Evangelho no Lar para 28/02/ 2022 com início às 21 horas
Capítulo 9 – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS
Item- Injurias e Violências
Prece Inicial
Iluminação
Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra
Se não puder lutar contra as injustiças, agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos
os dias da vida.
Amem em Jesus
3. Leitura
Injúrias e Violências
1 – Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra. (Mateus, V: 4).
2 – Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de
3 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu no juízo.
Pois eu vos digo que todo o que se irá contra o seu irmão será réu no juízo; e o que disser a seu irmão: raca, será réu no conselho; e o que disser: és louco, merecerá a condenação do fogo do inferno. (Mateus, V: 21e 22).
4 – Por essas máximas, Jesus estabeleceu como lei a doçura,
a moderação, a mansuetude, a afabilidade e a paciência. E, por
consequência, condenou a violência, a cólera, e até mesmo toda
expressão descortês para com os semelhantes. Raca era entre os hebreus
uma expressão de desprezo, que significava homem reles, e era
pronunciada cuspindo-se de lado. E Jesus vai ainda mais longe, pois ameaça
com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco.
É evidente que nesta, como em qualquer circunstância, a intenção
agrava ou atenua a falta. Mas por que uma simples palavra pode ter tamanha
gravidade, para merecer tão severa reprovação? É que toda palavra ofensiva
exprime um sentimento contrário à lei de amor e caridade, que deve regular
as relações entre os homens, mantendo a união e a concórdia. É um atentado,
à benevolência recíproca e à fraternidade, entretendo o ódio e a animosidade.
Enfim, porque depois da humildade perante Deus, a caridade para com o próximo
é a primeira
5 - Mas o que dizia Jesus por estas palavras: “Bem-aventurados os mansos,
porque eles possuirão a Terra?” Não ensinou ele a renúncia aos bens terrenos,
prometendo os do céu?
Ao esperar os bens do céu, o homem necessita dos bens da terra para
viver. O que ele recomenda, portanto, é que não se dê a estes últimos mais
importância que aos primeiros.
Por essas palavras, ele quer dizer que até agora os bens da terra foram
açambarcados pelos violentos, em prejuízo dos mansos e pacíficos. Que as
estes falta freqüentemente o necessário, enquanto os outros dispõem do supérfluo.
E promete que justiça lhes será feita, assim na terra como no céu, porque
eles serão chamados filhos de Deus. Quando a lei de amor e caridade for à
lei da humanidade, não haverá mais egoísmo; o fraco e o pacífico não serão
mais explorados nem espezinhados pelo forte e o violento. Será esse o estado
da Terra, quando, segundo a lei do progresso e a promessa de Jesus, ela estiver
transformada num mundo feliz, pela expulsão dos maus.
Comentário
I – A Afabilidade e a Doçura
LÁZARO
Paris, 1861
6 – A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a
afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. Entretanto, nem sempre se deve fiar nas
aparências, pois a educação e o traquejo do mundo podem dar o verniz dessas qualidades.
Quantos há, cuja fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo, uma roupagem
cujo corte bem calculado disfarça as deformidades ocultas! O mundo está cheio de pessoas
que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são doces, contanto que
ninguém as moleste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, doirada quando
falam face a face, se transforma em dardo venenoso, quando falam por trás.
A essa classe pertencem ainda esses homens que são benignos fora de casa, mas
tiranos domésticos, que fazem a família e os subordinados suportarem o peso do seu
orgulho e do seu despotismo, como para compensar o constrangimento a que se submetem
lá fora. Não ousando impor sua autoridade aos estranhos, que os colocariam no seu lugar,
querem pelo menos ser temidos pelos que não podem resistir-lhes. Sua vaidade se satisfaz
com o poderem dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”, sem pensar que poderiam
acrescentar, com mais razão: “E sou detestado”.
Não basta que os lábios destilem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso,
trata-se de hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, jamais se desmente.
É o mesmo para o mundo ou na intimidade, e sabe que se podem enganar os homens pelas
aparências, não podem enganar a Deus.
II – A Paciência
UM ESPÍRITO AMIGO
Havre, 1862
7 – A dor é uma benção que Deus envia aos seus eleitos. Não vos aflijais, portanto,
quando sofrerdes, mas, pelo contrário, bendizei a Deus todo poderoso, que vos marcou
com a dor neste mundo, para a glória no céu.
Sede paciente, pois a paciência é também caridade, e deveis praticar a lei de caridade,
ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres
é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e consequentemente bem mais
meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho para serem os
instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência.
A vida é difícil, bem o sei, constituindo-se de mil bagatelas que são como alfinetadas
e acabam por nos ferir. Mas é necessário olhar para os deveres que nos são impostos,
e para as consolações e compensações que obtemos, pois então veremos que as bênçãos
são mais numerosas que as dores. O fardo parece mais leve quando olhamos para o alto,
do que quando curvamos a fronte para a terra.
Coragem, amigos: o Cristo é o vosso modelo. Sofreu mais que qualquer um de vós,
e nada tinham de que se acusar, enquanto tendes a expiar o vosso passado e de
fortalecer-vos para o futuro. Sede, pois, paciente, sede cristãos: esta palavra resume tudo.
III – Obediência e Resignação
LÁZARO
Paris, 1863
8 – A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes
companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente
com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão;
a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo
das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão não pode ser resignado, assim
como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi à encarnação dessas
virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade
romana perecia nas fraquezas da corrupção, e vieram fazer brilhar, no seio da humanidade
abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.
Cada época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar
ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral.
Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e descobre de relance os
horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto a atividade é a reunião dos esforços
de todos, para atingir um alvo menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma
época. Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos. Obedecei à grande
lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele
que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em
marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do
freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas
bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.
IV – A Cólera
UM ESPÍRITO PROTETOR
Bordeaux, 1863
9 – O orgulho vos leva a vos julgardes mais do que sois, a não aceitar uma
comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, de tal maneira
acima de vossos irmãos, seja na finura de espírito, seja no tocante à posição social, seja
ainda em relação às vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e vos fere. E o
que acontece, então? Entregai-vos à cólera.
Procurai a origem desses acessos de demência passageira, que vos assemelham
aos brutos, fazendo-vos perder o sangue frio e a razão: procurai-a, e encontrareis quase
sempre por base o orgulho ferido. Não é acaso o orgulho ferido por uma contradita, que
vos faz repelir as observações justas e rejeitar, encolerizados, os mais sábios conselhos?
Até mesmo a impaciência, causada pelas contrariedades, em geral pueris, decorre da
importância atribuída à personalidade, perante a qual julgais que todos devem curvar-se.
No seu frenesi, o homem colérico se volta contra tudo, à própria natureza bruta,
aos objetos inanimados, que espedaça, por não o obedecerem. Ah!, se nesses momentos
ele pudesse ver-se a sangue frio, teria horror de si mesmo ou se reconheceria ridículo!
Que julgue por isso a impressão que deve causar aos outros. Ao menos pelo respeito a
si mesmo, deveria esforçar-se, pois, para vencer essa tendência que o torna digno de piedade.
Se pudesse pensar que a cólera nada resolve,que lhe altera a saúde, compromete
a sua própria vida, veria que é ele mesmo a sua primeira vítima. Mas ainda há outra
consideração que o deveria deter: o pensamento de que torna infelizes todos os que o cercam.
Se tiver coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as criaturas que mais ama?
E que mágoa mortal não sentiria se, num acesso de arrebatamento, cometesse um ato
de que teria de recriminar-se por toda a vida!
Em suma: a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem, e pode levar a fazer-se muito mal. Isso deve ser suficiente para incitar os esforços por dominá-la. O espírita, aliás, é incitado por outro motivo: o de que ela é contrária à caridade e à humildade cristãs.
*
HAHNEMANN
Paris, 1863
10 – Segundo a idéia muito falsa de que não se pode reformar a própria natureza,
o homem se julga dispensado de fazer esforços para se corrigir dos defeitos em que se
compraz voluntariamente, ou que para isso exigiriam muita perseverança. É assim, por
exemplo, que o homem inclinado à cólera se desculpa quase sempre com o seu temperamento. Em vez de se considerar culpado, atribui a falta ao seu organismo, acusando assim a Deus pelos seus próprios defeitos. É ainda uma conseqüência do orgulho, que se encontra mesclado a todas as suas imperfeições.
Não há dúvida que existem temperamentos que se prestam melhor aos atos de
violência, como existem músculos mais flexíveis, que melhor se prestam a exercícios físicos.
Não penseis, porém, que seja essa a causa fundamental da cólera, e acreditai que um
Espírito pacífico, mesmo num corpo bilioso, será sempre pacífico, enquanto um Espírito
violento, num corpo linfático, não seria mais dócil. Nesse caso, a violência apenas tomaria
outro caráter. Não dispondo de um organismo apropriado à sua manifestação, a cólera
seria concentrada, enquanto no caso contrário seria expansiva.
O corpo não dá impulsos de cólera a quem não os tem, como não dá outros vícios.
Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. Sem isso, onde estariam
o mérito e a responsabilidade? O homem que é deformado não pode tornar-se direito,
porque o Espírito nada tem com isso, mas pode modificar o que se relaciona com o Espírito,
quando dispõe de uma vontade firme. A experiência não vos prova, espíritas, até onde
pode ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que
se operam aos vossos olhos? Dizei, pois, que o homem só permanece vicioso porque o quer,
mas que aquele que deseja corrigir-se sempre o pode fazer. De outra maneira, a lei do
progresso não existiria para o homem.
Mensagem
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada
célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de
meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não
existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,
micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse
no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede
recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a
própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a
imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a
imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as
posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o
meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da
cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua
vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em
seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Deus eterna Bondade
"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais
te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação
de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,
as flores do caminho,
os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ...
ensina-me senhor a devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade, ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o
dom de COMPREENDER. " -
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
Rinnovo dell'Anima :
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