Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Evangelho no Lar para 13/09/ 2021 com início às 21 horas
Não vim destruir a lei
Prece Inicial
Iluminação
Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra
Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceito a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os
dias da vida.
Amém em Jesus
3. Leitura do Evangelho
Não vim destruir a lei
As três revelações. Moisés - Cristo - O Espiritismo - Aliança da ciência com a religião -
1. Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir,
mas cumpri-los: - porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão,
sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um
único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)
Moisés
2. Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai,
e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada
aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.
A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão.
Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. - Não fareis imagem esculpida,
nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer
que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano. (¹)
II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.
III. Lembrai-vos de santificar o dia de sábado.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o
Senhor vosso Deus vos dará.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi,
nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
(1) Allan Kardec cita a parte mais importante do primeiro mandamento, e deixa de
transcrever as seguintes frases: "... porque eu, o Senhor vosso Deus, sou Deus zeloso,
que puno a iniquidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta gerações daqueles que
me aborrecem, e uso de misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam
os meus mandamentos." - (ÊXODO, XX, 5 e 6.)
Nas traduções feitas pelas Igrejas católica e protestantes, essa parte do mandamento
foi truncada para harmonizá-la com a doutrina da encarnação única da alma. Onde está
"na terceira e na quarta gerações", conforme a tradução Brasileira da Bíblia, a Vulgata
Latina (in tertiam et quartam generationem), a tradução de Zamenhof (en la tria
kaj kvara generación), mudaram o texto para "até à terceira e quarta gerações".
Esses textos truncados que aparecem na tradução da Igreja Anglicana, na Católica
de Figueiredo, na Protestante de Almeida e outras, tornam monstruosa a justiça divina,
pois que filhos, netos, bisnetos, tetranetos inocentes teriam de ser castigados pelo
pecado dos pais, avós, bisavós, tetravós. Foi uma infeliz tentativa de acomodação da
Lei à vida única. - A Editora da FEB, 1947.
O texto certo que, por mercê de Deus, já está reproduzido pelas edições recentíssimas a que nos referimos - traduções Brasileira e de Zamenhof -, que conferem com S. Jerônimo, mostra que a Lei ensina veladamente a reencarnação e as expiações e provas. Na primeira e na segunda gerações, como contemporâneos de seus filhos e netos, o Espírito culpado ainda não reencarnou, mas, um pouco mais tarde - na terceira e quarta gerações - já voltou e recebe as consequências de suas faltas. Assim, o culpado mesmo, e não outrem, paga sua dívida.
Logo, têm-se de excluir a primeira, 1ª e 2ª gerações e expressar "na" 3ª e 4ª, como realmente é o original. Achamos conveniente acrescentar aqui esta nota, para facilitar a compreensão do estudioso que confronte a sua tradução da Bíblia com a citação do Mestre. - A Editora da FEB, 1947.
É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a ideia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta. É evidente que aqueles que incluía, entre os seus mandamentos, este: "Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo", não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório.
O Cristo
3. Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la,
dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso
é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com
o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele,
ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma.
Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações,
por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta
única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo",
e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.
Por estas palavras: "O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o
último iota", quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral,
isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas
ampliações e consequências. Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei,
se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo?
Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto
da mesma solicitude.
4. Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas idéias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, ideias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza. A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais idéias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.
O Espiritismo
5. O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso. E a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e dai vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de modo fácil.
6. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera.
7. Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumpri-la", também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução." Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.
Aliança da Ciência e da Religião
8. A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus,não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de idéias provém apenas de uma observação defeituosa e de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos.
A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma das coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência dessas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem. E toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da Humanidade. Fáceis são de prever as consequências: acarretará para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém terá força para se opor, porque elas estão nos desígnios de Deus e derivam da lei do progresso, que é lei de Deus.
Comentário
Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as
posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua
vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Deus eterna Bondade
"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste, as flores do caminho,
os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
Victor Passos
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