2011/01/10

A Nova Era - Capítulo I

Santo André, 17 de Janeiro de 2011.

Aprendiz do Evangelho, estamos diante da Nova Era, da notícia mais importante de nossas vidas, a Nova mais preciosa, a Boa Nova, revista e ampliada pelos Espíritos.
O primeiro passo, o primeiro capítulo, novas palavras, novas visões. Colocamos a primeira pedra desta edificação íntima: a Lei e o cartér sagrado da sua revelação. Um mundo se abre, o velho homem será despido e visto tal qual é. Impossível a impostura ou as farsas. Agora, o Espírito encarnado se depara com um sólido corpo de valores que lhe barra a continuidade nas teias da mentira, da inverdade, ou do egoísmo avassalador, que corrompe e instaura a idade desumana no humano, a idade egocêntrica na tendência à partilha que a criação emana, pois espelha o princípio amoroso intrínseco ao Ser Divino Criador. A partir desse estudo, o aprendiz levanta a sua cabeça, olha o imenso céu cintilando, um imenso mundo estelar sobre sua cabeça, e sente seu verdadeiro tamanho pequenino. Interiorizando a grandeza Divina, pode aferir sua pequenez. Então, um novo tempo começa no relógio interno do ser.

A Nova Era - Capítulo I  

Não vim destruir a lei: As três revelações:
·  Moisés
·  Cristo


PREVE INICIAL...

Leitura e comentário do Capítulo I : O Evangelho Segundo Espiritismo:

“Não vim destruir a Lei” - Não pensem que vim destruir a Lei e os profetas. Não vim destruir, mas dar-lhes pleno cumprimento.   Em verdade vos digo O Céu e a Terra não passarão, até que tudo que há na Lei seja cumprido, até o último jota e o último ponto. (São Mateus, 5: 17 e 18 ),                                                                                                                                                                                                             
- Os dez mandamentos organizados historicamente no encontro com Moíses, vem recolocar este paradigma doutrinário espiritual da existencia do princípio inteligente que tem uma forma sutil e se move no espaço, anunciando um relacionamento entre terra e céu, além do visível. Já em êxodo encontramos a presença dos Espíritos a anunciarem aos homens o mundo de Deus.  Diz Allan Kardec, façamos a tradução de “Espíritos” para “anjos” e teremos a tradição católica (ESE Introdução 1.3-9)  -  A transitoriedade das leis mosaicas remete o espírita à questão essencial da historicidade da lei e da atemporalidade da graça, traduzida como a Presença das presenças. Deus.
- O Cristianismo, entendendo a hierarquia divina expressando-se através da humana, traduz esta relação viva entre céu e terra por um dever moral; A Lei Divina reúne todas as leis e, a partir desta premissa, o Cristão empreende a revisão de seus referenciais de vida a dar cumprimento aos códigos humanos, ou seja, torna-os expressão divina.
- O Espiritismo, a nova ciência que vem revelar o mundo espiritual: além de sua tarefa de dar cumprimento à Lei, vem tornar natural o sobrenatural. Deixa sua clara luz sobre os fatos outrora fantásticos, contribuindo imensamente para o cartér científico da Doutrina.
- As três revelações localizam a Lei e sua história. A primeira, nos remete aos iniciais rudimentos da ideia divina; a segunda nos emociona e nos arrebata, o verbo se faz carne, desce o puro Espírito, Jesusa terceira, a Doutrina Espírita, se faz seu corpo vivo a clamar por lugar, hora, ou seja, tempo no tempo do iniciado comtemporâneo, para que a Lei possa ser expressão real na vida da sociedade.
A unidade da ciência e religião trabalham a superação da intolerância e incredulidade nascidas da dimensão intelectual humana.
- O Espaço da fé vem preencher o vazio humano deixado pela ciência de um lado a religião de outro, ambas edificaram ruinas interiores, a ciência, pelo deserto que edifica, quando faz o resumo de toda a vida materialista, apenas visível, a religião, por sua vez, edifica muralhas opressivas sobre o continente da liberdade de pensamento, exigindo a fé cega e inquestionável, deteriorando a condição humana de co-criar e recriar o universo sensível.
- O frontispício divino recebido por Moíses perdura; a sua  historicidade não lhe anula verdade e vida, pois Cristo, o iniciador da nova moral, vem sancioná-la pelo coração e pela prática de uma vida a partir deste código – farol humano a guiar nossos passos na senda evolutiva cósmica. Moíses é o semeador da moral divina, ele possuia o germén da vida eterna. Cristo, entretanto, foi o realizador, foi o artífice a dar continuidade e acabamento ao edifício cristão, foi Ele a carne deste verbo moral – testemunhou – tornou essa moral um caminho possível à humanidade
- O princípio divino do Espiritismo provém de uma concepção divina da natureza. Os Espíritos dizem: O Espiritismo é de ordem divina, pois repousa sobre as leis da natureza. Compreende a Doutrina Espírita que a natureza criada por Deus, com suas Leis, d’Ele se acha preenchida e, por conseguinte, plena de seu caráter divinal impresso em toda a criação. Neste corpo teológico espiritista temos a unidade entre,  natureza – mundo dos fenômenos – e espírito – mundo sutil.
- A Doutrina Espírita a essa altura ressalta a ação viril dos céus vindo de encontro aos pequenos da Terra, dando a estes um lugar ao sol: Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, sopram a fé, para que vós todos, operários esclarecidos e ardorosos, façais ouvir vossas humildes vozes, enfatiza assim , a ação individual criando uma viva relação entre o todo e a parte, por exemplo, a teoria e a prática da virtude não se dissociam, a bondade ou, a fraternidade socorre e ampara realmente.


- Da Queda como Recomeçar  -

Havia um homem que ao caminhar olhava seus prórpios passos e pés, enquanto caminhava. À sua volta o sol iluminava, os ventos passavam, as flores cresciam, os rios corriam, as crianças brincavam; seguia olhando seus passos, não distinguia mais o caminho, nem onde ia terminar tal estrada. Caminhando até à beira de um abismo, não viu que o caminho findava, tão absorvido em si mesmo ele estava! Despencou das alturas até às funduras. Como que por um milagre, não morreu. Um anjo amoroso o socorreu. O homem acordou, algum tempo depois, sem saber o que ocorria. Muitas dores ele sofria, dores naturais a toda queda.  Olhou à sua volta e percebeu que estava dentro de um poço enorme, paredes e pedras íngremes subiam a se perder de vista. Para frente ou para trás seguir não podia. Foi obrigado a olhar para cima. Viu o sol com seus raios cálidos pela primeira vez. Ouviu, ao lomge o riso das crianças, pela primeira vez. Ali, preso nas funduras, sem liberdade, recordou-se dos ventos e sentiu saudades.  Começou a chorar. Enquanto soluçava pranto largo, sentiu um leve calor envolvendo seu corpo. Não sabia de onde vinha. Talvez o sol ou as brisas. Aos poucos foi serenando, seu coração acalmou-se. Lembrou-se de Deus, olhou os céus chamando por Ele: “ Deus meu, socorre-me!”  E seu pranto foi diminuindo, as lágriams cessando, silêncio se fez. Assim quietinho, ficou por instantes, sentindo-se leve e, sonolento, adormeceu.  Anoitecia. Do céu as estrelas em sua quietude, a vigilia faziam.   O homem acordou com o sol beijando lhe a face. Olhou para os lados, as paredes e pedras íngremes.  Como sair dali ?  De repente, percebeu espaços  entre elas. Levantou-se, foi colocando suas mãos, apoiando-se, colocando seus pés. Pouco a pouco, devagar, escorando-se naqueles apoios, foi escalando as paredes do abismo.  Iniciou, assim, seu retorno à planície  verde e clara onde vivia.

Na letra viva do Evangelho temos um roteiro dessa escalada espiritual; cada capítulo um apoio onde nosso Espírito vai saindo do fundo do poço da desesperança, para a clara aurora da ESPERANÇA reconstrutora. Recomecemos!  Estamos segundo a Doutrina dos Espíritos, “na esfera do recomeço”, com esse convite de Deus para a ressurreição do nosso Espírito!


Senhor Jesus! 

Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a transportá-lo, sob os teus desígnios.
Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los. Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com  segurança. Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações  e  ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro com amor.  Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto, infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre.

 Francisco C. Xavier - "Estradas e Destinos".

Senhor, Fluidifica as águas, tornando-a  medicamento poderoso e terapêutico para nossas almas, corpo e mente.  

Mestre, que nas  vibrações desta prece,  seus fluídos benéficos, se estenda a todos os nossos irmãos e irmãs, que precisem do teu magnetismo sagrado e santo; e, principalmente, agradecemos com a força da nossa fé, pelas dádivas de vossa graça e misericórdia!
Vamos vibrar amor e pensamentos positivos, para a paz, saúde, alegria, harmonia, disciplina e equilíbrio:

*Pela humanidade, pelos nossos governantes, nossos amigos e inimigos, pelos animais e o Planeta Terra.
_  Santo André Expansão Evangelizadora do Lar - Brasil – Portugal – pela sintonia e harmonização, equilíbrio e paz de todos!

Bibliografia

ESE de estudo- AllanKardec – 1804/Paris.

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