2021/06/20

Deixai os mortos enterrar os seus mortos

 



Evangelho no Lar para   21/06/ 2021 com início às 21 horas

Capítulo 23 – MORAL ESTRANHA

  • Deixai os mortos enterrar os seus mortos



Prece Inicial


Iluminação


Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima

Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade

O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na

terra.

Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade

Deixar de me irritar com as pequenas coisas

Compreender que os outros também têm suas limitações

Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade

Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz

Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de

socorro. Mas quando vier te pedir perdão.

Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna

aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência

e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e

todos os dias da vida.

Amem em Jesus


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 Leitura.

Deixai Os Mortos Enterrar Os Seus Mortos

            7 – E a outro disse Jesus: Segue-me. E ele lhe disse: Senhor, permite-me que vá eu

primeiro enterrar meu pai. E Jesus lhe respondeu: Deixa que os mortos enterrem os seus

mortos, e tu vai e anuncia o Reino de Deus. (Lucas, IX: 59-60).

            8 – O que podem significar estas palavras: “Deixa que os mortos enterrem os seus

mortos”? As considerações precedentes já nos mostraram, antes de tudo, que, na

circunstância em que foram pronunciadas, não podiam exprimir uma censura àquele que

considerava um dever de piedade filial ir sepultar o pai. Mas elas encerram um sentido mais

profundo, que só um conhecimento mais completo da vida espiritual pode fazer

compreender.


            A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, a vida normal do Espírito. Sua

existência terrena é transitória e passageira, uma espécie de morte, se comparada ao

esplendor e à atividade da vida espiritual. O corpo: é uma vestimenta grosseira, que

envolve temporariamente o Espírito, verdadeira cadeia que o prende à gleba terrena, e

da qual ele se sente feliz em libertar-se. O respeito que temos pelos mortos não se refere

à matéria, mas, através da lembrança, ao Espírito ausente. É semelhante ao que temos

pelos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou em vida, e que guardamos como relíquias.

Era isso que aquele homem não podia compreender por si mesmo. Jesus lho ensinou;

dizendo: Não vos inquieteis com o corpo, mas pensai antes no Espírito; ide pregar o Reino

de Deus: ide dizer aos homens que a sua pátria não se concentra na Terra, mas no Céu,

porque somente lá é que se vive a verdadeira vida.

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Comentário


A estranha moral de Jesus 


Sabemos que Jesus não deixou nada escrito e por isso muitas palavras atribuídas a Ele

não condizem com sua forma amorosa de ensinar. Mas aqueles que combatem o 

Cristianismo em geral e o Espiritismo, em particular, usam esses argumentos para

contestá-lo

Voltemos um pouco no tempo que antecedia a vinda de Jesus. Os conceitos éticos ainda

não definidos, não estruturados, cresciam num contexto perverso:

- predominância do direito da força sobre a força do direito;

- escravidão política, social, econômica, de credo e de raça;

- a família submetida ao patriarcado soberano e às vezes cruel;

- os interesses girando em torno da posse, fosse de bens materiais ou de pessoas.

Por outro lado, na religião ocorriam transformações acentuadas:

- o paganismo, culto a vários deuses, entrava em decadência;

- o sacrifício humano para aplacar a fúria divina era substituído, em Israel, pelo sacrifício de

animais, transformados em valiosos recursos para absolvição dos pecados e oferenda de

gratidão a Deus. 

O discernimento e a valorização da criatura já se iniciavam, passando ela a ser vista como

imagem e semelhança de Deus.

Esse processo, que ainda continua em nossos dias, teria que superar todos os impulsos

agressivos que constituem a natureza humana, vitimada pela herança animal resultante do

processo evolutivo como ser biológico, social e psicológico, ao qual ainda estamos

submetidos. É nesse momento, em que os primeiros sinais para a aquisição da consciência

individual e coletiva aparecem, que chega Jesus para auxiliar e facilitar a transição da

barbárie para a civilização.

Para enfrentar a sombra coletiva em que aquela sociedade estava mergulhada, e também

romper com as raízes que ainda prendiam o homem aos sentimentos mais agressivos, Jesus

precisou trazer uma doutrina de compreensão e bondade, ternura e compaixão, que não

podia ser comparada a qualquer atitude de agressividade interna ou externa, fosse ela

ostensiva ou disfarçada.

Era preciso usar de energia e valor moral para enfrentar os desafios que surgiam com a

intenção de impedir a marcha para a revolução espiritual que Ele trazia. E Ele não cedeu

em nenhuma das diretrizes que traçou para o cumprimento de sua tarefa: romper com as

estruturas do passado onde deveria haver: supremacia da humildade sobre o orgulho;

supremacia do altruísmo sobre o egoísmo; supremacia da compreensão e da bondade

sobre a intolerância.

Essa era, no mínimo, uma nova e estranha moral, por ser diferente de tudo o que existia e

por contrariar todas as convicções prevalecentes. 

Para usarmos os ensinamentos de Jesus como recursos na superação das nossas

dificuldades, precisamos estudá-los

Infelizmente, para a grande maioria de nós, essa doutrina continua a ser estranha porque

vem de encontro aos nossos interesses pessoais, aos nossos desejos e caprichos egoísticos.

“Não é minha praia”, dizem uns. “Não tenho paciência para ficar ouvindo ou lendo”, dizem outros, justificando a total incapacidade de compreender e muito menos de aceitar

os convites que Jesus nos faz para a transformação dos nossos sentimentos, para a

libertação dos comportamentos desajustados e doentios.

Mesmo entre os espíritas, essa incapacidade existe. Muitas vezes compreende-se a

necessidade de mudar, mas não possuímos, ainda, os instrumentos íntimos para

enfrentarmos a nossa realidade.  É por isso que ainda precisamos dos ensinamentos de

Jesus.

Ele, na verdade, nos convida à terapia da renovação espiritual.

Quando entendemos esse convite, perguntamos: Jesus afastará nossas cruzes?   

Certamente que não, mas seus ensinamentos transformam-se em instrumentos poderosos

para deixá-las mais leves. Contudo, para usarmos os ensinamentos como recursos na

superação das nossas dificuldades, precisamos estudá-los a fim de compreendê-los e,

compreendendo-os, refletir sobre eles para, depois, podermos vivenciá-los em plenitude.

Sabemos que Jesus não deixou, ele próprio, nada escrito e por isso muitas palavras

atribuídas a Ele não condizem com sua forma amorosa de ensinar. Aqueles que combatem o

Cristianismo em geral e o Espiritismo, em particular, usam esses argumentos para suas

contestações.

É possível esclarecer algumas dessas contradições, tirando algumas dúvidas. Em primeiro

lugar, precisamos saber se Jesus, efetivamente, as pronunciou, tendo em vista nada ter

deixado por escrito. E, em caso afirmativo, saber qual era o significado dessas palavras na

língua em que se expressava, pois, ao lermos ou estudarmos um texto antigo, não importa

qual ele seja, não podemos usar os mesmos significados de hoje. No caso específico de

Jesus, a língua hebraica não era rica e uma palavra poderia ter mais de um significado.

Temos dois exemplos que podem ajudar:

·        no Gênesis, livro do Velho Testamento, as frases que indicam a criação do mundo podiam

significar um período qualquer e o período diurno. Com o passar do tempo, a tradição

encarregou-se de colocar o mundo físico criado em seis dias.

·        Outro exemplo pode ser encontrado no Novo Testamento, quando Jesus ensina

que é mais fácil um “camelo” passar pelo buraco duma agulha do que um rico alcançar

o céu. Nesse caso o termo que significa camelo também significa cabo. Assim, um erro

cometido uma única vez permaneceu até nossos dias. Isso mostra que a tradução de

uma língua para outra pode trazer enganos que alteram todo o real significado que se

pretende dar ao que se escreve. 

A ideia de abandono da família não condiz com a doutrina de Jesus; é, antes, a sua

negação

Temos que observar, ainda, a natureza particular de cada língua, a mudança do significado

com o tempo, os erros dos copistas daquela época (analfabetos, apenas desenhavam o

que estava na frente; qualquer observação que houvesse sido escrita à margem do

documento seria por eles copiada como se fizesse parte do corpo do texto), a tradução

literal que muitas vezes altera o significado real.

O cap. 23 de O Evangelho segundo o Espiritismo traz quatro desses exemplos e que

devem ser compreendidos de forma figurada e não tomados ao pé da letra:

1) Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe..., não é digno de mim. (Lucas, XIV: 25-27, 33).

Se pensarmos na palavra odiar dentro do significado moderno do termo, a frase não fará

sentido, pois aí não encontramos a forma bondosa com que Jesus ensinava. Entretanto, se

considerarmos a possibilidade de significar amar menos ou aborrecer, poderemos compreender que houve enganos na interpretação, porque na doutrina amorosa

do Cristo não havia espaço para a palavra odiar como a concebemos hoje.

2) Abandonar pai, mãe, esposa, filhos, fazendas... para segui-Lo.

A ideia de abandono da família não condiz com a doutrina de Jesus. É, antes, a sua negação.

Mas, se pensarmos que o ensinamento contido nessa passagem é para que aprendamos

a colocar o interesse da vida futura acima da vida material, então, há concordância com a essência do ensinamento.

Fica claro que Jesus pretendeu nos conscientizar de que a vida futura, ou seja, a vida do

Espírito é mais importante que a vida da matéria. É interessante notar que existe a

necessidade de separação para o progresso. Quem poderia condenar o filho ou a filha

que se separam de seus pais para casarem? E que dizer dos filhos que deixam suas

famílias para defenderem seu país?

Emmanuel, no livro Fonte Viva, na lição 58, diz, referindo-se a essa passagem, que abandonar é renunciar. É uma renúncia

pessoal. Exemplifica dizendo que “se teus pais

não procuram a intimidade do Cristo, renuncia à felicidade de vê-los comungar contigo o

divino banquete da Boa Nova, e ajuda teus pais”. Lembra ele que renúncia com Jesus

não quer dizer abandono, mas expressa devotamento, pois ele próprio, esquecido por muitos,

relegado às agonias da negação, sentindo as angústias do Amor-não-amado, não se

afastou do convívio dos seus discípulos. Volta e diz confiante: “Eis que estarei convosco

até o fim dos séculos”.

O respeito pelos mortos não deve se prender à matéria, mas se realiza pela lembrança do

Espírito ausente

3) "Deixe que os mortos enterrem seus mortos e você vá e anuncie o Reino de Deus." (Lucas, IX: 59-60).

Difícil imaginar que Jesus censurasse o filho que queria cumprir sua obrigação de

piedade filial. Qual o sentido desse ensinamento?

Respeito pelos mortos não pode ficar circunscrito à matéria. A verdadeira vida é a

vida do Espírito livre do corpo físico.

O sofrimento pela perda não nos permite perceber que o tempo para o cumprimento

da encarnação encerrou-se: prisioneiro que cumpre pena não é solto; prisioneiro que não

cumpre pena é solto.

Fica claro nessa passagem que o respeito pelos mortos não deve se prender à matéria,

mas se realiza pela lembrança do Espírito ausente.

4) “Não vim trazer a paz, mas a espada”. (Lc, XII: 49-53 e Mt, X: 35-36)

Ensinamento: Ele se refere aí ao resultado que adviria do estabelecimento de sua doutrina.

Joanna de Ângelis diz-nos que a estranha moral de Jesus veio como uma espada, para

separar a mentira da verdade; a posse violenta da conquista honrosa; nos lares, veio

para derrubar as construções rígidas do egoísmo, do patriarcado sombrio, do orgulho de

clã e de raça; que a espada veio ferir, fortemente, a ignorância, o orgulho, os preconceitos

de cada novo adepto, com lutas íntimas, pela não aceitação por parte dos entes mais queridos,

da nova escolha feita.

Exemplo disso foi Paulo de Tarso, rejeitado pela família e tido como louco pelos antigos

companheiros de tribuna.

A doutrina de Jesus não trouxe mesmo a paz, pois surgiram opositores ferrenhos,

ontem e hoje, tais os detentores do poder, os exploradores da credulidade geral, os usurpadores

de bens e de recursos, os perseguidores dos ideais de elevação humana (dentro dos

próprios lares). Entretanto, os maiores opositores estão no íntimo de cada um de nós.

São os mais difíceis, pois é necessária a espada da decisão para superá-los e deles nos libertarmos.


É verdade que Jesus separou pais e filhos, cônjuges, irmãos, por fazerem oposição

à decisão daqueles que se entregaram às transformações morais, mas também os

transformou em ponte para tocar outros corações, pelos exemplos que dão ainda hoje.

Concluindo: A nova e estranha moral minava as bases do status quo dos poderosos

como ainda hoje. Morto Jesus, morta a ideia. Mas Jesus sabe que a paz virá, que a fraternidade

se consolidará através da fé esclarecida. Por isso prometeu e cumpriu enviando-nos

O Consolador, o Espiritismo, para nos ensinar o que Ele não pôde fazê-lo antes, por causa

do nosso pouco entendimento, e para nos lembrar daquilo que já havia nos ensinado e que,

por causa do nosso egoísmo e orgulho, esquecemos.


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Mensagem


Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de

necessitados

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada

célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de

meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não

existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,

micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse

no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede

recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a

própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a

imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim

agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como

um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as

posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o

meu corpo.

Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da

cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua

vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.

Assim é e assim será.

Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em

seu mundo íntimo.


Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,

sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te

utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.

Agradeço-te pois o tesouro da vida,

a presença do amor,

a constância do tempo,

o sustento da fé,

o calor da esperança que me acena o porvir,

o santo privilégio de servir,

o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação

de nunca desprezar ou de ferir alguém ...

Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,

as flores do caminho,

os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.

Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ...

ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...

Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de

ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -


Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).


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