2022/04/10

Capítulo 2 – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO Realeza de Jesus

 


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Evangelho no Lar para   10/04/ 2022 com início às 21 horas


Capítulo 2 – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO

Realeza de Jesus


Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.

O Grupo de Evangelho do Lar, vos deseja uma Páscoa feliz e reflexiva.

Muita paz e luz para vossos lares.


Prece Inicial


Iluminação


Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima

Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade

O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na

terra.

Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade

Deixar de me irritar com as pequenas coisas

Compreender que os outros também têm suas limitações

Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade

Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz

Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de

socorro. Mas quando vier te pedir perdão.

Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna

aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência

e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e

todos os dias da vida.

Amem em Jesus


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 Leitura.

A Realeza de Jesus

4 – O reino de Jesus não é deste mundo. Isso todos compreendem. Mas sobre a Terra ele não terá também uma realeza? O título de rei nem sempre exige o exercício do poder temporal. Ele é dado, por consenso unânime, aos que, por seu gênio, se colocamem primeiro lugar em alguma atividade, dominando o seu século e influindo sobre o progresso da humanidade. É nesse sentido que se diz: o rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, que nasce do mérito pessoal, consagrada pela posterioridade, não tem muitas vezes maior preponderância que a dos reis coroados? Ela é imperecível, enquanto a outra depende das circunstâncias; ela é sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é, às vezes, amaldiçoada. A realeza terrena acaba com a vida, mas a realeza moral continua a imperar, sobretudo, depois da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso que muitos potentados? Foi com razão, portanto, que ele disse a Pilatos: Eu sou rei, mas o meu reino não é deste mundo.




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Comentário


Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo

A palavra Páscoa tem  origem em dois vocábulos hebraicos: um, derivado do verbo pasah, quer dizer “passar por cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha, do grego) indica apenas “passagem”. Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente

celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é

distinto entre esses dois grupos religiosos.

No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados

sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia, 

assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento

  caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e  a sua 

organização religiosa,  culminada com o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21). As festividades da  Páscoa judaica duram sete dias, sendo proibida

a  ingestão de alimentos e bebidas fermentadas durante o período. Os pães asmos (hag hammassôt), fabricados sem fermento, e a carne de cordeiro são os alimentos básicos.

A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa, refere-se à ressurreição de

Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53;

João, 20: 1-31 e 21: 1-25). A data da comemoração da Páscoa cristã, instituída a partir do

século II da Era atual, foi motivo de muitos debates no passado. Assim, no primeiro

concílio eclesiástico católico, o Concílio Nicéia, realizado em 325 d.C, foi estabelecido

que a Páscoa católica não poderia coincidir com a judaica. A partir daí,a Igreja de

Roma segue o calendário Juliano (instituído por Júlio César), para evitar a coincidência

da Páscoa com o Pessach. Entretanto, as igrejas da Ásia Menor, permaneceram

seguindo o calendário gregoriano, de forma que a comemoração da Páscoa dos

católicos ortodoxos  coincide, vez ou outra, com a judaica.[1]

Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a luterana, não seguem os ritos

dos católicos romanos e ortodoxos, pois não fazem vinculações da Páscoa com a

ressurreição do Cristo. Adotam a orientação mais ampla de que há, com efeito, apenas

uma ceia pascoal, uma reunião familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16;

Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica.[2]Assim, entendem que não há porque celebrar a Páscoa no dia da ressurreição do Cristo. 

Por outro, fundamentados em certas orientações do apóstolo Paulo (1 Coríntios,5:7),

defendem a ideia de ser o Cristo, ele mesmo, a própria Páscoa, associando a este

pensamento importante interpretação de outro ensinamento  de Paulo de Tarso

(1Corintios, 5:8): o “cristão deve lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele os asmos da sinceridade e da verdade.[3]

Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da primavera e à fertilidade

passaram à posteridade e foram incorporados à simbologia da Páscoa. Por exemplo,

havia (e ainda há) entre países da Europa e Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos

com

cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas, substituídos, hoje, por ovos de chocolate.

A figura do coelho da páscoa ,tão comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa

nórdica da fertilidade Gefjun, representada por uma lebre (não coelho). As sacerdotisas de Gefjun eram capazes de prever o futuro, observando as vísceras do animal sacrificado.[1]

É interessante observar que nos países de língua germânica, no passado, havia uma

palavra que denotava a festa do equinócio do inverno. Subsequentemente, com a

chegada do cristianismo, essa mesma palavra passou a ser empregada para denotar

o aniversário da ressurreição de Cristo. Essa palavra, em inglês, “Easter”, parece ser

reminiscência de “Astarte”,  a deusa-mãe da fertilidade, cujo culto era generalizado 

por todo o mundo antigo oriental e ocidental, e que na Bíblia é chamada de Astarote.

(…) Já no grego e nas línguas neolatinas, “Páscoa” é nome que se deriva do termo

grego pascha.[2]

A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do

Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: “(…) Jesus representa

o tipo da perfeição moral que a Humanidade pode aspirar na Terra.”[3] Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos

judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo  representado, ainda que

apresente outras interpretações.  A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a

de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada. Os Dez

Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um código ”(…) de todos os

tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. (…).”[4] A ressurreição do Cristo representa  a vitória sobre a morte do corpo físico, e anuncia,

sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em outra dimensão

da vida.

Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para

o triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a

ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser

além do túmulo. Por isso mesmo, atraiam companheiros novos, transmitindo-lhes a

convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.[5]

Os espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se

traduzir no esforço perene de vivenciar a  mensagem de Jesus, estando cientes que,

um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo dos gentios:

“Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo vive em mim. 

Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me

amou e se entregou a si mesmo por mim”. (Gálatas 2.20)[6]


[1] //pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa Acesso: 27/03/2013.

[2] J.D. Douglas. O Novo Dicionário da Bíblia. Pág. 1002.

[3] Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Q. 625, pág.

[4] Idem. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. I, it. 2, pág. 56.

[5] Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 176, pág. 365.

[6] Bíblia de Jerusalém. Pág. 2033.

Referências

BÍBLIA DE JERUSALÉM. Diversos tradutores. São Paulo: Paulus, 2002.

ELWELL, Walter A (editor). Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Trad. Gordon Chow. 1ªed. 3ª reimp.

Vol. III.  São Paulo: Edições Vida Nova, 2003.

DOUGLAS, J.D. (organizador). O Novo Dicionário da Bíblia. Tradução de  João Bentes. 3ª ed. rev. São Paulo:

Vida Nova, 2006.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro:

FEB Editora, 2011.

_____. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro:

FEB Editora, 2008.

XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 1ªed. 3ª reimp. Brasília: FEB Editora,

2012 (Coleção Fonte viva;2)


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Mensagem


Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de

necessitados

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada

célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de

meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não

existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,

micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse

no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede

recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a

própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a

imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim

agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como

um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as

posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o

meu corpo.

Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da

cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua

vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.

Assim é e assim será.

Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em

seu mundo íntimo.


Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,

sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais

te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.

Agradeço-te pois o tesouro da vida,

a presença do amor,

a constância do tempo,

o sustento da fé,

o calor da esperança que me acena o porvir,

o santo privilégio de servir,

o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação

de nunca desprezar ou de ferir alguém ...

Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,

as flores do caminho,

os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.

Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ...

ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...

Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR

e o dom de COMPREENDER. " -


Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Expansão Evangelizadora do Lar

Portugal, para: A Europa e o Mundo.

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