Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Evangelho no Lar para 29/08/ 2022 com início às 21 horas
cap. XV
O Maior Mandamento
Prece Inicial
Senhor Jesus,
Amado Mestre e Comandante da Terra
O Senhor seja louvado!
Somos devedores do passado e trabalhadores da última hora.
Rogamos humildemente, Senhor
Pela inferioridade que nos caracteriza,
Que nos ajude a ficar livre de toda sorte de tentações,
Que não nos deixe sucumbir às tentações carnais e financeiras,
Que não nos permita ceder a ira e ao ódio, ao egoísmo e a luxúria,
Que nos livre da vaidade e do orgulho destruidor, e que nos ensine a praticar a caridade e o perdão sob a esfinge do amor incondicional.
Senhor,
Que nos seja possível vibrar na tua freqüência,
Para que as nossas preces ultrapassem as ondas pesadas da inferioridade
E avancem sobre o espaço sideral, rompendo as formas-pensamentos negativas, alcançando as hostes celestiais onde habitas, Senhor!
Sabemos que somente a prática do amor incondicional é que pode nos levar a ti, Senhor, e que exercer o bem nos fará suportar e ajudar na transição planetária em curso.
Senhor!
Buscamos a renovação constante na oração, porque cremos que renovar a fé, na certeza de um futuro cada dia melhor,
Nos ajuda a cumprir a parte que nos cabe nessa etapa evolutiva.
Assim, Senhor,
Pleno de tua bondade,
Não fraquejamos na esperança,
Não nos desviaremos das instruções abençoadas da doutrina consoladora e pela tua misericórdia,
Continuaremos a receber o teu auxílio e dos seus enviados, na inspiração necessária para o nosso culto que agora iniciamos.
Beneficiando aos presentes e aos ausentes, encarnados e desencarnados, sentimo-nos abençoados pela teu infinito amor.
Obrigado Senhor!
Assim seja.
3. Leitura do Evangelho
O Maior Mandamento
1 – Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca dos saduceus, juntaram-se em conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, este é o maior primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. (Mateus, XXII: 34-40).
2 – E assim, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles. Porque esta é a lei e os profetas. (Mateus, 7: 12).
Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (Lucas, VI: 31)
3 – O Reino dos Céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos. E tendo começado a tomar as contas, apresentou-lhe um que lhe devia dez mil talentos. E como não tivesse com que pagar, mandou o seu senhor que o vendessem a ele, e a sua mulher, e a seus filhos, e tudo o que tinha, para ficar pago da dívida. Porém o tal servo, lançando-se aos pés, fazia-lhe esta súplica: Tem paciência comigo, que eu te pagarei tudo. Então o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre, e perdoou-lhe a dívida. E tendo saído este servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros; e lançando-lhe a mão à garganta o asfixiava, dizendo-lhe: Paga-me o que deves. E o companheiro, lançando-se aos pés, rogava, dizendo: Tem paciência comigo, que eu te satisfarei tudo. Porém ele não atendeu: retirou-se, e fez que o metessem na cadeia, até pagar a dívida. Porém, os outros servos, seus companheiros, vendo o que se passava, sentiram-no fortemente e foram dar parte a seu senhor de tudo o que tinha acontecido. Então o fez vir seu senhor, e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei a dívida toda, porque me vieste rogar isso; não devias tu, logo, compadecer-te igualmente do teu companheiro, assim como também eu me compadeci de ti? E, cheio de cólera, mandou seu senhor que o entregassem aos algozes, até pagar toda a dívida. Assim também vos tratará meu Pai celestial, se não perdoardes, do íntimo de vossos corações, aquilo que vos tenha feito vosso irmão. (Mateus, XVIII: 23-35).
4 – “Amar ao próximo como a si mesmo; fazer aos outros como quereríamos que nos fizessem”, eis a expressão mais completa da caridade, porque ela resume todos os deveres para com o próximo. Não se pode ter, neste caso, guia mais seguro, do que tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo. Com que direito exigiríamos de nossos semelhantes melhor tratamento, mais indulgência, benevolência e devotamento, do que lhes damos? A prática dessas máximas leva à destruição do egoísmo. Quando os homens as tomarem como normas de conduta e como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade, e farão reinar a paz e a justiça entre eles. Não haverá mais ódios nem dissensões, mas união, concórdia e mútua benevolência.
Entendimento do Tema
O que significa amar a Deus
Tradicionalmente identificamos o conceito amar a Deus com o conceito amar ao próximo, e afirmamos comumente que amamos a Deus quando amamos o nosso próximo. Esse tipo de conclusão não é tão simples como parece. Um dos maiores estudiosos judeus de todos os tempos, o rabino Akiba, que viveu na Palestina, no primeiro século da era cristã, disse, em seu leito de morte, que nunca entendeu como se podia cumprir o mandamento “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com todas as tuas forças, com todo o teu ser”.
A leitura atenta do texto evangélico onde Jesus reporta-se a esses pensamentos parece mostrar que o amor a Deus e o amor ao próximo são coisas diferentes.
Vejamos o relato de Mateus 22: 34 a 40:
“Os fariseus, tendo sabido que Ele fechara a boca dos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, propôs-lhe esta questão, para o tentar: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? – Jesus respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este é o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. Toda lei e os profetas se acham nesses dois mandamentos”.
Devemos observar que Jesus explicitou que os dois mandamentos são diferentes, embora se pareçam: o primeiro, maior, ou seja, o mais importante é amar a Deus, e o segundo, amar o próximo.
O sentido da expressão amar o próximo parece bem claro na proposta de Jesus: fazer ao outro todo o bem possível, ser-lhe útil no limite de nossas forças, respeitar seus direitos, perdoar sempre que preciso, compreender, tolerar etc. Mas como compreender o pensamento amar a Deus,desvinculando-o do amor ao próximo? Como poderia Jesus pedir que amássemos “algo” que nos é incompreendido, inabordável pela nossa mente obtusa?
Uma possível alternativa para compreensão dessa ideia podemos encontrar na conhecida obra Vida feliz, que Joanna de Ângelis ditou, através de Divaldo Franco, especificamente em seu último texto, de nº 200, quando a benfeitora escreve:
“Agradece a Deus a tua existência. Louva-o mediante uma vivência sadia. Exalta-lhe o amor por meio dos deveres retamente cumpridos”.
Chamamos a atenção que a autora relaciona o amor a Deus aos deveres retamente cumpridos.
Outro texto digno de nota está em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, Sede perfeitos, Instruções dos Espíritos, na mensagem assinada por Lázaro, intitulada O Dever:
“O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que às criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo”.
Lázaro estabelece no texto, de forma inequívoca, que o amor a Deus (primeiro mandamento na proposta de Jesus) se estabelece no cumprimento do dever, tal qual a citação anterior de Joanna.
Entendendo-se o dever como a “obrigação de fazer ou deixar de fazer alguma coisa”, ou seja, “o conjunto das obrigações” (Michaelis), o amor a Deus deveria estar condicionado ao respeito e devoção a algumas obrigações pessoais.
Segundo estabelece Emmanuel, no livro Pensamento e vida, “o dever define a submissão que nos cabe a certos princípios estabelecidos como leis pela Sabedoria Divina, para o desenvolvimento de nossas faculdades”. Acrescenta o benfeitor que “dessa forma, pode-se simbolizar o dever como sendo a faixa de ação no bem que o Supremo Senhor nos traça à responsabilidade, para a sustentação da ordem e da evolução em Sua Obra Divina, no encalço de nosso próprio aperfeiçoamento”.
Concluindo, podemos sugerir como proposta de reflexão que o amor a Deus se identifica com o culto ao dever, o compromisso com a retidão de caráter, a atitude responsável e a priorização dos princípios éticos.
Tais condutas, aplicáveis em nossa vida no atual estágio evolutivo, não dependem da compreensão da natureza de Deus, por ora, para nós, inalcançável.
FÉNELON
Bordeaux, 1861
9 – O amor é de essência divina. Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objeto qualquer uma afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo freqüentemente alturas sublimes.
Disse por um ser ou um objeto qualquer, porque existem, entre vós, indivíduos que dispensam tesouros de amor, que lhes transbordam do coração, aos animais, às plantas, e até mesmo aos objetos materiais. Espécies de misantropos a se lamentarem da humanidade em geral, resistem à tendência natural da alma, que busca em seu redor afeição e simpatia. Rebaixam a lei do amor à condição do instinto. Mas, façam o que quiserem, não conseguirão sufocar o germe vivaz que Deus depositou em seus corações, no ato da criação. Esse germe se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência, e embora freqüentemente comprimido pelo egoísmo, é a fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras que vos ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana.
Há algumas pessoas a quem repugna a prova da reencarnação, pela idéia de que outros participarão das simpatias afetivas de que são ciosas. Pobres irmãos! O vosso afeto vos torna egoísta. Vosso amor se restringe a um círculo estreito de parentes ou de amigos, e todos os demais vos são indiferentes. Pois bem: para praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos. A tarefa é longa e difícil, mas será realizada. Deus o quer, e a lei do amor é o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que deve um dia matar o egoísmo, sob qualquer aspecto em que se apresente, pois além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Jesus disse: “Amai ao vosso próximo como a vós mesmos”; ora, qual é o limite do próximo? Será a família, a seita, a nação? Não: é toda a humanidade! Nos mundos superiores, é o amor recíproco que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam. E o vosso planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para a sua transformação social, verá seus habitantes praticarem essa lei sublime, reflexo da própria Divindade.
Os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste princípio: “Não façais aos outros os que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.
Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano, que cederá, mesmo de malgrado, ao verdadeiro amor. Este é um imã a que ele não poderá resistir, e o seu contato vivifica e fecunda os germes dessa virtude, que estão latentes em vossos corações. A Terra, morada de exílio e de provas, será então purificada por esse fogo sagrado, e nela se praticarão a caridade, a humildade, a paciência, a abnegação, a resignação, o sacrifício, todas essas virtudes filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João Evangelista. Sabeis que, quando a doença e a velhice interrompem o curso de suas pregações, ele repetia apenas estas doces palavras: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros!”.
Queridos irmãos, utilizai com proveito essas lições: sua prática é difícil, mas delas retira a alma imenso benefício. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis, muito em breve, a Terra modificada tornar-se um novo Eliseu, em que as almas dos justos virão gozar o merecido repouso.
Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
Victor Passos - Orientador
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