam atingido a ideia da unidade divina,

essa idéia entretanto permanecia como sistema pessoal, pois em nenhuma parte foi aceita

como verdade fundamental, a não ser por alguns iniciados, que ocultavam os seus

conhecimentos sob formas misteriosas, impenetráveis à compreensão do povo. Os judeus foram os

primeiros que praticaram publicamente o monoteísmo. Foi a eles que Deus transmitiu a sua lei;

primeiro através de Moisés, depois através de Jesus. Desse pequeno foco partiu a luz

que devia expandir-se pelo mundo inteiro, triunfar do paganismo e dar a Abraão

uma posterioridade espiritual “tão numerosa como as estrelas do firmamento”.

            Mas os judeus, embora repelindo a idolatria, haviam negligenciado a lei moral,

para se dedicar à prática mais fácil do culto exterior. O mal chegara ao cúmulo: a nação,

dominada pelos romanos, estava esfacelada pelas facções, dividida pelas seitas; a própria incredulidade havia atingido até mesmo o santuário. Foi então que Jesus apareceu,

enviado para chamá-los à observação da lei e para abrir-lhes os novos horizontes da vida

futura. Primeiros convidados ao banquete da fé universal, eles repeliram, porém, as palavras

do celeste Messias, e o sacrificaram. Foi assim que perderam o fruto que deviam colher da

sua própria iniciativa.

            Seria injusto, entretanto, acusar o povo inteiro por essa situação. A responsabilidade coube principalmente aos fariseus e aos saduceus, que puseram a nação a perder,

os primeiros pelo seu orgulho e fanatismo, e os segundos pela sua incredulidade.

São eles, sobretudo, que Jesus compara aos convidados que se negaram a comparecer ao

banquete de núpcias, e acrescenta que o rei, vendo isso, mandou convidar a todos os que

fossem encontrados nas ruas, bons e maus. Fazia entender assim que a palavra

seria pregada a todos os outros povos, pagãos e idólatras, e que estes, aceitando-a,

seriam admitidos à festa de núpcias em lugar dos primeiros convidados.

            Mas não basta ser convidado; não basta dizer-se cristão, nem tampouco sentar-se

à mesa para participar do banquete celeste. E necessário, antes de tudo, e como

condição expressa, vestir a túnica nupcial, ou seja, purificar o coração e praticar a lei segundo

o espírito, pois essa lei se encontra inteira nestas palavras: Fora da caridade não há salvação. Mas entre todos os que ouvem a palavra divina, quão poucos são os que guardam e

a aproveitam! Quão poucos se tornam dignos de entrar no Reino dos Céus! Foi por isso

que Jesus disse: Muitos serão os chamados e poucos os escolhidos.

Entendimento do Tema

Parábola das Bodas


Tendo ido ao templo de Jerusalém, onde foi argüido pelos príncipes dos sacerdotes e

pelos fariseus, disse-lhes Jesus: "O reino dos céus se assemelha a um rei que, querendo

festejar as bodas de seu filho, despachou seus servos a chamar para o festim os que tinham

sido convidados; estes, porém, recusaram ir”. O rei despachou outros servos com ordem de

dizer da sua parte aos convidados: Preparei o meu jantar; mandei matar os meus bois

e todos

os meus cevados; tudo está pronto; vinde às bodas. Eles, porém, sem se incomodarem

com isso, lá se foi um para sua casa de campo, outro para o seu negócio. Os outros pegaram

dos servos e os mataram, depois de lhes haverem feito muitos ultrajes. Sabendo disso, o rei

se tomou de cólera e, mandando contra eles seus exércitos, exterminou os assassinos e lhes

queimou a cidade. Depois, disse a seus servos: O festim das bodas está inteiramente preparado; mas, os que para ele foram chamados não eram dignos dele. Ide, pois,

às encruzilhadas e chamai para as bodas todos quantos encontrardes. Os servos então

saíram pelas ruas e trouxeram todos os que iam encontrando, bons e maus; a sala

das bodas

se encheu de pessoas que se puseram à mesa. Entrou em seguida o rei, para ver os

que estavam à mesa, e, dando com um homem que não vestia a túnica nupcial, disse-lhe:

Meu amigo, como entraste aqui sem a túnica nupcial? O homem guardou silêncio. Então,

disse o rei à sua gente: Atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores; aí é que

haverá prantos e ranger de dentes, porquanto, muitos são os chamados, mas poucos os

escolhidos" (Mateus, 22:1 a 14).

Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.

Jesus, pedagogo emérito, recorria freqüentemente a elas, já porque era a melhor maneira

de interessar os seus ouvintes, já, também porque sabia que é muito mais fácil assimilar

e reter qualquer ensinamento, quando materializado, isto é, objetivado através de um enredo,

do que quando ministrado de forma subjetiva.

Na parábola em tela, o Rei é Deus, nosso Pai Celestial, e o festim de bodas,

é claro, simboliza o Reino dos Céus, cujo advento coube a Cristo Jesus anunciar e preparar,

pela pregação de seu Evangelho.

Os primeiros convidados são os hebreus, pois a eles é que foram enviados os

primeiros emissários, ou sejam, os profetas, anunciando-lhes a vinda do Messias, bem

assim exortando-os a que se arrependessem de seus erros e se conduzissem de forma

mais condizente com as Leis Divinas reveladas no monte Sinai.

As palavras desses emissários, porém, não encontraram receptividade entre os hebreus,

que lhes desprezaram as advertências e exortações.

Não obstante a má vontade manifestada, por eles, à semelhança da parábola,

envia-lhes Deus o próprio Jesus, a fim de lhes recordar e aperfeiçoar o conteúdo

daquelas Leis,

cuja observância lhes daria a conhecer o estado de alegria e gozo espiritual que constitui

o Reino dos Céus. Todavia, sobremaneira preocupados em conseguir vantagens puramente

materiais (os hebreus aspiravam à hegemonia política do mundo), escusaram-se de novo,

sendo que alguns, enervando-se com tal insistência, não só repeliram a mensagem do Cristo,

como ainda o ultrajaram e o imolaram na cruz.

Continua a parábola, dizendo: "Diante disso, o rei enviou exércitos contra os assassinos,

que foram exterminados, bem assim queimados a sua cidade". O que aconteceu

aos hebreus,

posteriormente à crucificação de Jesus, todos o sabem, corresponde exatamente a

esse trecho da narrativa: foram trucidados pelos romanos, e sua capital, Jerusalém, foi

quase totalmente destruída.

"Depois, mandou o rei convidar a todos quantos fossem encontrados nas encruzilhada:

“bons e maus", o que significa que o Evangelho seria pregado a todos os povos, pagãos

e idólatras,

e que estes, acolhendo a Boa Nova, seriam admitidos ao festim em lugar dos

primeiros convidados, que se mostraram indignos dele .

Não basta, porém, ser convidado; quer dizer, não é suficiente dizer-se membro desta

ou daquela Igreja, para tomar parte no banquete celestial. Faz-se necessário, como

condição expressa e indispensável, estar-se revestido da "túnica nupcial", isto é, possuir

aquela pureza, mansuetude e bondade que caracterizam os verdadeiros cristãos.

Os hipócritas, os que se comprazem na indecência, os belicosos, os que defraudam

e sacrificam seus semelhantes, os que vivem exclusivamente para si, indiferentes às dores

e às aflições do próximo, estes, embora convidados a participar das bodas, serão

encontrados sem as "vestes" adequadas e, pois, não poderão permanecer entre os demais,

sendo lançados fora.

Eis porque disse Jesus: Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos.


Rodolfo Calligaris


Vibrações

 

Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de

necessitados.

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de

meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na

minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso

que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e

vermes nocivos,

para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe,

portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura.

Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do

mal permaneça

por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a

verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como

um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas,

reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.

Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da

cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade

de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.

Assim é e assim será.

Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo

íntimo.


Prece de Encerramento

Mestre Sublime Jesus

Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às

vossas mãos fortes para conduzir-nos;

Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não

conforme os nossos desejos;

Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não

as sombras da nossa ignorância;

Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado

em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;

Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós,

porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;

Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real

da renúncia e da abnegação;

Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas

dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;

Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que

nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores

dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória

de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo

que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém,

a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.

Senhor!

Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase

todos nós, os trânsfugas do dever.

Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Santo André Expansão Evangelizadora do Lar

Portugal, para: A Europa e o Mundo.

Por uma Humanidade mais Cristã!

Rinnovo dell'Anima :

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