2016/05/15

Parábola da Figueira Seca


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Evangelho no Lar para   15/05/ 2016 com início às 21 horas

Capítulo 19 – A FÉ QUE TRANSPORTA MONTANHAS
  • Parábola da Figueira Seca
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
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Prece Inicial

Senhor Jesus,
Amado Mestre e Comandante da Terra
O Senhor seja louvado!
Somos devedores do passado e trabalhadores da última hora.
Rogamos humildemente, Senhor
Pela inferioridade que nos caracteriza,
Que nos ajude a ficar livre de toda sorte de tentações,
Que não nos deixe sucumbir às tentações carnais e financeiras,
Que não nos permita ceder a ira e ao ódio, ao egoismo e a luxúria,
Que nos livre da vaidade e do orgulho destruidor, e que nos ensine a praticar a caridade e o perdão sob a esfinge do amor incondicional.
Senhor,
Que nos seja possível vibrar na tua frequência,
Para que as nossas preces ultrapassem as ondas pesadas da inferioridade
E avancem sobre o espaço sideral, rompendo as formas-pensamentos negativas, alcançando as hostes celestiais onde habitas, Senhor!
Sabemos que somente a prática do amor incondicional é que pode nos levar a ti, Senhor, e que exercer o bem nos fará suportar e ajudar na transição planetária em curso. Senhor!
Buscamos a renovação constante na oração, porque cremos que renovar a fé, na certeza de um futuro cada dia melhor,
Nos ajuda a cumprir a parte que nos cabe nessa etapa evolutiva.
Assim, Senhor, Pleno de tua bondade,
Não fraquejaremos na esperança,
Não nos desviaremos das instruções abençoadas da doutrina consoladora e pela tua misericórdia,continuaremos a receber o teu auxílio e dos seus enviados, na inspiração necessária para o nosso culto que agora iniciamos.
Beneficiando aos presentes e aos ausentes, encarnados e desencarnados, sentimo-nos abençoados pela teu infinito amor.
Obrigado Senhor!
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Mensagem de Entrada

No Serviço Cristão

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito, estando no corpo, o bem ou o mal.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 5:10.)
Não falta quem veja no Espiritismo mero campo de experimentação fenomênica, sem qualquer significação de ordem moral para as criaturas.
Muitos aprendizes da consoladora Doutrina, desse modo, limitam-se às investigações de laboratório ou a discussões filosóficas.
É imperioso reconhecer, todavia, que há tantas categorias de homens desencarnados, quantas são as dos encarnados.
Entidades discutidoras, levianas, rebeldes e inconstantes transitam em toda parte. Além disso, incógnitas e problemas surgem para os habitantes dos dois planos.
Em vista de semelhantes razões, os adeptos do progresso efetivo do mundo, distanciados da vida física, pugnam pelo Espiritismo com Jesus, convertendo-nos o intercâmbio em fator de espiritualidade santificante.
Acreditamos que não se deve atacar outro círculo de vida, quando não nos encontramos interessados em melhorar a personalidade naquele em que respiramos.
Não vale pesquisar recursos que não nos dignifiquem.
Eis por que para nós outros, que supomos trazer o coração acordado para a responsabilidade de viver, Espiritismo não expressa simples convicção de imortalidade: é clima de serviço e edificação.
Não adianta guardar a certeza na sobrevivência da alma, além da morte, sem o preparo terrestre na direção da vida espiritual. E nesse esforço de habilitação, não dispomos de outro guia mais sábio e mais amoroso que o Cristo.
Somente à luz de suas lições sublimes é possível reajustar o caminho, renovar a mente e purificar o coração.
Nem tudo o que é admirável é divino.
Nem tudo o que é grande é respeitável.
Nem tudo o que é belo é santo.
Nem tudo o que é agradável é útil.
O problema não é apenas de saber. É o de reformar-se cada um para a extensão do bem.
Afeiçoemo-nos, pois, ao Evangelho sentido e vivido, compreendendo o imperativo de nossa iluminação interior, porque, segundo a palavra oportuna e sábia do Apóstolo, “todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, a fim de recebermos, de acordo com o que realizamos, estando no corpo, o bem ou o mal”.

EMMANUEL
Pedro Leopoldo, 22 de fevereiro de 1950.
Livro Pão Nosso Psicografado por Francisco Candido Xavier

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3. Leitura

Parábola da Figueira Seca

           8 – E ao outro dia, como saíssem de Betânia, teve fome. E tendo visto ao longe uma figueira, foi lá a ver se acharia nela alguma coisa; e quando chegou a ela, nada achou, senão folhas, porque não era tempo de figos. E falando-lhe disse: Nunca jamais coma alguém fruto de ti para sempre; o que os discípulos ouviram. E no outro dia pela manhã, ao passarem pela figueira, viram que ela estava seca até as raízes. Então, lembrando Pedro, disse para Jesus: Olha, Mestre, como secou a figueira que tu amaldiçoaste. E respondendo Jesus, lhes disse: Tende fé em Deus. Em verdade vos afirmo que todo o que disse a este monte: Tira-te daí e lança-te ao mar, e isto sem hesitar no seu coração, mas tendo fé de que tudo o que disser sucederá, ele o verá cumprir assim. (Marcos, XI: 12-14 e 20-23).
           9 – A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade nada produzem de bom: dos oradores que possuem mais brilho do que solidez, dotados do verniz das palavras de maneira que estas agradam aos ouvidos; mas, quando as analisamos, nada revelam de substancial para o coração; e, quando as acabamos de ouvir, perguntamos que proveito tivemos.
           É também o símbolo de todas as pessoas que podem ser úteis e não o são; de todas as utopias, de todos os sistemas vazios, de todas as doutrinas sem bases sólidas. O que falta, na maioria das vezes, é a verdadeira fé, a fé realmente fecunda, a fé que comove as fibras do coração, em uma palavra, a fé que transporta montanhas. São árvores frondosas, mas sem frutos, e é por isso que Jesus as condena a esterilidade, pois dia virá em que ficarão secas até à raiz. Isso quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que não produziram nenhum bem para a humanidade, serão reduzidas a nada; e que todos os homens voluntariamente inúteis, que não se utilizaram os recursos de que estavam dotados, serão tratados como a figueira seca.
           10 – Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos. Suprem o organismo  material que falta a estes, para nos transmitirem as suas instruções. Eis porque são dotados de faculdades para esse fim. Nestes tempos de renovação social, desempenham uma missão especial: são como árvores que devem dispensar o alimento espiritual aos seus irmãos. Por isso, multiplicam-se, de maneira a que o alimento seja abundante. Espalham-se por toda parte, em todos os países, em todas as classes sociais, entre os ricos e os pobres, os grandes e os pequenos, a fim de que em parte alguma haja deserdados, e para provar aos homens que todos são chamados. Mas se eles desviam de seu fim providencial a faculdade preciosa que lhes foi concedida, se a colocam a serviço de coisas fúteis e prejudiciais, ou dos interesses mundanos; se, em vez de frutos salutares, dão maus frutos; se se recusam a torná-la proveitosa para os outros; se nem mesmo para si tiram os proveitos da melhoria própria, então se assemelham à figueira estéril. Deus,então, lhe retirará um dom que se tornou inútil entre as suas mãos; a semente que não souberam semear; e os deixará tornarem-se  presas dos maus Espíritos.

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Comentário


Esta parábola encerra mais uma das extraordinárias alegorias com que o Mestre retrata a situação moral da Humanidade terrena e, ao mesmo tempo, adverte-a sobre a sorte que a aguarda, caso não tome melhores rumos.
Há muitos e muitos séculos o Senhor da fazenda, que é Deus, vem esperando pacientemente que esta nossa infeliz Humanidade, simbolizada pela figueira, produza bons frutos, ou seja, alcance a maturidade espiritual, implantando na Terra o reinado do Amor, da Justica e da lídima Fraternidade.
Jesus, representado na parábola pelo abnegado e diligente vinhateiro, tem-na agraciado com sucessivas revelações, cada qual mais perfeita, visando a despertar-lhe a consciência, fazê-la compreender os seus deveres para com Deus, para consigo mesma e para com o próximo; lamentàvelmente, porém, ela não os tem levado a sério, continua presa às suas ilusões e fantasias, persiste em viver apenas para si, para a satisfação de seus gozos turvos, nada realizando no campo do Altruísmo.
Como derradeira ajuda no sentido de salvá-la da esterilidade a que se abandonou, Jesus houve por bem enviar-lhe o Espiritismo, para mostrar ao vivo, com o testemunho das próprias almas trespassadas, a felicidade reservada aos bons, aos que procuram ser úteis, aos que obram com misericórdia, aos justos, aos humildes, aos pacíficos e pacificadores, aos limpos de coração, aos que se consagram ao bem-estar da coletividade, e, por outro lado, os sofrimentos por que passam os infrutuosos, os vingativos, os avarentos, os depravados, os orgulhosos, os opressores, os déspotas, os fazedores de guerras, os que se dão, por interesses vis, a toda a sorte de especulações, levando as massas populares à aflição e ao desespero.
Se com isto os homens se regenerarem e aprenderem a viver em paz, vinculados pelo amor, dando cada um a contribuição de seu melhor esforço para uma nova civilização, em que desapareçam as conquistas, as sujeições de um povo a outro povo, os privilégios, os desníveis sociais, etc., bem está; caso contrário, todos quantos se mostrem recalcitrantes, insensíveis ou indiferentes a esse despertamento espiritual, serão transferidos para outros planos inferiores, a fim de que não continuem ocupando lugar neste planeta, do qual se terão tornado indignos, eis que, no correr do terceiro milênio, a Terra se irá transformando em um mundo regenerador, com melhores conndições físicas e morais, propiciando a seus futuros habitantes uma existência incomparàvelmente mais tranquila e mais feliz.
Precatem-se, portanto, os homens e as instituições humanas!
Os tempos são chegados, e o Senhor virá, em breve, buscar os frutos esperados.
Desta vez, se não os achar, o machado entrará em ação, pondo abaixo toda galharia infrutífera.


4 - A FIGUEIRA ESTÉRIL (2ª) - THEREZINHA DE OLIVEIRA

Esta parábola é narrada por Lucas (13:6/9) e diz:
Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha
Na Palestina, era comum plantarem-se outras árvores no vinhedo, para aproveitar bem o terreno, fazê-lo produzir ao máximo, por isso não se estranha que a figueira estivesse plantada numa vinha.
E foi buscar fruto nela, mas não o achou.
E disse ao vinhateiro:
- Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho;
A figueira estava bem situada, cuidados necessários não lhe faltariam. Então, por que não dava frutos e só lhe vinham galhos e folhas? Acaso sofreria de uma anomalia ou insuficiência na sua organização celular? Isso já durava três anos!
Então, o dono disse ao viticultor:
...corta-a, para que está ela ocupando a terra inutilmente?
A ordem tem sua razão de ser: o solo precisava ser bem aproveitado; não produzindo, a figueira o tornava Inútil.
E, respondendo ele, disse-lhe:
- Senhor, deixa-a por mais este ano até que eu cave. em roda e lhe deite adubo.
Apenas deixar por deixar? Nada mudaria... Mas o viticultor se propunha a prestar cuidados especiais.
...e se der fruto, bem está; mas, se não, cortá-la-ás.
Dizem alguns exegetas que esta parábola, na época em que foi pronunciada, se aplicava aos judeus, sendo Deus o senhor da vinha e Jesus, o viticultor. E que Jesus teria solicitado a Deus o adiamento do "corte" da nação judaica, enquanto descia à Terra para ajudá-los. Era o que estava tentando fazer há três anos!... Mesmo assim não estavam dando frutos. Por isso, a nação judaica viria a ser "cortada", perderia sua oportunidade de liderança espiritual no campo do mundo.
Aplicando a parábola à nossa atualidade

Entretanto, que significado poderíamos tirar, hoje e para nós, deste ensino de Jesus?

Os humanos, somos seres espirituais, imortais. Pela reencarnação, Deus nos "plantou na Terra" e aqui estamos ocupando o seu solo e utilizando os seus recursos, tendo a obrigação de dar frutos.

De que tipo? Curiosamente, a figueira não produz frutos mas flores inclusas. Uma "floração interna"! É símbolo muito apropriado para o desenvolvimento e aperfeiçoamento interior nos seres humanos, o desabrochar de todas as suas possibilidades intelectuais, de todos os seus atributos e faculdades espirituais, a serem evidenciados pelas virtudes e boas obras.

Esse é o fruto que o ser humano deve apresentar e, para produzi-lo, é que estamos encarnados na Terra. Ninguém deve viver de modo inútil, cada um de nós é Célula viva e valiosa do grande organismo chamado humanidade e deve nele desempenhar bem a sua função. Todos usam o solo do planeta, todos consomem os seus recursos, e todos têm a obrigação de produzir adequadamente, segundo as suas possibilidades.

Há séculos Deus espera pacientemente pelo desenvolvimento intelecto-moral da humanidade, pelo progresso de cada um de nós.

Em várias épocas e lugares, enviou viticultores espirituais, missionários capazes e amorosos, para ajudar que a humanidade alcance maturidade e saiba implantar na Terra o reino de Deus, pela justiça, fraternidade e espiritualização de todos. O maior de todos esses mensageiros divinos foi Jesus.

Agora, Deus nos envia o Espiritismo, para nos mostrar, evidenciar, através da assistência dos bons Espíritos e com o testemunho dos próprios "mortos", as consequências felizes ou infelizes que nos esperam no Além, conforme nos fizermos "figueiras produtivas" ou não.
Se, mesmo após tanta ajuda espiritual, ficarmos indiferentes ou recalcitrantes à obrigação de "dar fruto", que é de se prever? Que venhamos a ser "cortados" do planeta Terra, indo reencarnar em mundos inferiores e lá sermos submetidos a processos mais enérgicos de desenvolvimento intelecto-moral.
Como a figueira da parábola está plantada na "vinha do Senhor", enderecemos o ensino mais especialmente aos que já estão em trabalho na seara espiritual: os religiosos, de modo geral.

Há muito estamos reencarnando neste planeta. Nesta encarnação, mesma, já estamos aqui há bastantes anos... Estaremos produzindo o bem que podemos e devemos oferecer à humanidade? Ou será que, pela justiça divina, já deveríamos estar "cortados" da vida neste planeta, por improdutivos?

Quer sejamos líderes religiosos ou não, certamente, nossos guias e protetores têm rogado a Deus que nos dê um pouco mais de tempo, porque querem se empenhar junto a nós, procurando modificar nossa difícil situação.

Quanto eles vêm se empenhando nisso! "Cavam a terra ao nosso redor", revolvendo, modificando, as situações de nossa vida, para que "despertemos" e prestemos mais atenção ao que está acontecendo; adubam-nos, com oportunidades renovadas de ensino, exemplos e estímulos ao bem. Tudo para que nos resolvamos a "dar fruto", para que comecemos a melhorar atitudes e sentimentos, e nos tornemos úteis, prestativos, fraternos.

Como estamos reagindo a tanto empenho e dedicação? Não sejamos "figueiras estéreis"! Aproveitemos o concurso do Espiritismo e dos bons Espíritos para conseguirmos produzir, em nós e no mundo, os frutos dos bons sentimentos e das boas ações, pois Jesus, nosso amado Mestre, "tem fome" deles!...

5 - AS LIÇÕES DA FIGUEIRA ESTERIL

A parábola da figueira estéril proporciona profundas reflexões em torno da questão da fé e da prática religiosa

De manhã, ao voltar para a cidade, teve fome. E vendo uma figueira à beira do caminho, foi até ela, mas nada encontrou, senão folhas. E disse à figueira: 'Nunca mais produzas fruto!' E a figueira secou no mesmo instante. Os discípulos, vendo isso, diziam, espantados: 'Como assim, a figueira secou de repente?' Jesus respondeu: Em verdade vos digo: se tiverdes fé, sem duvidar, fareis não só o que fiz com a figueira, mas até mesmo se disserdes a esta montanha: Ergue-te e lança--te ao mar', isso acontecerá. E tudo o que pedirdes com fé, em oração, vós o recebereis ". Mateus (21:18-22) A parábola da figueira estéril - sim, trata-se de uma parábola - proporciona profundas reflexões em torno da questão da fé e da prática religiosa.

Ela é citada nos evangelhos de Mateus (21:18-22) e Marcos (11:12-14 e 20-26). Mateus narra a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém (montado em um burrinho) e sua ida ao Templo como acontecimentos ocorridos no mesmo dia; o episódio da figueira teria acontecido no dia seguinte, de manhã, ao voltar para Jerusalém com os discípulos. Já Marcos coloca a entrada de Jesus em Jerusalém em um dia e, no dia seguinte, o episódio da figueira seguido da ida de Jesus ao Templo. Preferimos o de Mateus para não nos alongarmos em demasia. Mateus inicia o capítulo 21 citando: "Quando se aproximavam de Jerusalém... ".

Vista de longe, a cidade de Jerusalém impressionava. O templo do Rei Salomão se impunha aos judeus, como expressão máxima da fé judaica. Ali eram tratados todos os negócios judaicos, tanto as questões civis quanto as religiosas, o que incluía a venda de animais para os sacrifícios e o câmbio de moedas estrangeiras, pois nesses negócios só se aceitava a moeda do próprio Templo. Ele havia se tornado, além de um local para a prática da fé, também um local de interesses financeiros de tal porte, que os ricos ali deixavam guardados os seus tesouros, pois era o lugar mais seguro de toda Israel. O uso legalizado dessas práticas não evitou os abusos.
[...] a figueira seca é uma parábola, um símbolo empregado por Jesus para afirmar que, infelizmente, os judeus daqueles tempos apenas aparentavam a idéia de um povo fervoroso mas, na verdade, aquela fé não produzia nenhum fruto, nem espiritual, nem moral.

A visão da cidade se assemelha a uma árvore coberta de folhas, causando a impressão de grande agitação para a manutenção da vida religiosa. De fato, qualquer pessoa que se deslocasse a caminho de Jerusalém, vei aquele cenário imponente da Cida Sagrada e seu templo rico e majestoso. Mas eram apenas aparências.

Jesus sabia que por trás daqueles muros, os negócios materiais, com toda a gama de interesses mesquinhos que despertam, dominavam local destinado ao cultivo da fé ! Deus Único. Por esse motivo, descortinar tal paisagem, sabendo que a realidade era outra, Jesus lamentava a postura do povo judeu principalmente dos fariseus e dos sacerdotes, os quais passavam a impressão de serem pessoas irrepreensíveis e fervorosas.

Por este motivo, a figueira seca uma parábola, um símbolo empregado por Jesus para afirmar que, infelizmente, os judeus daqueles tempo apenas aparentavam a idéia de um povo fervoroso mas, na verdade aquela fé não produzia nenhum fruto, nem espiritual, nem moral.

Não se pode acreditar que Jesus amaldiçoasse qualquer ser vive pois isso seria uma contradição com aquele que representava amor em sua expressão mais sublime. Deve-se entender, portanto que a figueira foi um símbolo utilizado para representar o povo d' Israel, rebelde e orgulhoso aos ensinamentos que Jesus trazia.

Analisemos, com mais destaque, alguns trechos dessa passagem.

"De manhã..."

E de manhã que surgem os primeiros raios de Sol e a vida recomeça... É o que de fato Jesus, como Governador Espiritual da Terra, tem feito desde os primeiros momentos da formação do nosso planeta e dos primeiros seres vivos que aqui surgiram... Ele trabalha desde muito cedo, desde as primeiras eras da humanidade terrena... "... teve fome. "

É claro que Ele não sentiu fome de comida. O sentido de fome aqui é de um anseio: Jesus anseia ver a humanidade transformada, redimida e evangelizada. E não adianta apresentarmos a Ele as aparências de uma fé vaidosa e orgulhosa, uma fé sem obras, uma fé que não produz frutos... Para se obter bons frutos, é necessário cultivar uma fé operante e confiante!

"E vendo uma figueira à beira do caminho, foi até ela, mas nada encontrou, senão folhas".

A expressão "foi até ela " representa a presença de Jesus perante o povo judeu (Jesus veio até nós!), tão próximo da grande cidade (da humanidade!), observando e analisando a verdadeira condição espiritual de seus habitantes, mas eles (nós!), tão preocupados com as exterioridades do culto religioso, não se aperceberam da grandeza espiritual daquele divino visitante...

"E disse à figueira: 'Nunca mais produzas fruto'. "

O efeito da esterilidade é a ausência de frutificação.

Sob o ponto de vista material, : se uma árvore, embora coberta de folhas, não dá frutos, é porque alguma anomalia existe em seu metabolismo. Ela se nutre de todos os ingredientes do solo, do ar e da água, mas não os converte em frutos. Sob esse aspecto, a esterilidade seria uma anomalia, não apenas para uma árvore, mas para todo ser vivo.

Sob o ponto de vista moral e espiritual, representa todo aquele que, mesmo tendo abundância de recursos (materiais e espirituais, nos quais se inclui a fé religiosa), pode ser útil ao seu semelhante mas não o é, pois o orgulho, a vaidade e o egoísmo -verdadeiras "anomalias morais" - o inibem para tais realizações.

"E a figueira secou no mesmo instante. Os discípulos, vendo isso, diziam, espantados: 'Como assim, a figueira secou de repente? "

Setenta anos após a morte de Jesus, a cidade de Jerusalém foi arrasada pelo exército romano, sob o comando do General Tito (39-83 d.C). O Templo foi incendiado. Fatos verdadeiros que, de forma alegórica, mostram o destino de toda organização religiosa que não cumpre seu papel perante a humanidade. Chega sempre o momento em que seus propósitos mesquinhos secarão totalmente, deixando espantados todos aqueles que, de alguma forma, se beneficiavam de seus trâmites escusos. Nota-se, nesse trecho, o forte simbolismo: os que são estéreis (homens ou instituições), fatalmente secarão; ou então: secaram porque eram estéreis...

"Em verdade vos digo: se tiverdes fé, sem duvidar, fareis não só o que fiz com a figueira, mas até mesmo se disserdes a esta montanha: Ergue-te e lança-te ao mar', isso acontecerá. E tudo o que pedirdes com fé, em oração, vós o recebereis. "

Quanto à resposta de Jesus aos discípulos, ela parece sem sentido; no entanto, compreendendo o significado do símbolo da figueira seca, fica fácil entender. Os judeus daquela época não procediam conforme a fé que afirmavam possuir; era uma convicção religiosa sem obras úteis. Com essa resposta, Jesus destaca a diferença entre a fé superficial e a fé verdadeira, que cada um pode cultivar em seu coração, sem necessidade de externá-la de forma suntuosa, nos templos e sinagogas.

Aquele que possui a fé realmente verdadeira passa a vivenciá-la no auxílio incessante ao próximo, sobretudo; esse sim pode realizar obras extraordinárias, pois suas orações a Deus serão pautadas no bom-senso, naquilo que realmente é necessário.

Em sua extraordinária obra Parábolas e Ensinos de Jesus, Cairbar Schutel afirma com ênfase em seus comentários sobre esta parábola1:

"O que precisamos da árvore são os frutos. O que precisamos da religião são as boas obras. [...] A fé que o Cristo preconizou não foi, portanto, a fé em dogmas católicos ou protestantes, mas, sim, a fé na vida eterna, a fé na existência de Deus, a fé, isto é, a convicção da necessidade da prática da caridade!

"Aquele que tiver essa fé, aquele que souber adquiri-la, tudo o que pedir em suas orações, sem dúvida receberá, porque limitará seus pedidos àquilo que lhe for de utilidade espiritual, assim como se tornará apto a secar figueiras, dessas figueiras que perambulam nas ruas seguidas de meia dúzia de bajuladores; dessas figueiras, como as religiões sem caridade, que iludem incautos com promessas ilusórias e com afirmações temerosas sobre os destinos das almas."

Allan Kardec [...] analisando essa passagem, afirma que a figueira seca representa todo indivíduo ou toda instituição, incluindo as religiosas, que pode ser útil mas que não produz nada de bom [...].
Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo (cap. XIX, item 9), analisando essa passagem, afirma que a figueira seca representa todo indivíduo ou toda instituição, incluindo as religiosas, que pode ser útil mas que não produz nada de bom; "que todos os sistemas, todas as doutrinas que não produziram nenhum bem para a humanidade, serão reduzidas a nada..." Ele inclui aqui os médiuns que não querem se comprometer com o exercício da mediunidade como forma de exercer a caridade aos que sofrem moral e espiritualmente: "se recusam-se a torná-la proveitosa para os outros; se nem mesmo para si tiram os proveitos da melhoria própria, então assemelham-se à figueira estéril. Deus, então, lhe retirará um dom que se tornou inútil entre as suas mãos..."

1. Schutel, Cairbar. Parábolas e ensinos de Jesus. Matão, SP, 26. ed., Casa Editora o Clarim, 2012. pg.62-68.

Considerando-se o contexto em que essa parábola foi apresentada, intercalada entre a entrada de Jesus em Jerusalém montado num jumento (imagem altamente simbólica na tradição hebraica), sua visita ao Templo e suas lições sobre a prática da oração, com base na verdadeira fé -a que produz bons frutos - compreende-se, enfim, o profundo alcance dessas advertências.
RODOLFO CALLIGARIS



Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,
as flores do caminho, os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -

Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Postado por Santo Andre Expansão às Segunda-feira, Agosto,05, 2013Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
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