2021/10/10

A Ingratidão dos Filhos e os Laços de Família

 



Santo André Expansão Evangelizadora do Lar

Evangelho no Lar para  11/10/ 2021 com início às 21 horas


A Ingratidão dos Filhos e os Laços de Família

 

Prece Inicial

 Senhor, ensina-nos:

A orar sem esquecer o trabalho; 

a dar sem olhar a quem; 

a servir sem perguntar até quando; 

a sofrer sem magoar seja a quem for; 

a progredir sem perder a simplicidade; 

a semear o bem sem pensar nos resultados; 

a desculpar sem condições; 

a marchar para frente sem contar os obstáculos; 

a ver sem malícia; 

a escutar sem corromper os assuntos; 

a falar sem ferir; 

a compreender o próximo sem exigir entendimento; 

a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; 

a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento.

Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.

Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.

Amem em Jesus

Emmanuel


3. Leitura do Evangelho

A Ingratidão dos Filhos e os Laços de Família

Santo Agostinho

Paris, 1862

9. A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo, e revolta sempre os corações virtuosos. Mas a dos filhos para com os pais tem um sentido ainda mais odioso. É desse ponto de vista que a vamos encarar mais especialmente, para analisar-lhe as causas e os efeitos. Nisto, como em tudo, o Espiritismo vem lançar luz sobre um dos problemas do coração humano.

Quando o Espírito deixa a Terra, leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza, e vai no espaço aperfeiçoar-se ou estacionar, até que deseje esclarecer-se. Alguns, portanto, levam consigo ódios violentos e desejos de vingança. A alguns deles, porém, mais adiantados, é permitido entrever algo da verdade: reconhecem os funestos efeitos de suas paixões, e tomam então boas resoluções; compreendem que, para se dirigirem a Deus, só existe uma senda _ a caridade. Mas não há caridade sem esquecimento das ofensas e das injúrias; não há caridade com ódio no coração e sem perdão.

É então que, por um esforço inaudito, voltam o seu olhar para os que detestaram na Terra. À vista deles, porém, sua animosidade desperta. Revoltam-se à idéia de perdoar, e ainda mais a de renunciarem a si mesmo, mas sobretudo a de amar aqueles que lhes destruíram talvez a fortuna, a honra, a família. Não obstante, o coração desses infortunados está abalado. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se a boa resolução triunfa, eles oram a Deus, imploram aos Bons Espíritos que lhes dêem forças no momento mais decisivo da prova.

Enfim, depois de alguns anos de meditação e de preces, o Espírito se aproveita de um corpo que se preparara, na família daquele que ele detestou, e pede, aos Espíritos encarregados de transmitir as ordens supremas, permissão para ir cumprir sobre a Terra os destinos desse corpo que vem de se formar. Qual será, então, a sua conduta nessa família? Ela dependerá da maior ou menor persistência das suas boas resoluções. O contato incessante dos seres que ele odiou é uma prova terrível, da qual às vezes sucumbe, se a sua vontade não for bastante forte. Assim, segundo a boa ou má resolução que prevalecer, ele será amigo ou inimigo daqueles em cujo meio foi chamado a viver. É assim que se explicam esses ódios, essas repulsas instintivas, que se notam em certas crianças, e que nenhum fato exterior parece justificar. Nada, com efeito, nessa existência, poderia provocar essa antipatia. Para encontrar-lhe a causa, é necessário voltar os olhos ao passado.

Oh, espíritas! Compreendei neste momento o grande papel da Humanidade! Compreendei que, quando gerais um corpo, a alma que se encarna vem do espaço para progredir. Tomai conhecimento dos vossos deveres, e ponde todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus: é essa a missão que vos está confiada, e da qual recebereis a recompensa, se a cumprirdes fielmente. Vossos cuidados, a educação que lhe derdes, auxiliarão o seu aperfeiçoamento e a sua felicidade futura. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe, Deus perguntará: "Que fizestes da criança confiada à vossa guarda?" Se permaneceu atrasada por vossa culpa, vosso castigo será o de vê-la entre os Espíritos sofredores, quando dependia de vós que fosse feliz. Então vós mesmos, carregados de remorsos, pedireis para reparar a vossa falta; solicitareis uma nova encarnação, para vós e para ela, na qual a cercareis de mais atentos cuidados, e ela, cheia de reconhecimento, vos envolverá no seu amor.

Não recuseis, portanto, o filho que no berço repele a mãe, nem aquele que vos paga com a ingratidão: não foi o acaso que o fez assim e que lhe enviou. Uma intuição imperfeita do passado se revela, e dela podeis deduzir que um ou outro já odiou muito ou foi muito ofendido, que um ou outro veio para perdoar ou expiar. Mães! Abraçai, pois, a criança que vos causa aborrecimentos, e dizei para vós mesmas: "Uma de nós duas foi culpada." Merecei as divinas alegrias que Deus concedeu à maternidade, ensinando a essa criança que ela está na Terra para se aperfeiçoar, amar e abençoar. Mas, ah! Muitas dentre vós, em vez de expulsar por meio da educação os maus princípios inatos, provenientes das existências anteriores, entretêm e desenvolvem esses princípios, por descuido ou por uma culposa fraqueza. E, mais tarde, o vosso coração ulcerado pela ingratidão dos filhos, será para vós, desde esta vida, o começo da vossa expiação.

A tarefa não é tão difícil como podereis pensar. Não exige o saber do mundo: o ignorante e o sábio podem cumpri-la, e o Espiritismo vem facilitá-la, ao revelar a causa das imperfeições do coração humano.

Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. É necessário aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germes desses vícios, e dedicai-vos a combatê-los, sem esperar que eles lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos à medida que os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis de ser pagos mais tarde pela ingratidão. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se não conseguiram êxito, não tem do que lamentar e sua consciência pode estar tranqüila. Quanto à amargura muito natural que experimentam, pelo insucesso de seus esforços, Deus reserva-lhes uma grande, imensa consolação, pela certeza de que é apenas um atraso momentâneo, e que lhe será dado acabar em outra existência a obra então começada, e que um dia o filho ingrato os recompensará com o seu amor. (Ver cap. XIII, nº 19).

Deus não faz as provas superiores às forças daquele que as pede; só permite as que podem ser cumpridas; se isto não se verifica, não é por falta de possibilidades, mas de vontade. Pois quantos existem, que em lugar de resistir aos maus arrastamentos, neles se comprazem: é para eles que estão reservados o choro e o ranger de dentes, em suas existências posteriores. Admirai, entretanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Chega um dia em que o culpado está cansado de sofrer, o seu orgulho foi por fim dominado, e é então que Deus abre os braços paternais para o filho pródigo, que se lança aos seus pés. As grandes provas , _ escutai bem, _ são quase sempre o indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus. É um momento supremo e é nele sobretudo que importa não falir pela murmuração, se não se quiser perder o fruto da prova e ter de recomeçar. Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus, que vos oferece a ocasião de vencer, para vos dar o prêmio da vitória. Então quando, saído do turbilhão do mundo terreno, entrardes no mundo dos Espíritos, sereis ali aclamado, como o soldado que saiu vitorioso do centro da refrega.

De todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração. Aquele que suporta com coragem a miséria das privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, esmagado pela ingratidão dos seus. Oh, é essa uma pungente angústia! Mas o que pode, nessas circunstâncias, reerguer a coragem moral, senão o conhecimento das causas do mal, com a certeza de que, se há longas dilacerações, não há desesperos eternos, porque Deus não pode querer que a sua criatura sofra para sempre. O que há de mais consolador, de mais encorajador, do que esse pensamento de que depende de si mesmo, de seus próprios esforços, abreviar o sofrimento, destruindo em si as causas do mal? Mas, para isso, é necessário não reter o olhar na Terra e não ver apenas uma existência; é necessário elevar-se, pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a grande justiça de Deus se revela aos vossos olhos, e esperais com paciência, porque explicastes a vós mesmos o que vos parecia monstruosidades da Terra. Os ferimentos que recebestes vos parecem simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família aparecem no seu verdadeiro sentido: não mais os laços frágeis da matéria que ligam os seus membros, mas os laços duráveis do Espírito, que se perpetuam, e se consolidam, ao se depurarem, em vez de se quebrarem com a reencarnação.

Os espíritos cuja similitude de gostos, identidade de progresso moral e de afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, perturbações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa. Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros.

Entendimento do Tema


Escola, pais e filhos: os desafios dos novos tempos

 Devemos nos sentir alertas para as nossas responsabilidades 

diante dos filhos, para que estes, como nossas cartas 

vivas, possam dar um dia o melhor testemunho ao 

mundo do que puderam aprender conosco 

 

A desatenção dos pais em relação aos filhos tem

provocado problemas de toda ordem. Um desses problemas está na sobrecarga que as escolas sofrem por conta disso. A escola, na verdade, tem sido uma das instituições que mais tem sofrido com os desajustes da família. Todos os professores têm algumas históriasnada edificantes para contar sobre este tema. A gravidade do assunto é preocupação de Juan Carlos Tedesco(foto), educador argentino. (1) Ele dedicou parte de sua obra "O Novo Pacto Educativo" ao que denominou de "déficit de socialização dos alunos".(2)  Em   outras   palavras,   a  família,

primeira instituição socializadora, não está cumprindo o seu papel, que é o de fazer as crianças assimilarem as regras e valores básicos necessários à convivência social. Resumindo, elas não têm aprendido a “se comportar”, a ter “bons hábitos”, a “respeitar o direito dos irmãos e colegas” etc. 


Conheçamos em breves linhas as idéias deste autor, em sua entrevista concedida à revista Nova Escola: 

“... nas últimas décadas (...), no mundo todo, a família vem perdendo sua capacidade de oferecer essa socialização primária, em muitos casos pela ausência da figura paterna; ou porque a imagem paterna muda duas ou três vezes ao longo da infância. Além disso, a criança hoje se incorpora cada vez mais cedo a instituições diferentes da família, como pré-escolas e creches ou mesmo alguém que cuida dela para que a mãe trabalhe. Esses adultos são menos importantes que os pais, do ponto de vista afetivo. Por isso, a primeira socialização está se realizando sem tanta carga afetiva, como no passado. Não se pode simplesmente transmitir conhecimentos se a socialização primária, embutida de valores e afetos importantes, não está completa. Isso tem reflexos no desempenho dos professores e no próprio desenho da instituição escolar”. (grifo nosso) 

O papel dos pais é o de educar os filhos, Espíritos que retornam para mais uma experiência na carne 

A nova escola que surge a partir de então passa a incorporar também o papel da família, cabendo à escola, que ele denominou de total, inclusive, “a tarefa de formação da personalidade”. 

Diante deste grave quadro, envolvendo duas instituições fundamentais na formação de nossas crianças – a família e a escola –, que reflexões o legado da Doutrina Espírita nos pode proporcionar? O que nos dizem os Espíritos a este respeito? 

Em resumo, nós e nossos filhos somos Espíritos. Vivemos tantas existências quantas sejam necessárias à nossa elevação intelecto-moral. O papel dos pais, neste processo, é o de educar os filhos, Espíritos que retornam para mais uma experiência na carne. Nem sempre o que parece evidente, no entanto, se traduz em ações reais em nossa vida cotidiana... Por isso, a tarefa de educar os filhos, própria da família, dos pais, mesmo entre pais espíritas, tem sido relegada a segundo plano, transferida para a escola e os professores.  

Para melhor nos situarmos, recorramos, pois, ao Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo XIV, item 9, mensagem intitulada A ingratidão dos filhos e os laços de família (Kardec, 1996, p. 239), na qual Santo Agostinho nos alerta: 

“... quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e aeducação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro.” (grifos nossos) 

Os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de 

seus filhos pela educação: essa é a sua tarefa 

É responsabilidade clara dos pais estes cuidados que envolvem a segurança, a alimentação, a proteção, enfim, da criança, e a educação que, conforme Kardec, deve prestar-se à formação de caracteres. (3)  

O Livro dos Espíritos, na questão 208, também elucida esta questão. Kardec pergunta aos Espíritos sobre a influência dos pais sobre os filhos, após o nascimento destes. Depois de destacar que “grande influência exercem”, é dito que “os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa”. A resposta é finalizada com uma grave advertência: Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho. (grifos nossos) 

Vamos expor agora em tópicos outros elementos que demonstram a complexidade deste problema: 

• Os pais desejam educar da melhor forma os seus filhos. Os pais espíritas, aqueles que buscam a orientação da Doutrina Espírita para as suas vidas, têm consciência do seu papel e se esforçam para exercê-lo bem, no mais das vezes; 

No entanto, não basta desejar, é necessário que se crie condições reais para que isto aconteça. Isto é, o tempo e o espaço da convivência familiar devem estar plenamente preenchidos com este objetivo. Em outras palavras, o nosso lar, no pouco tempo que nos sobra para estarmos juntos, deve transformar-se em verdadeira escola da alma. É no espaço de convivência familiar que vai se forjar a citada “socialização primária”, com seus valores, regras e a necessária carga afetiva, muito importante para a capacidade de aprendizado das crianças.  

É necessário e urgente voltarmos para casa; não à-toa campanhas em prol da família se sucedem em nosso meio 

• Os pais desejam encaminhar os seus filhos profissionalmente. E aqui está um dos grandes problemas do nosso tempo: a excessiva atenção aos aspectos meramente cognitivos da aprendizagem dos filhos, como se apenas o desenvolvimento da inteligência os preparasse para a conquista do “futuro emprego” ou do “status social” com que sonhamos para ele. Daí a desmesurada atenção às ditas escolas boas e fortes, em que eles deverão se tornar competitivos no mercado de trabalho um dia... Curiosamente, o próprio mercado de trabalho trata de nos livrar destas ilusões ao apontar outros fatores determinantes no perfil de um bom profissional: um bom quociente emocional que, evidentemente, não nasce apenas dos exercícios do raciocínio e da memória; não se aprende, enfim, nos bancos escolares, mas principalmente nas esferas de relações familiares, onde se inclui a convivência entre pais e filhos... 

Diante deste quadro, devemos nos sentir alertas para as nossas responsabilidades diante dos filhos, para que estes, como nossas cartas vivas, possam dar um dia o melhor testemunho ao mundo do que puderam aprender conosco... 

Por isso, é sempre necessário e urgente voltarmos para casa. Não à-toa as campanhas em prol da família se sucedem no movimento espírita e em outras religiões. “Família, aperte este laço” foi o mote da campanha promovida pela USE alguns anos atrás, com o seu convite direto e sugestivo. 

Laços afetivos apertados, convivência reforçada, problemas com possibilidades de serem solucionados.  

Diante do tempo sempre escasso para uma “vida em família”, segundo os moldes antigos, a qualidade do tempo que dedicarmos aos nossos é que poderá marcá-los definitivamente. Para tanto é preciso redefinir nossa escala de valores e responder à simples, porém difícil questão: “o que tem sido mais importante em nossas vidas?”


Notas:

(1) Diretor do escritório regional de Buenos Aires do Instituto Internacional de Planejamento da Educação, órgão da UNESCO que discute novos rumos à educação. 

(2) Socialização é o processo pelo qual o indivíduo, no decorrer de sua convivência social, assimila as regras, normas e valores das instituições e grupos que o cercam, tornando possível sua integração, adequação à sociedade. 

(3) Para Kardec, conforme consta nos comentários à questão 685 de O Livro dos Espíritos, a educação “... consiste na arte de formar os caracteres, a que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos”. (destaques do original.)


Referências:

Nova Escola, Edição Número 156, Outubro 2002. 

Kardec, A. O Evangelho segundo o Espiritismo. 112 ed. Brasília: FEB, 1996.

Kardec, A. O Livro dos Espíritos. 76 ed. Brasília: FEB, 1995.

 


Vibrações

 

Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de

necessitados.

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.

Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.

Assim é e assim será.

Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.

Prece de Encerramento

Mestre Sublime Jesus

Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;

Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não

conforme os nossos desejos;

Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;

Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;

Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;

Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;

Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas

dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;

Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.

Senhor!

Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.


Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Santo André Expansão Evangelizadora do Lar

Portugal, para: A Europa e o Mundo.

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