2022/06/05

ENS 10: PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA

 



Evangelho no Lar para   06/06/ 2022 com início às 21 horas

  • ITENS 10: PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA



Prece Inicial


Iluminação


Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima

Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade

O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança

na terra.

Se não puder lutar contra as injustiças, agir com dignidade

Deixar de me irritar com as pequenas coisas

Compreender que os outros também têm suas limitações

Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade

Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz

Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de

socorro. Mas quando vier te pedir perdão.

Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna

aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência

e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.

Amem em Jesus


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 Leitura.

ITENS 10: PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA

Continuando as explicações da parábola da figueira seca,

Allan Kardec escreve sobre os médiuns, incluindo os que usam

a sua faculdade para coisas fúteis e prejudiciais, como incluso

na simbologia da figueira seca.

  A mediunidade é uma faculdade do Espírito imortal, que

todos os homens possuem em maior ou menor grau, sendo,

como as demais, desenvolvida no decorrer do processo

evolutivo de cada um.

Alguns Espíritos renascem com a tarefa de exercê-la de uma

forma mais ostensiva, a fim de, nesse exercício, beneficiar

seus irmãos encarnados e desencarnados, corrigindo,

ao mesmo tempo, seus erros do passado, ressarcindo-se

dos enganos, das faltas ou maldades contra outros.

O exercício da mediunidade é uma oportunidade de

maior desenvolvimento espiritual, justamente,

pelas experiências de disciplina, de renúncia, de dedicação

que ela necessita para dar bons frutos.

 Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos

desencarnados, suprindo “o organismo material que falta a esses”,

para transmitir aos encarnados as suas instruções, as suas impressões, os seus sofrimentos, as suas alegrias, enfim,

seus testemunhos do renascer e viver no plano espiritual,

com as consequências das ações vividas quando encarnados.

Provam, assim, a continuidade da vida após a morte do corpo,

a existência do plano espiritual, o relacionamento,

a comunicabilidade entre encarnados e desencarnados,

a evolução contínua de todos os Espíritos.

“Nestes tempos de renovação social, desempenham uma

missão especial: são como árvores que devem dispensar

o alimento espiritual aos seus irmãos. Espalham-se por

toda a parte, em todos os países, em todas as classes sociais,

entre ricos e pobres, os grandes e os pequenos, a fim de que

em parte alguma haja deserdados, e para provar aos homens

que todos são chamados.”

Como vemos é uma importante tarefa, através das quais,

os médiuns além de beneficiar encarnados e desencarnados,

têm também a oportunidade de desenvolver a renúncia aos

seus próprios interesses, o desprendimento das coisas materiais,

o amor a Deus e ao próximo.

Para beneficiarem-se, devem distribuir os frutos desse talento,

sempre no bem de todos. Muito progredirá em amor e sabedoria

o médium que assim o fizer.

Não é uma tarefa fácil, principalmente, em um mundo onde

ainda imperam o egoísmo e o orgulho, na valorização do possuir,

do aparecer, do ser importante, do sobrepor-se aos demais...

Por isso, Allan Kardec escreve dizendo que aqueles que se

desviam da finalidade providencial e bendita dessa faculdade,

não produzindo os frutos saudáveis e doces que deveriam produzir,

não beneficiando a outros, nem a si mesmo,

no desenvolvimento das virtudes que ela pode propiciar,

na recusa de exercê-la ou usando-a para seu benefício

material, para coisas fúteis e prejudiciais, assemelham - se

à figueira estéril.

Poderão perdê-la na atual ou em próximas encarnações,

até aprender a valorizar seus benefícios para si e para os outros.

Poderão também, através dessa mediunidade não valorizada,

pelas suas ações desvirtuadas, cair sob o jugo de

Espíritos voltados para o mal, em um doloroso processo obsessivo,

que lhes dificultarão a caminhada evolutiva,

trazendo-lhes sofrimentos e dores.

Busquemos todos nós, encarnados em um mundo de expiações

e de provas, médiuns ostensivos ou não, em qualquer lugar

que estivermos, distribuir os talentos que já possuímos,

buscando sentir sempre, o mais possível, o Bem, para

irradiá-lo através dos pensamentos e das ações, colaborando

para que o Bem cresça em nós e ao redor de nós.

 


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Comentário


PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA

 

“E ao outro dia, como saíssem de Betânia, teve fome. E tendo visto

ao longe uma figueira, foi lá a ver se acharia nela alguma coisa;

e quando chegou, nada nela encontrou, senão folhas, porque não

era tempo de figos. E falando-lhe, disse: Nunca jamais coma

alguém frutos de ti para sempre. E no outro dia, pela manhã,

ao passarem pela figueira, viram que ela estava seca até as raízes.

Então, lembrando, Pedro disse para Jesus: Olha, Mestre,

como secou a figueira que tu amaldiçoaste. E respondendo Jesus,

lhes disse: Tende fé em Deus. Em verdade vos afirmo que todo

o que disser a este monte: Tira-te, e lança-te ao mar, e isto

sem hesitar no seu coração, mas tendo fé de que tudo o que

disser sucederá, ele o verá cumprir assim. (Marcos, XI : 12 a 14 e 20

a 23). 

Se nos fixarmos no título, parábola, essa foi apenas uma

historieta contada por Jesus, para fixar um grande ensinamento.

Se houve esse acontecimento com Jesus e a figueira,

temos de compreendê-lo como a fixação do mesmo ensino, ou seja,

o valor da fé em Deus, na Sua obra, e no poder dessa fé. 

Difícil aceitar que Jesus iria fazer secar uma figueira, por estar

sem frutos, não sendo a época da frutificação. Todavia,

como Jesus nada deixou escrito e seus ensinos foram escritos,

mais tarde, conforme a memória dos que conviveram com ele,

Mateus e João, e dos que os transmitiram a Marcos e Lucas,

em suas pesquisas, temos de procurar entendê-los no seu

contexto intelectual e moral, não perdendo de vista a missão

de Jesus de trazer na Boa Nova, o código moral, o único capaz

de transformar o Espírito imortal de simples e ignorante, como

foi criado, em um ser perfeito e feliz. 

Jesus, sendo o Espírito mais evoluído intelectual e moralmente,

que viveu na Terra (q. 625 de O Livro dos Espíritos), poderia,

talvez, através do seu magnetismo humano e espiritual, sua

sabedoria de Espírito puro, transportar algo material,

pela decomposição e composição dos seus elementos constitutivos

ou fazer secar uma figueira pela decomposição dos seus

elementos constitutivos. 

Todavia, na impossibilidade de conferir determinadas situações

dos Evangelhos, e, repetimos, tendo em vista a sua missão na Terra,

temos que descobrir, nesses fatos narrados, as lições que estão

de acordo com o contexto geral dos seus ensinos. 

Assim, Allan Kardec viu na figueira seca, o símbolo das pessoas

que apenas aparentam o bem, sem nada de bom produzirem;

dos oradores, das pessoas que falam bonito, mas que nada

ensinam de proveitoso, pois, são palavras vazias de conteúdo

para quem as ouvem; das pessoas que poderiam  ser úteis, mas

não o são; “de todas as utopias, de todos os sistemas vazios,

de todas as doutrinas sem bases sólidas.” 

“O que falta, na maioria das vezes, é a verdadeira fé, a fé

realmente fecunda, a fé que comove as fibras do coração,

em uma palavra, a fé que transporta montanhas.

São árvores frondosas, mas sem frutos, e é por isso que

Jesus as condena à esterilidade, pois dia virá em que ficarão

secas até ás raízes. Isso quer dizer que todos os sistemas,

todas as Doutrinas que não produziram nenhum bem

para a humanidade, serão reduzidas a nada; e que todos os

homens voluntariamente inúteis, que não se utilizaram dos

recursos de que estavam dotados, serão tratados como a

figueira seca.” 

No código divino, somente são contabilizadas como créditos,

as obras úteis, que elevam, que auxiliam o homem a desapegar-se

das coisas materiais, que o mantém preso aos valores terrenos, que dificultam

a elevação do Espírito, que reencarna, tantas vezes quantas

forem necessárias, em mundos materiais para desenvolver-se, até

estar em condições de viver a vida plena de sabedoria e amor, em

mundos espirituais. 

Então, tudo que não colabora com o aperfeiçoamento espiritual

do homem, é como a figueira que não produz frutos, e deve ser

banido das mentes e dos corações humanos. 

Aqueles, pois, que não conseguirem a fé que remove montanhas,

por sua própria teimosia, ou orgulho, ou indiferença,

não acompanharão os

que viverão na Terra regenerada, ou em mundos melhores. 

Serão banidos para um mundo primitivo, onde, em um novo e

difícil recomeçar, continuarão seu desenvolvimento moral.

Estarão “mortos”

para viverem em mundos iguais ou melhores do que a Terra. 

A lição, pois, dessa passagem evangélica, é a da necessidade

do homem sempre, em qualquer situação, em todas

as suas experiências

de vida, produzir coisas boas, úteis, belas, coisas, que elevem

o homem para algo melhor, superando as limitações

que a imperfeição produz,

confiando nas suas capacidades, nas suas possibilidades,

como filho de Deus,

imortal e perfectível, que é.

 


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Mensagem


Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de

necessitados

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada

célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte

de

meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou,

não

existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,

micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse

no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede

recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a

própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a

imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em

mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente,

como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as

posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o

meu corpo.

Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da

cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua

vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.

Assim é e assim será.

Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em

seu mundo íntimo.


Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,

sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.

Agradeço-te pois o tesouro da vida,

a presença do amor,

a constância do tempo,

o sustento da fé,

o calor da esperança que me acena o porvir,

o santo privilégio de servir,

o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...

Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,

as flores do caminho,

os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que

me deste.

Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...

Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -


Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).


Expansão Evangelizadora do Lar Santo André 

Portugal, para: A Europa e o Mundo.

Por uma Humanidade mais Cristã!


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