2021/08/01

Capítulo 1- Não Vim Destruir a lei

 

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Evangelho no Lar para  02/08/ 2021 com início às 21 horas


Capítulo 1- Não Vim Destruir a lei

As Três Revelações: Moisés, Cristo e o Espiritismo .


Prece Inicial


Senhor Jesus,

Amado Mestre e Comandante da Terra

O Senhor seja louvado!

Somos devedores do passado e trabalhadores da última hora.

Rogamos humildemente, Senhor

Pela inferioridade que nos caracteriza,

Que nos ajude a ficar livre de toda sorte de tentações,

Que não nos deixe sucumbir às tentações carnais e financeiras,

Que não nos permita ceder a ira e ao ódio, ao egoismo e a luxúria,

Que nos livre da vaidade e do orgulho destruidor, e que nos ensine a praticar a caridade e o

perdão sob a esfinge do amor incondicional.

Senhor,

Que nos seja possível vibrar na tua frequência,

Para que as nossas preces ultrapassem as ondas pesadas da inferioridade

E avancem sobre o espaço sideral, rompendo as formas-pensamentos negativas, alcançando

as hostes celestiais onde habitas, Senhor!

Sabemos que somente a prática do amor incondicional é que pode nos levar a ti, Senhor, e

que exercer o bem nos fará suportar e ajudar na transição planetária em curso.

Senhor!

Buscamos a renovação constante na oração, porque cremos que renovar a fé, na certeza de

um futuro cada dia melhor,

Nos ajuda a cumprir a parte que nos cabe nessa etapa evolutiva.

Assim, Senhor,

Pleno de tua bondade,

Não fraquejaremos na esperança,

Não nos desviaremos das instruções abençoadas da doutrina consoladora e pela tua

misericórdia,continuaremos a receber o teu auxílio e dos seus enviados, na inspiração

necessária para o nosso culto que agora iniciamos.

Beneficiando aos presentes e aos ausentes, encarnados e desencarnados, sentimo-nos

abençoados pela teu infinito amor.

Obrigado Senhor!

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Mensagem de Entrada


No Serviço Cristão

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, para que cada um receba

segundo o que tiver feito, estando no corpo, o bem ou o mal.” – Paulo.

(2ª Epístola aos Coríntios, 5:10.)

Não falta quem veja no Espiritismo mero campo de experimentação fenomênica,

sem qualquer significação de ordem moral para as criaturas.

Muitos aprendizes da consoladora Doutrina, desse modo, limitam-se às investigações

de laboratório ou a discussões filosóficas.

É imperioso reconhecer, todavia, que há tantas categorias de homens desencarnados,

quantas são as dos encarnados.

Entidades discutidoras, levianas, rebeldes e inconstantes transitam em toda parte.

Além disso, incógnitas e problemas surgem para os habitantes dos dois planos.

Em vista de semelhantes razões, os adeptos do progresso efetivo do mundo, distanciados

da vida física, pugnam pelo Espiritismo com Jesus, convertendo-nos o intercâmbio em

fator de espiritualidade santificante.

Acreditamos que não se deve atacar outro círculo de vida, quando não nos

encontramos interessados em melhorar a personalidade naquele em que respiramos.

Não vale pesquisar recursos que não nos dignifiquem.

Eis por que para nós outros, que supomos trazer o coração acordado para

a responsabilidade de viver, Espiritismo não expressa simples convicção de imortalidade:

é clima de serviço e edificação.

Não adianta guardar a certeza na sobrevivência da alma, além da morte, sem o

preparo terrestre na direção da vida espiritual. E nesse esforço de habilitação,

não dispomos de outro guia mais sábio e mais amoroso que o Cristo.

Somente à luz de suas lições sublimes é possível reajustar o caminho, renovar a mente

e purificar o coração.

Nem tudo o que é admirável é divino.

Nem tudo o que é grande é respeitável.

Nem tudo o que é belo é santo.

Nem tudo o que é agradável é útil.

O problema não é apenas de saber. É o de reformar-se cada um para a extensão do bem.

Afeiçoemo-nos, pois, ao Evangelho sentido e vivido, compreendendo o imperativo de

nossa iluminação interior, porque, segundo a palavra oportuna e sábia do Apóstolo,

“todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, a fim de recebermos, de acordo

com o que realizamos, estando no corpo, o bem ou o mal”.


EMMANUEL

Pedro Leopoldo, 22 de fevereiro de 1950.

Livro Pão Nosso Psicografado por Francisco Candido Xavier


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3. Leitura

As Três Revelações: Moisés, Cristo e o Espiritismo

                1 – Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los,

mas para dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo que o céu e a Terra

não passarão, até que não se cumpra tudo quanto está na lei, até o último jota e o

último ponto. (Mateus, V: 17- 18)

 MOISÉS 

                2 – Há duas partes Distintas na lei mosaica: a de Deus, promulgada sobre o

Monte Sinal, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. Uma é invariável, a outra

é apropriada aos costumes e ao caráter do povo, e se modifica com o tempo.

                A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:

                I – Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

Não terás deuses estrangeiros diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura,

nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra,

nem de coisa que haja nas águas debaixo da terra. Não adorarás nem lhes darás culto.

                II – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.

                III – Lembra-te de santificar o dia de sábado.

                IV – Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra

que o Senhor teu Deus te há de dar.

                V – Não matarás.

                VI – Não cometerás adultério.

                VII – Não furtarás.

                VIII – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

IX – Não desejarás a mulher do próximo.

                X – Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva,

nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença.

                Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo,

um caráter divino. Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a

manter pelo temor um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha

de combater abusos arraigados e preconceitos adquiridos durante a servidão do Egito.

Para dar autoridade às leis, ele teve de lhes atribuir uma origem divina, como o fizeram

todos os legisladores dos povos primitivos. A Autoridade do homem devia apoiar-se sobre

a autoridade de Deus. Mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar

homens ignorantes, em que o senso moral e o sentimento de uma estranha justiça

estavam ainda pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que havia estabelecido em

seus mandamentos: “não matarás” e “não farás mal ao teu próximo”, não

poderia contradizer-se, ao fazer do extermínio um dever. As leis mosaicas,

propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter essencialmente transitório.

CRISTO 

                3 – Jesus não veio destruir a lei, o que quer dizer: a lei de Deus. Ele veio cumpri-la,

ou seja: desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e apropriá-la ao grau

de adiantamento dos homens. Eis porque encontramos nessa lei o princípio dos deveres

para com Deus e para com o próximo, que constitui a base de sua doutrina. Quanto às

leis de Moisés propriamente ditas, ele, pelo contrário, as modificou profundamente, no

fundo e na forma. Combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as

falsas interpretações, e não podia fazê-las passar por uma reforma mais radical do que

as reduzindo a estas palavras: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a

si mesmo”, e ao acrescentar: “Esta é toda a lei e os profetas”.

                Por estas palavras: “O céu e a terra não passarão, enquanto não se cumprir até

o último jota”, Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida,

ou seja, que fosse praticada sobre toda a terra, em toda a sua pureza, com todos os

seus desenvolvimentos e todas as suas consequências. Pois de que serviria

estabelecer essa lei, se ela tivesse de ficar como privilégio de alguns homens ou mesmo

de um só povo? Todos os homens, sendo filhos de Deus, são, sem distinções, objetos

da mesma solicitude.

                4 – Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista,

sem outra autoridade que a sua palavra. Ele veio cumprir as profecias que haviam

anunciado o seu advento. Sua autoridade decorria da natureza excepcional do seu Espírito

e da natureza divina da sua missão. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida

não está na Terra, mas no Reino dos Céus, ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá,

os meios de se reconciliarem com Deus, e os advertir sobre a marcha das coisas futuras,

para o cumprimento dos destinos humanos. Não obstante, ele não disse tudo, e sobre

muitos pontos limitou-se a lançar o germe de verdades que ele mesmo declarou

não poderem ser então compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou

menos claros, de maneira que, para entender o sentido oculto de certas palavras, era

preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem dar-nos a chave. Essas ideias

não podiam surgir antes de um certo grau de amadurecimento do espírito humano.

A ciência devia contribuir poderosamente para o aparecimento e o desenvolvimento

dessas ideias. Era preciso, pois, dar tempo à ciência para progredir.

O ESPIRITISMO 

5 – O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por meio de

provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações

com o mundo material. Ele nos mostra esse mundo, não mais como sobrenatural,

mas, pelo contrário, como uma das forças vivas e incessantemente atuantes

da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então

incompreendidos, e por essa razão rejeitados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo se refere em muitas circunstâncias, e é por

isso que muitas coisas que ele disse ficaram ininteligíveis ou foram

falsamente interpretadas. O Espiritismo é a chave que nos ajuda a tudo explicar

com facilidade.

6 – A lei do Antigo Testamento está personificada em Moisés, a do Novo Testamento,

no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus. Mas não

está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado, não

por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do céu, em todas as partes

da Terra e por inumerável multidão de intermediários. Trata-se, de qualquer maneira,

de uns seres  coletivos, compreendendo o conjunto dos seres do mundo espiritual,

cada qual trazendo aos homens o tributo de suas luzes, para fazê-los conhecer

esse mundo e a sorte que nele os espera.

                7 – Da mesma maneira que disse o Cristo: “Eu não venho destruir a lei, mas

dar-lhe cumprimento”. Também diz o Espiritismo: “Eu não venho destruir a lei cristã, mas

dar-lhe cumprimento”. Ele nada ensina contrário ao ensinamento do Cristo,

mas o desenvolve, completa e explica, em termos claros para todos, o que foi dito sob

forma alegórica. Ele vem cumprir, na época predita, o que o Cristo anunciou, e preparar

o cumprimento das coisas futuras. Ele é, portanto, obra do Cristo, que o preside, assim

como preside ao que igualmente anunciou: a regeneração que se opera e que prepara

o Reino de Deus sobre a Terra.

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Comentário


Definamos primeiro o sentido da palavra revelação. Revelar, derivado da palavra véu (do latim velum),

significa literalmente sair de sob o véu – e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa

secreta ou desconhecida.

            A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade. Revelar um segredo

é tornar conhecido um fato; se é falso, já não é um fato e, por consequência, não existe revelação.

Toda revelação desmentida por fatos deixa de o ser, se for atribuída a Deus. Não podendo Deus mentir, nem se enganar, ela não pode emanar dele: deve ser considerada como produto de uma opinião pessoal.

         No sentido especial da fé religiosa, a revelação se diz mais particularmente das coisas espirituais

que o homem não pode descobrir por meio da inteligência, nem com o auxílio dos sentidos e cujo conhecimento lhe dão Deus ou seus mensageiros, quer por meio da palavra direta, quer pela inspiração. Neste caso, a revelação é sempre feita a homens predispostos, designados sob o nome de profetas ou messias, isto é, enviados ou missionários, incumbidos de transmiti-la aos homens. (Revista Espírita. Setembro de 1867. Caráter da revelação Espírita. Allan Kardec).

         Qual o caráter do verdadeiro profeta?

         O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas

palavras e pelos seus atos. Impossível é que Deus se sirva da boca do mentiroso para ensinar a

verdade.” (O Livro dos Espíritos. Questão 624. Allan Kardec).

            Toda a Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para

educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra

(2 Timóteo 3:16).

            Todas as religiões tiveram seus reveladores e estes, embora longe estivessem de conhecer

toda a verdade, tinham uma razão de ser providencial, porque eram apropriados ao tempo e ao meio

em que viviam, ao caráter particular dos povos a quem falavam e aos quais eram relativamente

superiores. (Revista Espírita. Setembro de 1867. Caráter da revelação Espírita. Allan Kardec).

         As primeiras organizações religiosas da Terra tiveram, naturalmente, sua origem  entre os povos


primitivos do Oriente, aos quais enviava Jesus, periodicamente, os seus  mensageiros e missionários.


A história da China, da Pérsia, do Egito, da Índia, dos árabes, dos israelitas, dos celtas, dos gregos e

dos romanos está alumiada pela luz dos seus poderosos emissários.

         Até à palavra simples e pura do Cristo, a Humanidade terrestre viveu etapas gradativas de

conhecimento e de possibilidades, na senda das revelações espirituais. Os milênios, com as suas

experiências consecutivas e dolorosas, prepararam os caminhos  d’Aquele que vinha, não somente

com a sua palavra, mas, principalmente, com a sua exemplificação salvadora. ( A caminho da luz.

Cap. 9. As grandes religiões do passado. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).

            Haverá revelações diretas de Deus aos homens? 

É uma questão que não ousaríamos resolver, nem afirmativamente, nem negativamente, de maneira

absoluta. O fato não é radicalmente impossível, porém, nada nos dá dele prova certa. O que não

padece dúvida é que os Espíritos mais próximos de Deus pela perfeição (1) se imbuem do seu

pensamento e podem transmiti-lo. Quanto aos reveladores encarnados, segundo a ordem hierárquica

a que pertencem e o grau a que chegaram de saber, esses podem tirar dos seus próprios

conhecimentos as instruções que ministram, ou recebê-las de Espíritos mais elevados, mesmo dos

mensageiros diretos de Deus, os quais, falando em nome de Deus, têm sido às vezes tomados pelo

próprio Deus.

            As instruções podem ser transmitidas por diversos meios: pela simples inspiração, pela audição

da palavra, pela visibilidade dos Espíritos instrutores, nas visões e aparições, quer em sonho, quer

em estado de vigília, do que há muitos exemplos na Bíblia, no Evangelho e nos livros sagrados de

todos os povos.

            É, pois, rigorosamente exato dizer-se que quase todos os reveladores são médiuns inspirados,

audientes ou videntes. Daí,entretanto, não se deve concluir que todos os médiuns sejam reveladores,

nem, ainda menos, intermediários diretos da Divindade ou dos seus mensageiros.(...) Sabe-se hoje

que nem todos os Espíritos são perfeitos e que há muitos que se apresentam sob falsas aparências,

o que levou S. João a dizer: “Não acrediteis em todos os Espíritos; vede antes se os Espíritos são de

Deus.”(1João 4:4).

            O caráter essencial da revelação divina é o da eterna verdade. Toda revelação eivada de erros

ou sujeita a modificação não pode emanar de Deus. É assim que a lei do Decálogo

(os dez mandamentos) tem todos os caracteres de sua origem, enquanto que as outras leis mosaicas,

fundamentalmente transitórias, muitas vezes em contradição com a lei do Sinai, são obra pessoal e

política do legislador hebreu (Revista Espírita. Setembro de 1867. Caráter da revelação Espírita.

Allan Kardec).

            Até agora, a Humanidade da era cristã recebeu a grande Revelação em três aspectos

essenciais (2): Moisés trouxe a missão da Justiça (1ª revelação); o Evangelho, a revelação

insuperável do Amor (2ª revelação), e o Espiritismo em sua feição de Cristianismo redivivo, traz,

por sua vez, a sublime tarefa da Verdade (3ª revelação). No centro das três revelações encontra-se

Jesus-Cristo, como o fundamento de toda a luz e de toda a sabedoria. ( O Consolador. Questão 271.

Espírito Emmanuel. Allan Kardec). 

            Moisés, como profeta, revelou aos homens a existência de um Deus único, Soberano Senhor

e Orientador de todas as coisas; promulgou a lei do Sinai e lançou as bases da verdadeira fé. Como

homem, foi o legislador do povo pelo qual essa primitiva fé, purificando-se, havia de espalhar-se por

sobre a Terra.

            O Cristo, tomando da antiga lei o que é eterno e divino e rejeitando o que era transitório,

puramente disciplinar e de concepção humana, acrescentou a revelação da vida futura, de que

Moisés não falara, assim como a das penas e recompensas que aguardam o homem, depois da morte.


            A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido de fonte primária, de pedra angular

de toda a sua doutrina é o ponto de vista inteiramente novo sob que considera ele a Divindade. Esta

já não é o Deus terrível, ciumento, vingativo, de Moisés; o Deus cruel e implacável, que rega a terra

com o sangue humano, que ordena o massacre e o extermínio dos povos, sem excetuar as mulheres,


as crianças e os velhos, e que castiga aqueles que poupam as vítimas; mas, um Deus clemente,

soberanamente justo e bom, cheio de mansidão e misericórdia, que perdoa ao pecador arrependido

e dá a cada um segundo as suas obras.

            Entretanto, o Cristo acrescenta: “Muitas das coisas que vos digo ainda não as compreendeis

e muitas outras teria a dizer, que não compreenderíeis; por isso é que vos falo por parábolas; mais

tarde, porém, enviar-vos-ei o Consolador, o Espírito de Verdade, que restabelecerá todas as coisas

e vo-las explicará todas.

         Se o Cristo não disse tudo quanto poderia dizer, é que julgou conveniente deixar certas verdades

na sombra, até que os homens chegassem ao estado de compreendê-las. Como ele próprio o

confessou, seu ensino era incompleto, pois anunciava a vinda daquele que o completaria.

(Revista Espírita. Setembro de 1867. Caráter da revelação Espírita. Allan Kardec).

            O Espiritismo vem, no tempo marcado, cumprir a promessa do Cristo: o Espírito de Verdade

preside à sua instituição, chama os homens à observância da lei e ensina todas as coisas em fazendo

compreender o que o Cristo não disse senão por parábolas. (O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Cap. 6. Item 4. Allan Kardec).

            Da mesma forma que o Cristo disse: '' Eu não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento'',

o Espiritismo diz igualmente: '' Eu não vim destruir a lei cristã, mas cumpri-la. Ele não ensina nada

de contrário ao que o Cristo ensinou, mas desenvolve, completa e explica, em termos claros para todo

o mundo, o que não foi dito senão sob a forma alegórica. ( O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Cap. 1. Item 7. Allan Kardec). 

            O Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo, como este partiu das de Moisés,

é consequência direta da sua doutrina. À ideia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da

existência do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço, e com isso precisa a crença,

dá-lhe um corpo, uma consistência, uma realidade à ideia. Define os laços que unem a alma ao

corpo e levanta o véu que ocultava aos homens os mistérios do nascimento e da morte. Pelo

Espiritismo,

o homem sabe donde vem, para onde vai, por que está na Terra, por que sofre temporariamente e

vê por toda parte a justiça de Deus. Sabe que a alma progride incessantemente, através de uma

série

de existências sucessivas, até atingir o grau de perfeição que a aproxima de Deus. Sabe que todas

as almas, tendo um mesmo ponto de origem, são criadas iguais, com idêntica aptidão para progredir,

em virtude do seu livre arbítrio; que todas são da mesma essência e que não há entre elas diferença,

senão quanto ao progresso realizado; que todas têm o mesmo destino e alcançarão a mesma meta,

mais ou menos rapidamente, pelo trabalho e boa vontade. (Revista Espírita. Setembro de 1867.

Caráter da revelação Espírita. Allan Kardec).

            Por que a verdade não foi sempre posta ao alcance de toda gente?

         Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem

precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. Jamais permitiu Deus que o

homem recebesse comunicações tão completas e instrutivas como as que hoje lhe são dadas nãohá nenhum sistema antigo de filosofia, nenhuma tradição, nenhuma religião, que seja desprezível,

pois em tudo há germens de grandes verdades que, se bem pareçam contraditórias entre si, dispersas

que se acham em meio de acessórios sem fundamento, facilmente coordenáveis se vos apresentam,

graças à explicação que o Espiritismo dá de uma imensidade de coisas que até agora se

vos afiguraram sem razão alguma e cuja realidade está hoje irrecusavelmente demonstrada.

(O Livro dos Espíritos. Questão 628. Allan Kardec).

            Além disso, convém notar que em parte alguma o ensino espírita foi dado integralmente. (...)

A revelação fez-se assim parcialmente em diversos lugares e por uma multidão de intermediários

e é dessa maneira que prossegue ainda, pois que nem tudo foi revelado. Cada centro encontra

nos outros centros o complemento do que obtém, e foi o conjunto, a coordenação de todos os

sistemas parciais que constituíram a Doutrina Espírita. (Revista Espírita. Setembro de 1867. Caráter

da revelação Espírita. Allan Kardec).

         Penetrará o homem um dia o mistério das coisas que lhe estão ocultas?

“O véu se levanta a seus olhos, à medida que ele se depura; mas, para compreender certas

coisas, são-lhe precisas faculdades que ainda não possui”

( O Livro dos Espíritos. Questão 18. Allan Kardec).

 

Observação (1): Jesus recebeu a palavra diretamente de Deus, com a missão de revelá-la

aos homens (Obras póstumas. Item 8. O verbo se fez carne).

        

Observação (2): A primeira revelação teve a sua personificação em Moisés, a segunda no Cristo,

a terceira não a tem em indivíduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva; aí

está um caráter essencial de grande importância. Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada

como privilégio a pessoa alguma; ninguém, por consequência, pode inculcar-se como seu

profeta exclusivo;

foi espalhada simultaneamente, por sobre a Terra, a milhões de pessoas, de todas as idades

e condições, desde a mais baixa até a mais alta da escala; (...)Ela não proveio de nenhum

culto especial, a fim de servir um dia, a todos, de ponto de ligação . (Revista Espírita. Setembro

de 1867.

Caráter da revelação Espírita. Allan Kardec).

        

Bibliografia:

- Revista Espírita. Setembro de 1867. Caráter da revelação Espírita. Allan Kardec.

-  O Livro dos Espíritos. Questões 18, 624 e 628. Allan Kardec.

-   A caminho da luz. Cap. 9. As grandes religiões do passado. Espírito Emmanuel. Psicografado por

Chico Xavier.

- O Consolador. Questão 271. Espírito Emmanuel. Allan Kardec

- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 1, item 7 Cap. 6, item 4. Allan Kardec.

- Obras póstumas. Item 8. O verbo se fez carne.

- Bíblia: 2 Timóteo 3:16, 1João 4:4



Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,

sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais

te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.

Agradeço-te pois o tesouro da vida,

a presença do amor,

a constância do tempo,

o sustento da fé,

o calor da esperança que me acena o porvir,

o santo privilégio de servir,

o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação

de nunca desprezar ou de ferir alguém ...

Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,

as flores do caminho,

os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.

Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me

exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...

Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e

o dom de COMPREENDER. " -


Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).


Postado por Santo Andre Expansão às Segunda-feira, Agosto,05, 2013Santo André Expansão Evangelizadora do Lar

Portugal, para: A Europa e o Mundo

Victor Passos

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