Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Evangelho do Lar de 08
/Outubro/ 2013
Capítulo 9 –Bem –Aventurados OS MANSOS E PACÍFICOS
A COLERA
Evangelho no Lar para 08/10/ 2013 com início às 21
horas
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
Diariamente temos novos elementos em nosso grupo, por
isso, esclarecemos que se você não desejar receber mais nossas mensagens,
pedimos o favor de nos informar através do @ que a recebeu, respeitaremos a
manifestação de vossos sentimentos e os respeitaremos promovendo a exclusão se
seu e-mail de nossa lista.
Nota ; Amigos visto estar a substituir nosso Irmão
Ananias, tomarei caminho de Evangelho por outro angulo e depois ele retornará a
dar sequência a seu trabalho.
Prece Inicial
Iluminação
Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar
uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto
Fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e
promotor da esperança na terra
Se não puder lutar contra as injustiças
Agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da
minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore
pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os
meus constantes pedidos de socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no
sangue da nova e eterna aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado.
Ilumina a minha inteligência e a minha vontade, para que eu possa viver na tua
presença todas as horas do dia e todos os dias da
vida.
Amem em Jesus
3. Leitura do Evangelho
IV –
A Cólera
UM ESPÍRITO PROTETOR
Bordeaux, 1863
9 – O orgulho vos leva a vos
julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa
rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, de tal maneira acima de vossos
irmãos, seja na finura de espírito, seja no tocante à posição social, seja
ainda em relação às vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e vos
fere. E o que acontece, então? Entregai-vos à cólera.
Procurai a origem desses acessos de
demência passageira, que vos assemelham aos brutos, fazendo-vos perder o sangue
frio e a razão: procurai-a, e encontrareis quase sempre por base o orgulho
ferido. Não é acaso o orgulho ferido por uma contradita, que vos faz repelir as
observações justas e rejeitar, encolerizados, os mais sábios conselhos? Até
mesmo a impaciência, causada pelas contrariedades, em geral pueris, decorre da
importância atribuída à personalidade, perante a qual julgais que todos devem
curvar-se.
No seu frenesi, o homem colérico se
volta contra tudo, à própria natureza bruta, aos objetos inanimados, que
espedaça, por não o obedecerem. Ah!, se nesses momentos ele pudesse ver-se a
sangue frio, teria horror de si mesmo ou se reconheceria ridículo! Que julgue
por isso a impressão que deve causar aos outros. Ao menos pelo respeito a si mesmo,
deveria esforçar-se, pois, para vencer essa tendência que o torna digno de
piedade.
Se pudesse pensar que a cólera nada
resolve,que lhe altera a saúde, compromete a sua própria vida, veria que é ele
mesmo a sua primeira vítima. Mas ainda há outra consideração que o deveria
deter: o pensamento de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tiver
coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as criaturas que mais ama? E que
mágoa mortal não sentiria se, num acesso de arrebatamento, cometesse um ato de
que teria de recriminar-se por toda a vida!
Em suma: a cólera não exclui certas
qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem, e pode levar a
fazer-se muito mal. Isso deve ser suficiente para incitar os esforços por
dominá-la. O espírita, aliás, é incitado por outro motivo: o de que ela é
contrária à caridade e à humildade
cristãs.
*
HAHNEMANN
Paris, 1863
10 – Segundo a idéia muito falsa de
que não se pode reformar a própria natureza, o homem se julga dispensado de
fazer esforços para se corrigir dos defeitos em que se compraz voluntariamente,
ou que para isso exigiriam muita perseverança. É assim, por exemplo, que o
homem inclinado à cólera se desculpa quase sempre com o seu temperamento. Em
vez de se considerar culpado, atribui a falta ao seu organismo, acusando assim
a Deus pelos seus próprios defeitos. É ainda uma conseqüência do orgulho, que
se encontra mesclado a todas as suas imperfeições.
Não há dúvida que existem
temperamentos que se prestam melhor aos atos de violência, como existem
músculos mais flexíveis, que melhor se prestam a exercícios físicos. Não
penseis, porém, que seja essa a causa fundamental da cólera, e acreditai que um
Espírito pacífico, mesmo num corpo bilioso, será sempre pacífico, enquanto um
Espírito violento, num corpo linfático, não seria mais dócil. Nesse caso, a
violência apenas tomaria outro caráter. Não dispondo de um organismo apropriado
à sua manifestação, a cólera seria concentrada, enquanto no caso contrário
seria expansiva.
O corpo não dá impulsos de cólera a
quem não os tem, como não dá outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios
são inerentes ao Espírito. Sem isso, onde estariam o mérito e a responsabilidade?
O homem que é deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nada tem
com isso, mas pode modificar o que se relaciona com o Espírito, quando dispõe
de uma vontade firme. A experiência não vos prova, espíritas, até onde pode ir
o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se
operam aos vossos olhos? Dizei, pois, que o homem só permanece vicioso porque o
quer, mas que aquele que deseja corrigir-se sempre o pode fazer. De outra
maneira, a lei do progresso não existiria para o homem.
Entendimento do Tema
Em suma: a cólera não
exclui certas qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem, e pode
levar a fazer muito mal. Isso deve ser suficiente para incitar os esforços por
dominá-la. O espírita, aliás, é incitado por outro motivo: o de que ela é contrária
à caridade e à humildade cristãs. (O Evangelho segundo o Espiritismo.
Capítulo IX. Item 9 – Um Espírito Protetor)
No mínimo, é a ânsia de afirmação do ego um dos
principais componentes da ira. A faísca da ira se dá diante da consciência do
fracasso iminente, explica Mira Y López e nos dá um claro exemplo: “alguém nos atira um insulto absurdo e nós
nos pomos a rir, porque sua falta de veracidade não nos ofende; mas, se alguém
nos lança em rosto algo que é desagradável e total ou parcialmente verdadeiro,
então será certa nossa ira. Por quê? Porque, no primeiro caso, nos sobram, e no
segundo nos faltam meios seguros para anular os efeitos do insulto”. (1)
Ao menos teoricamente, nossa civilização é
desfavorável aos estados iracundos e somos educados para reprimir suas
manifestações diretas. O problema ganha profundidade caso reparemos na ira
camuflada que permeia, sem rubor, nosso modo de vida social. Aqui, pois,
interessa ponderar a respeito de dois disfarces usados por esse nosso
adversário anímico, que precisam ser examinados para serem transformados: a
ironia e a soberba.
Contudo, não faria sentido investigar a ironia de
Sócrates, que é tecida do caráter purgador, à medida que leva o discípulo a
confessar suas ignorâncias para libertar-se do orgulho de crer tudo saber e,
desse modo, dar início ao caminho da construção das próprias idéias e
convicções, segundo a proposta do “conhece-te a ti mesmo”. Assim, a ironia
socrática é uma ironia “inocente”, como bem explicado por Hegel, pois não está
contaminada pela presença da ira.
Ora, não é, portanto, a ironia socrática o alvo da
análise, mas sim a ironia utilizada pelo comportamento ordinário, que traduz o
sentido de zombaria, que gosta de destilar o veneno depreciativo para intoxicar
a vida social.
Nesse encalço, entre ira e ironia há uma aliança
inequívoca. Todo irônico é “um
iracundo que não ousa manifestar abertamente seu descontentamento e recorre à
máscara de um falso humorismo”. (2) O irônico, afetado pelo sadismo,
busca no que odeia (e não no que estima) ridicularizá-lo por meio de
comentários impiedosos ou jocosos. Por isso, para ele é fácil fazer uma crítica
ferina ou construir uma piada injuriosa, uma vez que está sintonizado com o que
carrega em si mesmo de ira e não de amor, pois, na verdade, vive roído pelo
autodesprezo.
Não precisamos argumentar que o amor por si mesmo é
necessário, além de ser indispensável ao amor do próximo. E o autodesprezo,
resultante do íntimo doente ou maltratado, é exigente de uma atitude que, no
lugar da autocondenação, oriente a autovalorização, já assinalada no preceito
cristão. Como bem expressa Kierkegaard:
“Se a pessoa
não aprender com o cristianismo a amar a si mesma de maneira correta também não
poderá amar aos seus semelhantes... Amar a si mesmo corretamente e aos
semelhantes são conceitos absolutamente análogos e, no fundo, idênticos... Daí
o mandamento: ‘Amarás a ti mesmo como ao teu próximo, quando o amas como a ti
mesmo’”. (3)
Já a soberba exige ainda mais cautela. Há quem a
confunda com o orgulho, mas, em realidade, diferencia-se dele.
“É, quase se pode dizer,
sua ‘bastarda imitação exibicionista’. De fato, enquanto o verdadeiro orgulhoso
– auto-satisfeito – procura dissimular este defeito, o soberbo cospe sobre quem
o contempla: em voz grave, em seus gestos e ademanes altaneiros, em seu porte
um tanto provocativo e em sua atitude depreciativa, manifesta-se esta constante
agressão prévia ao ambiente. Quando se rende homenagem ao soberbo, não nos
agradece a submissão, como faz o vaidoso, pois aquele está seguro de seu valor
e de seu poder, enquanto este, em seu íntimo, sabe que é apenas capaz de
representá-lo”. (4)
A presença da soberba em nós, uma astuta camuflagem da
ira, precisa ser diagnosticada para ser compreendida e transformada, uma vez
que apenas nos humanizamos nos superando, sem desconsiderar o fato de que o bom
relacionamento depende do aprendizado do autogoverno. E governar-se pressupõe,
necessariamente, o aprendizado contínuo sobre a própria ordem interna: seus
obstáculos e seus recursos valiosos para que o indivíduo possa, ao se melhorar,
desfrutar de uma vida com leveza e equilíbrio.
Rollo May afirma que o “ponto essencial da ética de Cristo foi haver deslocado a ênfase das
regras exteriores dos dez mandamentos para as razões de ordem interior. ‘No
coração estão as razões da vida’. Jesus afirmava não se tratar simplesmente do
‘não matarás’, e sim das atitudes interiores em relação ao próximo – ira,
ressentimento, inveja, ‘luxúria do coração’ e assim por diante”.(5)
Como somos informados de que a vida neste espaço-tempo
é episódica, não estamos aqui para intoxicarmos, com nossos reflexos coléricos,
a vida uns dos outros. Ao contrário, estamos aqui para contribuirmos, com
possibilidades mais afáveis, com uns e outros. E temos que arriscar a nos
conhecermos para sentir que o fundo de nosso coração é doce e não mordaz ou
corrosivo. Devemos nos dispor a permitir que o Self se expresse através do nosso ego (suscetível a
irritações) para que, imunes ao comando ressentido da ira, vivamos agradecidos
pela bênção que é estar vivo e comprometido com a meta de tentar, com empenho,
viver (e conviver) amorosamente, segundo uma prática que se vale do uso
criativo da inteligência.
Bibliografia:
(1) MIRA Y LÓPEZ, Emilio. Quatro gigantes da alma. Tradução de Cláudio de Araújo Lima. 20
ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000, p. 76.
(2) Op.
cit., p. 88.
(3) BRETALL, Robert. A Kierkegaard Anthology. Princeton:
Princeton University Press, 1946, p. 289.
(4) MIRA Y LÓPEZ, Emilio. Quatro gigantes da alma. Tradução de Cláudio de Araújo
Lima. 20 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000, p. 91.
(5) MAY, Rollo. O homem à
procura de si mesmo. 24 ed. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 183.
Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios,
cadeias e todo Universo de
necessitados.
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna
com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois
estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de
Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o
mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a
perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis,
porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a
minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta
verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no
meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha
saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão
atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os
inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes
demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o
milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a
verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha
oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças
interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em
resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza
de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a
nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que
nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a
claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando
somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de
forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em
Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer,
auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores,
amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na
argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a
distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem,
compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte
restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação,
favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que
tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a
bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos
da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.
Oração do Santo de Assis trazida no livro
Divaldo Pereira Franco pelo Espírito de Manoel
Philomeno de Miranda.
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Lá encontrarão os temas já divulgados e toda a
programação para Fevereiro de 2.013.
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
Rinnovo dell'Anima :
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