Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Evangelho no Lar para 04/08/ 2014 com início às 21 horas
JESUS SALVA?
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
Diariamente temos novos elementos em nosso grupo, por isso, esclarecemos que se você não desejar receber mais nossas mensagens, pedimos o favor de nos informar através do @ que a recebeu, respeitaremos a manifestação de vossos sentimentos e os respeitaremos promovendo a exclusão se seu e-mail de nossa lista.
Nota ; Amigos visto estar a substituir nosso Irmão Ananias, tomarei caminho de Evangelho por outro angulo e depois ele retornará a dar sequência a seu trabalho.
Prece Inicial
Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
a dar sem olhar a quem;
a servir sem perguntar até quando;
a sofrer sem magoar seja a quem for;
a progredir sem perder a simplicidade;
a semear o bem sem pensar nos resultados;
a desculpar sem condições;
a marchar para frente sem contar os obstáculos;
a ver sem malícia;
a escutar sem corromper os assuntos;
a falar sem ferir;
a compreender o próximo sem exigir entendimento;
a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.
Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.
Amem em Jesus
Emmanuel
3. Leitura do Evangelho
JESUS SALVA?
[...] "Assim, enquanto que os teólogos da época falam em salvação, os gnósticos preferem o conceito de libertação".
A dicotomia salvação/libertação indica, aparentemente, conceitos iguais, mas diametralmente opostos quanto à tomada de consciência em relação à vida no processo de evolução. São posições que definem o "norte" existencial entre "crer" que, alguém tomará as rédeas do destino, ou, são eles mesmos os artífices da própria libertação. Assim, enquanto os gnósticos advogam, segundo o que se pode interpretar no Evangelho de Tomé, a idéia da realização individual, sem filiação a crença alguma, com suas práticas ritualísticas e seus sacramentos, os evangelhos canônicos - Mateus, Marcos, Lucas, João - na grande maioria de seus "ditos", indica a salvação messiânica, sem esforço pessoal, ou seja, através da Igreja e a aceitação de que Jesus lava todos os "pecados", desde que se filie à organização religiosa.
Nos evangelhos canônicos, encontramos ambiguidade no entendimento do conceito de Reino de Deus. Na grande maioria das passagens, persiste a idéia de algo que se alcança "fora", de forma messiânica. Em Mateus: - "... O Reino de Deus está próximo" (4:17).- "... entrará no Reino de Deus" aquele que fizer a vontade do Pai" (7:21). Em Lucas: "O Reino de Deus é dos pobres" (18:20). "Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas" (18:24). "Sabei que o Reino de Deus está próximo" (21:31). Passagens paralelas em Marcos e Lucas trazem sentido messiânico ou com ambiguidade, concebendo o Reino de Deus como um local onde se entra ou do qual se está próximo ou distanciado.
Em outras poucas passagens, os canônicos trazem a visão de que o Reino de Deus é não-messiânica, mas o resultado de uma realização pessoal e intransferível: "Porque o Reino de Deus está dentro de vós" (Lucas, 17:21). Ora, se não havia interesse em passar a idéia da conquista do Reino de Deus pela própria pessoa, e, sim, através da salvação pela Igreja, não interessaria esta visão constante de Lucas. Esse conceito, segundo nossa ótica, escapou, por descuido, da tesoura implacável dos construtores dos Evangelhos. Afinal, certamente, o Cristianismo em sua versão inicial teve os ensinamentos verdadeiramente divinos, mas que vieram sofrer, por interesse do poder, alterações em sua essência.
Bem, pelo que expusemos até agora, infere-se que os gnósticos não advogavam a idéia de que é "Jesus que salva", mas, sim, a própria criatura, por trabalho pessoal. E' preciso, no entanto, esclarecer melhor. Não é que os gnósticos deixavam de considerar Jesus como Salvador, porque entendiam como eminentemente salvadora "sua mensagem" de libertação pelo conhecimento (Conheceis a verdade e a verdade vos libertará), mas não aceitavam a idéia de que o sofrimento de Jesus na cruz produzisse salvação, por resgate, de todos que aderissem à Igreja, deixando-se batizar, praticando os sacramentos e sujeitando-se à sua ritualística e à sua dogmática. Esse conceito de salvação vicária, ou seja, alguém se imolando para que outro seja salvo, é por demais simplista, cômodo e infantil. O próprio texto de Eticas (9:23) ressalta o ensinamento de Jesus: "Tome a sua cruz e siga-me!"
Assim, podemos dizer que as mensagens de Jesus, aquelas que escaparam das ações modificadoras das decisões dos concílios, são verdades universais que levam as criaturas a desenvolverem o Reino de Deus. como um sistema íntimo de pureza, retidão e amor. Não se trata, portanto, de dádiva vinda de fora, através de homens e suas igrejas. Essas ações podem despertar, mas a conquista é sempre personalíssima.
Salvar, em legítima significação, é "livrar de ruína ou perigo", "conservar", "defender", "abrigar" e nenhum desses termos exime a pessoa da responsabilidade de se conduzir e melhorar-se. E o tempo "sobremodo oportuno" para a salvação ou, melhor, para a corrigenda de nossos erros e aproveitamento da nossa vida, chama-se agora. E' nesse sentido que Emmanuel conceitua a salvação, mostrando-nos que a luta é pessoal e o tempo é aquele em que a criatura despertou para o equívoco cometido. Para a Doutrina Espírita, Jesus é o guia e modelo da Humanidade. Assim, em vez de ter a missão de salvar o homem de seus pecados, é o guia que abre acesso à compreensão espiritual.
E atente para o marketing das religiões judaico-cristãs: quem salva é Jesus. Trata-se de um dos pontos fundamentais do Cristianismo e que está de tal forma, tão cristalizados nas mentes das pessoas, que as criaturas 'se esquecem de que todos somos detentores do potencial divino, e não cabe a ninguém exercer por nós o processo do crescimento. Comparativamente, seria o caso de o aluno deixar de enfrentar a perseverança nos estudos e entender que alguém vai salvá-lo nas questões que tem fatalmente que enfrentar. Trata-se de uma idéia que desmoraliza a capacidade criativa e o entendimento de que cada um é autor do próprio crescimento. "A ironia é que são exatamente esses erros, essas decisões ignorantes, esses 'pecados' que nos levam a estados cada vez mais elevados. E se alguém puder salvá-lo, você nunca precisará assumir responsabilidades, clássica mentalidade de vítima".
JZ Knight descreve essa situação: "Agradar a Deus nos isenta de viver. Quer dizer, o próprio fato de que alguém teve de morrer por nossos pecados é uma espécie de roubo, você não acha? Quero dizer, penso que todos deveríamos ter o privilégio de viver os nossos pecados e de nos enriquecermos em sabedoria graças a eles. Não vejo como poderíamos crescer e, no tornarmos seres extraordinários, se não estivermos repletos da praga da experiência, que é má e prejudicial etc., porque só dessa forma teremos realmente alcançado a sabedoria, que nos permitirá compreender todo o mundo".
Entendamos, então, que a capacidade de resolver os problemas e corrigir os nossos equívocos está latente em cada um de nós, pois Deus se faz presente em nossas consciências com Suas leis sábias e eternas. Daí dizermos que Deus está dentro de cada pessoa. Antes de tudo, é preciso conscientizar-se disso. As religiões antigas disseminaram a crença de que Deus está 'fora de nós*, observando-nos do céu ou algum lugar longínquo e que só atende ao nosso pedido de salvação, quando estamos numa situação sem saída ou à beira da morte. E esse pedido de atendimento só se faz através de louvaminhas, barganhas e bajulações. Muitas das religiões tradicionais conservam crenças equivocadas de outrora, de um universo dualístico que precisam ser abandonadas. Essa idéia de que Deus está separado de nós Deus lá fora - foi inventada há milhares de anos pelas religiões, em que Deus está 'lá em cima', num lugar chamado 'céu' e nós os 'pecadores' aqui embaixo. Deus está em toda a parte e a melhor maneira de experimentá-lo é internamente. Deus se expressa através de nós à medida que criamos condições de recipientes positivos, caracterizados por ações em harmonia com a Lei Universal. O orador sacro francês Bousset dizia "que Deus está lá em cima tão alto que se esqueceu de nós aqui embaixo tão baixo".
Reafirmamos que as concepções diametralmente opostas e conflitantes sobre salvação marcam o grande hiato entre os canónicos e os gnósticos. Enquanto, nos primeiros, a criatura que se salva pelo resgate messiânico e, por consequência, vai ou entra em um lugar chamado céu. O Reino de Deus: nos segundos, a salvação é sempre uma conquista pessoal resultante de longo e persistente aprendizado, ou seja, condição adimensional e atemporal, na qual as leis divinas exercem, em toda plenitude, o seu reinado. O objetivo de todo homem está em realizar-se, tal como Jesus se realizou, ou seja, a cristificação da natureza humana, de tal forma que possa dizer: bebo da água viva ou estou no Pai e o Pai está em mim!
Constate que o Evangelho de João, em oposição ao Evangelho de Tomé, assevera que somente a crença em Jesus oferece a salvação. Será mesmo? Aos que ouvem, promete grandes recompensas: o perdão dos pecados, a solidariedade com o povo de Deus e o poder de vencer a morte. Bastava "crer' e estaria "salvo", e tal como Jesus, teria a ressurreição. Ora, a morte, esta grande e sagaz ceifadora, seria vencida crendo em Jesus. Tomé ensina de forma diferente, dizendo: "Se manifestardes aquilo que tendes dentro de vós, aquilo que tendes dentro de vós vos salvará; se não manifestardes aquilo que tendes dentro de vós, aquilo que manifestardes vos destruirá" (logion, 70).
A força desta afirmação está em que não nos diz que basta "crer", como afirma João, mas desafia-nos a desvendar aquilo que está oculto dentro de nós mesmos. Se o discípulo conseguiu revelar o potencial divino, está 'salvo', no sentido de reintegração com Deus, e não porque, simplesmente, 'crê' nele e os pecados seriam resgatados. A busca que se faz instiga a criatura a uma compreensão derivada da 'experiência'. "O Evangelho de João, provavelmente foi escrito no final do século, foi redigido no auge da polêmica para defender certas opiniões sobre Jesus e combater o Evangelho de Tomé que foi escorraçado como apócrifo. O de Tomé incentiva a buscar pela experiência, enquanto o de João, apenas crer, sem contestação". O de João apela para a fé, para crer. Devem os seus leitores 'crer' no que não podem comprovar por si mesmos e, neste caso, a mensagem do Evangelho, ou, então, enfrentar a ira de Deus, pois quem não crê, será condenado. E arremata com o alerta de que só Jesus oferece a salvação. Em situação oposta, o Jesus de Tomé ensina construir a fé pela experiência. É por isso que vejo muita aproximação entre o Espiritismo e o gnosticismo, quando preconiza: A fé que sabe (fé raciocinada), em oposição à fé que apenas crê (defendida por João). E sobre isso ensina Kardec: "Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade".
José L. Boberg
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Entendimento do Tema
EM SINTONIA COM O CRISTO
Jesus disse: "Quem que beber de minha boca tornar-se-á como eu. E eu serei o que ele é. E as coisas ocultas serão reveladas", (logion, 108).
Há um alerta no Jesus do Evangelho de João, 14:12, "Vós sois deuses, podeis fazer o que faço e muito mais". Com isso, incentivam-se aos seus seguidores à busca incessante de experiências, ao invés de as copiarem dos outros, para que, por méritos próprios, desenvolvam valores que os coloquem em sintonia com o Cristo Interno. Quem colocar cm prática os seus ensinamentos, buscando por si mesmo as verdades daquele que já desenvolvera a chama divina do Cristo, poderá alcançar-lhe o seu patamar evolutivo, sendo igual a ele. A primeira vista, isso pode parecer um absurdo. As igrejas denominadas cristãs o têm como o filho unigênito, que saiu puro do seio do Criador, e cujos valores manifestados não eram conquista pessoal, mas uma graça doada por Deus. Será que Jesus para chegar à posição de 'guia e modelo' para a Humanidade - conforme afirmaram os Espíritos - não enfrentou, em várias existências, as mais diversas situações e os mais variados obstáculos? Como pode alguém servir de 'modelo' se não desenvolveu a Luz por méritos próprios? A lógica nos leva ao entendimento de que todos os Espíritos de escol que atingiram importantes conquistas espirituais e que servem como parâmetros à Humanidade aprenderam com as lições da vida. Nada foi dado, mas conquistado! E com Jesus não aconteceu diferente. Essa idéia messiânica foi uma invenção das Escrituras.
O pensamento gnóstico, neste logion, aproxima-se do padrão psicoterápico. A gnose é, indubitavelmente, um conhecimento psicológico, cujos conteúdos provêm do inconsciente. Tanto o pensamento gnóstico, como o pensamento psicológico, ensinam que todos necessitam, inicialmente, de uma diretriz, porém, apenas, como 'recurso provisório". Caso contrário, não haveria crescimento algum, pois todos seriam meras cópias de alguém, limitados por algum paradigma adotado, e não desenvolveriam a inteligência. Aliás, este o grande perigo dos paradigmas, pois eles retratam 'verdades' consideradas permanentes e que são aceitas sem testes. Quando a realidade é edificada tão-somente com o estoque com que construímos nossa mente, tais como lembranças, emoções e associações, como perceberemos o novo? Temos que sempre adquirir novos conhecimentos, ampliando o nosso paradigma. Só saberemos que uma maçã é saborosa se a experimentarmos, não bastando apenas ter conhecimento sobre ela. Daí dizer-se que o conhecimento completo exige compreensão e experiência.
Nesta questão dos paradigmas, as religiões baseiam-se em 'verdades reveladas' e que, nem sempre, são contestadas. Os crentes aceitam, como 'Palavras de Deus', ensinos por mais absurdos que sejam. Praticam-nos. até certo momento da vida, sem questionamento. No entanto, o grande objetivo de nossa estada na Terra não é aceitar eternamenie o ensino desta ou daquela autoridade ou as regras deste ou daquele paradigma, mas lutar para a superação daquilo que, até então, serviu de parâmetro. Kardec ensina que tudo deve ser passado pelo crivo da razão, venha de quem vier a informação. Quando alguém se torna maduro, não mais precisa de autoridade externa. Na linguagem esotérica do gnosticismo, ser "irmão gêmeo" é alcançar as mesmas condições do seu Mestre. Tomé seria um discípulo que havia alcançado um estado de realização interior que o tornava um 'gêmeo' espiritual de Jesus. Neste sentido, Tomé, também chamado de "Dídimo"" - que quer dizer 'gêmeo' -, é aquele que alcançou o padrão vibratório semelhante ao de Jesus. O antigo discípulo se reconhece como o 'irmão gêmeo' de Jesus.
Idéia parecida está expressa no texto de João, em que Jesus expressa que todos poderiam fazer (ou alcançar) o que ele fazia (havia conquistado) e muito mais (ir adiante dele, pelo esforço próprio). Na verdade, o progresso é um continuum infinito e, quando se diz que um Espírito atingiu a perfeição, ou que o objetivo da encarnação é a Perfeição, tenhamo-la. como "relativa". "Só Deus possui a perfeição infinita em iodas as coisas. Assim, a proposição: "Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial", tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de atingir-se a perfeição absoluta. Se â criatura fosse dado ser tão perfeita quanto o Criador, tornar-se-ia ela igual a este, o que é inadmissível. O Mestre postula o máximo para que façamos o mínimo, pois Ele sabia que o ser humano se deixa levar pela "'lei do menor esforço". Mas os homens a quem Jesus falava não compreenderiam essa nuança, pelo que ele se limitou a lhes apresentar um modelo e a dizer-lhes que se esforçassem para alcançar. Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da perfeição relativa, a de que a Humanidade é suscetível e que mais a aproxima da Divindade". Pode-se atingir o máximo dentro do limite de nosso fragmento. A integridade só pode ser atingida na condição de partes, mesmo assim, nem sempre damos conta deste fragmento.
O sentido esotérico do Evangelho de Tomé se faz transparecer logo na sua abertura, ou mais precisamente no logion n.° 1, quando Jesus expressa: "Quem descobrir o sentido destas palavras não provará a morte". Como já elucidamos, na lição n.° 8, não se trata da morte física, mas a morte espiritual, retratada naqueles que ainda se encontram nas fases iniciais do aprendizado e, por isso, apresentam-se como 'mortos-vivos'. Trata-se de uma condição transitória pela qual, todos os seres estagiam, pois o objetivo maior é a perfeição. Aprender nos coloca, inicialmente em 'desequilíbrio', para depois atingirmos o 'equilíbrio' novamente, mas sempre 'provisório. Assim, toda vez que alguém se encontra fora do alinhamento dos valores espirituais, está na linguagem gnóstica, 'morta'. Esta postura da época, em que fora pronunciado este 'dito', continua válida para todos os tempos. Como Jesus alcançou a condição crística, ou seja, desenvolveu o Cristo interno, você também, ou, qualquer um de nós, tem iguais possibilidades de tornar-se - na linguagem simbólica do gnosticismo - o seu irmão gêmeo, ou seja, atingir o mesmo padrão vibratório.
Essas mudanças não ocorrerão, obviamente, da noite para o dia, mas serão frutos de muitas experiências, como ocorreu com Jesus, e tantos outros espíritos luminosos da Humanidade. Para que o discípulo alcance a gnosis, ou seja, o conhecimento da verdade diretamente, sem intermediários, e capte as verdades espirituais elevadas, deverá criar condições de limpeza consciencial para sintonia com o seu Eu maior - o Cristo interno. Entra, assim, num estado de indicação com o Todo; o Espírito como "a individualização do princípio inteligente", conforme transmitiram os Espirilos a Kardec, na questão n.° 1, de O Livro dos Espíritos, não experimentará a 'morte', mesmo que o corpo físico venha a perecer. O Espírito é manifestação de Deus e, como fluí, não morre jamais. A bem da verdade, como já expusemos, nem mesmo o corpo físico morre, pois tudo é energia. E a matéria é uma forma de energia, que descondensa e volta à terra, havendo uma reciclagem de seus componentes, que serão reutilizados na formação de outros corpos, o que levou a dedução de Lavoisier, baseado em reações químicas, da célebre lei da conservação da matéria: "Em a Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
Quando Jesus diz: "quem beber da minha boca podia a tornar-se como eu", está usando uma linguagem simbólica, própria do gnosticismo. Marvin Meyer, interpretando esse discurso de Jesus, expressa que: "Assim como a literatura de sabedoria judaica recomenda que as pessoas bebam de sabedoria, também Jesus no Evangelho de Tomé convida as pessoas a beber dele. Quando as pessoas bebem da boca de Jesus, unindo-se misticamente com ele, chegam un conhecimento e compreensão". Sob nossa ótica, este dito procura despertar nas criaturas a responsabilidade de alinhar-se com o Cristo, que expressava através de seu canal (Jesus), que já atingira o mais elevado grau de pureza, no fragmento em que se encontrava. Não propunha que ninguém fosse cópia sua, mas que cada um criasse condições de vacuidade necessária para que o Mestre - Deus - fluísse atraves delas. Nesta linha de raciocínio, o discípulo também pode, no tempo próprio, dizer como Jesus: "As obras que eu faço é o Mestre que faz em mim". Quem sintoniza com as Leis Cósmicas, se unifica com Deus. Na realidade, ao despertar este Cristo na consciência, o ser usufrui da plenitude do Todo, porém, na proporção de sua vacuidade conquistada. "E eu serei o que ele é. E as coisas ocultas serão reveladas", ensina Jesus, neste Evangelho Gnóstico de Tomé.
Quanto mais eliminamos as imperfeições da alma, mais revelações, mais espaço abrimos para que a água da vida - Leis divinas em nós - corra por nossos canais. A plenitude do Todo é sempre relativa à vacuidade criada pelo ser. Tudo brota de um reservatório subjacente de nossa consciência, onde construímos o nosso Reino de Deus. Por isso encontramos nos textos bíblicos expressões simbólicas como 'água da vida', 'um rio que alegra a cidade de Deus*, dar um 'copo de água fresca', o 'secreto em si mesmo', todas expressando a presença deste reservatório íntimo, que nada mais simboliza, que a Potência Divina, o Eu maior, o Cristo Interno, entre outras expressões, presente em forma dormente em todos os seres. Não nos iludamos: Ninguém, mas ninguém mesmo, pode fazer isso por você! Esta é a grande revelação do pensamento gnóstico. Bem diferente ensinam os Evangelhos canônicos, construídos através dos tempos pela Teologia: Só há 'salvação' através da Igreja! O gnosticismo ensina libertação e não dependência de qualquer instituição religiosa que se arroga como único caminho de salvação. "Salvar" tem sentindo de 'educar-se', e nesta ótica, somos os construtores de nosso progresso...
Assim, não é destituído de lógica o sentido com que os escritores do Evangelho de João colocaram como expressão de Jesus: "Tudo que eu faço, vós também podeis fazer e muito mais". Quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece. Dito de outro modo, quando o discípulo, por méritos próprios, 'esvazia-se' dos detritos mentais, limpando o seu recipiente mental, a Luz penetra na mesma proporção do espaço criado. Assim sendo, o crescimento espiritual infinito, pelo autoconhecimento, pode cada ser descobrir o que até mesmo Jesus não pode ensinar. Este é o sentido de que "podeis fazer o que eu faço e muito mais". Em O Testemunho da Verdade, o autor inicia o texto, dizendo que o autoconhecimento se desenvolve quando se torna um "discípulo da sua própria mente", ao descobrir que sua mente é o 'pai da verdade'. E neste sentido que, no texto de João, Jesus diz que "vós podeis fazer tudo o que eu faço e muito mais". Coloca no próprio homem a força do crescimento. Ele aprende o que necessita saber por si mesmo, em silêncio meditativo. Por conseguinte, considera-se igual a lodos, mantendo a sua independência diante de qualquer autoridade: "E ele é paciente com todos; iguala-se aos demais e também se mantém isolado deles". Em outro livro da biblioteca de Nag Hammadi, Silvano, do mesmo modo, julga a 'mente' como 'um princípio condutor'. Quem quer que siga a direção da própria mente não precisa aceitar o conselho alheio.
José L.Boberg
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Vibrações
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase todos nós, os trânsfugas do dever.
Oração do Santo de Assis trazida no livro
Divaldo Pereira Franco pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda.
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Lá encontrarão os temas já divulgados e toda a programação para Fevereiro de 2.013.
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
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