2017/06/19

Ressurreição e Reencarnação


  evangelhoII.jpg

Evangelho no Lar para  19/03/ 2016 com início às 21 horas
Capítulo 4 – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO
  • Ressurreição e Reencarnação
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
Diariamente temos novos elementos em nosso grupo, por isso, esclarecemos que se  você não desejar receber mais nossas mensagens, pedimos o favor de nos informar através do @ que a recebeu, respeitamos a manifestação de vossos sentimentos e os respeitamos promovendo a exclusão se seu e-mail de nossa lista.

Prece Inicial

Iluminação

Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra.
Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Amem em Jesus

novologo3.png

Leitura.

Ressurreição e Reencarnação

1 – E veio Jesus para os lados de Cesaréia de Felipe, e interrogou seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que é o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem que é João Batista, mas outros que é Elias, e outros que Jeremias ou algum dos Profetas. Disse-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que sou eu? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, filho do Deus vivo. E respondendo Jesus, lhe disse: Bem aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que te revelaram isso, mas sim meu Pai, que está nos Céus”. (Mateus, XVI: 13-17)
2 – E chegou a Herodes, o Tetrarca notícia de tudo o que Jesus obrava, e ficou como suspenso, porque diziam uns: É João que ressurgiu dos mortos; e outros: É Elias que apareceu; e outros: É um dos antigos profetas que ressuscitou. Então disse Herodes: Eu mandei degolar a João; quem é, pois, este, de quem ouço semelhantes coisas? E buscava ocasião de o ver. (Marcos, VI: 14-15; Lucas, IX: 7-9)
3 – (Após a transfiguração). E os discípulos lhe perguntaram, dizendo: Pois por que dizem os escribas que importa vir Elias primeiro? Mas ele, respondendo, lhes disse: Elias certamente há de vir, e restabelecerá todas as coisas: digo-vos, porém, que Elias já veio, e eles não o conheceram, antes fizeram dele quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer às suas mãos. Então compreenderam os discípulos que de João Batista é que ele lhes falara. (Mateus, XVII: 10-13; Marcos, XVIII: 10-12)
RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO
4 – A reencarnação fazia parte dos dogmas judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As idéias dos judeus sobre essa questão, como sobre muitas outras, não estavam claramente definidas. Porque só tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem podia reviver, sem terem uma idéia precisa da maneira por que isso se daria, e designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo chama, mais justamente, de reencarnação. Com efeito, a ressurreição supõe o retorno à vida do próprio cadáver, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já estão há muito dispersos e consumidos. A reencarnação é à volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, novamente constituído, e que nada tem a ver com o antigo. A palavra ressurreição podia, assim, aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos demais profetas. Se, portanto, segundo sua crença, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João tinha sido visto criança e seus pais eram conhecidos. João podia ser, pois, Elias reencarnado, mas não ressuscitado.
5 – E havia um homem dentre os fariseus, por nome Nicodemos, senador dos judeus. Este, uma noite, veio buscar a Jesus, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és mestre, vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer estes milagres, que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Jesus respondeu e lhe disse: Na verdade, na verdade te digo que não pode ver o Reino de Deus senão aquele que renascer de novo. Nicodemos lhe disse: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode entrar no ventre de sua mãe e nascer outra vez? Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus, o que é nascido de carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te maravilhes de eu te dizer que vos importa nascer de novo. O Espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Perguntou Nicodemos: Como se pode fazer isto? Respondeu Jesus: Tu és mestre em Israel, e não sabes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo: que nós dizemos o que sabemos, e damos testemunho do que vimos, e vós, com tudo isso, não recebeis o nosso testemunho. Se quando eu vos tenho falado das coisas terrenas, ainda assim me credes, como creríeis, se eu vos falasse das celestiais? (João, III: 1-12)
6 – A idéia de que João Batista era Elias, e de que os profetas podiam reviver na Terra, encontra-se em muitas passagens dos Evangelhos, notadamente nas acima reproduzidas (nº 1 a 3). Se essa crença fosse um erro, Jesus não deixaria de combatê-la, como fez com tantas outras. Longe disso, porém, ele a sancionou com toda a sua autoridade, e a transformou num princípio, fazendo-a condição necessária, quando disse: Ninguém pode ver o Reino dos Céus, se não nascer de novo.E insistiu, acrescentando: Não te maravilhes de eu ter dito que é necessário nascer de novo.
7 – Estas palavras: “Se não renascer da água e do Espírito”, foram interpretadas no sentido da regeneração pela água do batismo. Mas o texto primitivo diz simplesmente: Não renascer da água e do Espírito, enquanto que, em algumas traduções, a expressão do Espírito foi substituída por do Espírito Santo, o que não corresponde ao mesmo pensamento. Esse ponto capital ressalta dos primeiros comentários feitos sobre o Evangelho, assim como um dia será constatado sem equívoco possível.(1)
8 – Para compreender o verdadeiro sentido dessas palavras, é necessário reportar à significação da palavra, que não foi empregada no seu sentido específico. Os antigos tinham conhecimentos imperfeitos sobre as ciências físicas, e acreditavam que a Terra havia saído das águas. Por isso, consideravam a água como o elemento gerador absoluto. É assim que encontramos no Gênesis: “O Espírito de Deus era levado sobre as águas”, “flutuava sobre as águas”, “que o firmamento seja no meio das águas”, que as águas que estão sob o céu se reúnam num só lugar, e que o elemento árido apareça”, “que as águas produzam animais viventes, que nadem na água, e pássaros que voem sobre a terra e debaixo do firmamento”.
Conforme essa crença, a água se transformara no símbolo da natureza material, como o Espírito o era da natureza inteligente. Estas palavras: “Se o homem renascer da água e do Espírito”, ou “na água e no Espírito”, significam pois: “Se o homem não renascer com o corpo e a alma”. Neste sentido é que foram compreendidas no princípio.
Esta interpretação se justifica, aliás, por estas outras palavras: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito”. Jesus faz aqui uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo. “O que é nascido da carne é carne”, indica claramente que o corpo procede apenas do corpo, e que o Espírito é independente dele.
9 – “O Espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai”, é uma passagem que se pode entender pelo Espírito de Deus que dá a vida a quem quer, ou pela alma do homem. Nesta última acepção, a seqüência: “mas não sabes de onde vem nem para onde vai”, significa que não se sabe o que foi nem o que será o Espírito. Se, pelo contrário, o Espírito, ou alma, fosse criado com o corpo, saberíamos de onde ele vem, pois conheceríamos o seu começo. Em todo caso, esta passagem é a consagração do principio da preexistência da alma, e por conseguinte da pluralidade das existências.
10 – Desde os tempos de João Batista até agora, o Reino dos Céus é tomado pela força, e os que fazem violência são os que o arrebatam. Porque todos os profetas e a lei, até João, profetizaram. E se vós o quereis bem compreender, ele mesmo é o Elias que há de vir. O que tem ouvidos de ouvir, ouça”. (Mateus, XI: 12-15)
11 – Se o princípio da reencarnação, expresso em São João, podia, a rigor, ser interpretado num sentido puramente místico, já não aconteceria o mesmo nesta passagem de São Mateus, onde não há equívoco possível: “Ele mesmo é o Elias que há de vir”. Aqui não existe figura, em alegoria; trata-se de uma afirmação positiva. “Desde o tempo de João Batista até agora, o Reino dos Céus é tomado pela força”, que significam estas palavras, pois João ainda vivia no momento em que foram ditas? Jesus as explica, ao dizer: “E se vós o quereis bem compreender, ele mesmo é o Elias que há de vir”. Ora, João tendo sido Elias, Jesus alude ao tempo em que João vivia com o nome de Elias. “Até agora, o Reino dos Céus é tomado pela força”, é outra alusão à violência da lei mosaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para a conquista a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus que, segundo a nova lei, o céu é ganho pela caridade e pela brandura. A seguir, acrescenta: “O que tem ouvidos de ouvir, ouça”. Essas palavras, tão freqüentemente repetidas por Jesus, exprimem claramente que nem todos estavam em condições de compreender certas verdades.
12 – Os teus mortos viverão. Os meus, a quem tiraram a vida, ressuscitarão. Despertai e cantai louvores, vós os que habitais no pó, porque o orvalho que cai sobre vós é orvalho de luz, e arruinareis a terra e o reino dos gigantes”. (Isaias, XXVI: 19)
13 – Esta passagem de Isaias é também bastante clara: “Os teus mortos viverão”. Se o profeta tivesse querido falar da vida espiritual, se tivesse querido dizer que os mortos não estavam mortos em Espírito, teria dito: “ainda vivem”, e não: “viverão”. Do ponto de vista espiritual, essas palavras seriam um contra senso, pois implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam as negações das penas eternas, pois estabelecem o princípio de que todos os mortos reviverão.
14 – Quando o homem morre uma vez, e seu corpo, separado do espírito, é consumido, em que se torna ele? Tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo? Nesta guerra em que me encontro, todos os dias de minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação (Job, XIV: 10-14, segundo a tradução de Sacy).
Quando o homem morre, perde toda a sua força e expira depois, onde está ele? Se o homem morre, tornará a viver? Esperarei todos os dias de meu combate, até que chegue a minha transformação? (Id. Tradução protestante de Osterwald).
Quando o homem está morto, vive sempre; findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente. (Id. Versão da Igreja Grega).
15 – O princípio da pluralidade das existências está claramente expresso nessas três versões. Não se pode supor que Job quisesse falar da regeneração pela água do batismo, que ele certamente não conhecia. “Tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo?” A idéia de morrer uma vez e reviver implicam a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja Grega é ainda mais explicita, se possível: “Findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente”. Quer dizer: eu voltarei à existência terrena. Isto é tão claro como se alguém dissesse. “Saio de casa, mas a ela voltarei.”
“Nesta guerra em que me encontro, todos os dias de minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação”. Job quer falar, evidentemente, da luta que sustenta as misérias da vida. Ele espera a sua mutação, ou seja, ele se resigna. Na versão grega, a expressão “esperarei”, parece antes se aplicar à nova existência: “Findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente”, Job parece colocar-se, após a morte, num intervalo que separa uma existência de outra, e dizer que ali esperará o seu retorno.
16 – Não é, pois, duvidoso, que sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação fosse uma das crenças fundamentais dos judeus, e que ela foi confirmada por Jesus e pelos profetas, de maneira formal. Donde se segue que negar a reencarnação é renegar as palavras do Cristo. Suas palavras, um dia, constituirão autoridade sobre este ponto, como sobre muitos outros, quando forem meditadas sem partidarismo.
17 – A essa autoridade, de natureza religiosa, virá juntar-se no plano filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando dos efeitos se quer remontar às causas, a reencarnação aparece como uma necessidade absoluta, uma condição inerente à humanidade, em uma palavra, como uma lei da natureza. Ela se revela, pelos seus resultados, de maneira por assim dizer material, como o motor oculto se revela pelo movimento que produz. Somente ela pode dizer ao homem de onde ele vem, para onde vai, por que se encontra na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as injustiças aparentes da vida.
Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, a maior parte das máximas do Evangelho são ininteligíveis, e por isso tem dado motivo a interpretações tão contraditórias. Esse princípio é a chave que deve restituir-lhes o verdadeiro sentido.

(1) A tradução de Osterwald está conforme o texto primitivo, e traz: não renascer da água e do Espírito. A de Sacy diz do Espírito Santo. A de Lamennais também diz: Espírito Santo.
(2) Para o desenvolvimento do dogma da reencarnação, ver O Livro dos Espíritos, caps IV e V; O que é o Espiritismo, cap. II; ambos de Allan Kardec; e a Pluralidade das Existências, de Pezzani. (Nota do Tradutor: A palavra “dogma”, figura aqui no sentido racional e não fideísta, como “princípio” e não como dogma de fé O Espiritismo não é dogmático, no sentido religioso da palavra, mas têm princípios fundamentais, que filosoficamente são chamados dogmas)
banner (1).jpg
Comentário

RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO

"Chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe interrogou seus discípulos:
Que dizem os homens que é o Filho do Homem! A resposta foi: Uns dizem
que é João Batista, mas outros que é Elias, e outros que é Jeremias, ou
algum dos profetas." (Mateus, 16:23-14)

A Reencarnação não constitui uma novidade trazida pelo Espiritismo, pois, conforme Allan Kardec descreve em suas obras, Sócrates, o grande filósofo grego, através dos escritos de Platão, já discorria sobre as vidas sucessivas. No tempo do Cristianismo primitivo, Orígenes, grande teólogo e exegeta da Igreja grega, que viveu nos anos 185 a 254, bem como outros doutores da Igreja defendiam a crença na multiplicidade das vidas do Espírito na carne, como fator imprescindível para a sua escalada no roteiro do progresso.

Infelizmente, o Sínodo de Constantinopla publicou, no ano 538, um Edito, que foi aprovado no ano 543, no qual foram anatematizados Orígenes e a doutrina dos renascimentos sucessivos da alma. A publicação prescrevia: "Quem ensina a preexistência da alma e a estranha opinião de suas voltas à Terra seja anátema."

Com a publicação desse Edito, passou a prevalecer entre os dogmas da Igreja, sepultando-a na treva do esquecimento, a lei providencial que rege a evolução dos seres e pode, somente ela, conciliar a justiça, a bondade e a sabedoria de Deus com as flagrantes desigualdades humanas de toda ordem: intelectuais, morais e sociais — resolvendo, concomitantemente, o obscuro problema da destinação da alma humana.
Os judeus aceitavam a Reencarnação com o nome de Ressurreição, pois, embora concebendo a idéia de que uma pessoa poderia retornar à vida, desconheciam o mecanismo dessa volta. Foi preocupado com essa dúvida que o fariseu Nicodemos procurou Jesus, na calada da noite, a fim de formular a indagação: "Como é possível a um homem, sendo já velho, nascer de novo? Poderia voltar ao ventre de sua mãe e nascer outra vez?" Eles acreditavam que um homem poderia tornar a viver, porém tinham noções muito superficiais sobre a alma e a sua ligação com o corpo.

A Ressurreição pressupõe o retorno à vida num mesmo corpo, o que a Ciência já demonstrou ser impossível, uma vez que os elementos desse corpo já estão dispersos e consumidos.
A Reencarnação representa a volta do Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, sem nenhuma espécie de ligação com o antigo corpo.

A Ressurreição da carne constitui um dogma verdadeiramente atentatório ao bom senso, porquanto, em síntese, ela consagra a idéia de que a alma, para desfrutar da vida eterna, necessita do corpo. Afastando-se dele pelo fenômeno da morte, a alma fica na expectativa do Juízo Final, quando será definitivamente julgada, podendo, então, retomar o seu antigo corpo, milagrosamente restaurado, e desfrutar da vida eterna, no Céu ou no chamado Inferno, tudo dependendo do bom ou mau uso que tenha feito da sua existência.

Como poderia ocorrer esse fenômeno, visto que o corpo humano é composto de elementos químicos, e estes se dissipam com a morte, indo formar novos organismos? Como se vê, o dogma em apreço é absurdo e jamais pôde coadunar com a justiça reta de Deus. A Reencarnação, por sua vez, representa um atestado eloquente de que tudo o que vem de Deus é sábio e justo, pois, por ela não há necessidade de a alma retomar o seu antigo corpo, uma vez que o Espírito tem sempre diante de si a oportunidade de tomar um novo organismo, reencarnando tantas e quantas vezes forem necessárias, para colimar o seu aperfeiçoamento espiritual, aproximando-se cada vez mais de Deus — o Criador de todas as coisas.

Os Evangelhos corroboram, de sobejo, a crença na Reencarnação. Jesus Cristo foi bastante incisivo na afirmação de ter sido João Batista a Reencarnação do profeta Elias. Os evangelistas descrevem essa afirmação, por reiteradas vezes, de modo a não deixar nenhuma dúvida.

"E os discípulos lhe perguntaram, dizendo: Por que dizem, pois, os fariseus e os escribas que importa vir Elias primeiro? Mas ele, respondendo, lhes disse: Elias certamente há de vir e restabelecerá todas as coisas; digo-vos, porém, que Elias já veio, e eles não o conheceram, antes fizeram dele quanto quiseram. Assim, também, o Filho do Homem há de padecer em suas mãos. Então conheceram os discípulos que de João Batista é que ele lhes falara." (Marcos, 9:10-12)

Ora, não há melhor testemunho sobre a Reencarnação; ademais, se ela aconteceu com Elias, acontece com todos os Espíritos. Além disso, uma análise, bastante superficial, revela a superioridade da Lei da Reencarnação sobre a teoria da vida única do Espírito na carne.

Pela unicidade das existências, a Justiça Divina se mostra sumamente imperfeita, porquanto, concederia aos Espíritos uma única oportunidade de nascimento. Como se explica, pois, as anomalias que se verificam no mundo? Uns nascem sábios e outros néscios; uns vivem na maior abastança, com todo o conforto, e outros, na maior penúria; uns nascem desfrutando de perfeita saúde e outros nascem doentes, muitas vezes com enfermidades incuráveis; uns nascem com o corpo perfeito e outros já mutilados ou disformes; uns vivem várias dezenas de anos, sujeitos a enfrentarem toda as dificuldades que a vida oferece, ao passo que outros desencarnam, quando ainda crianças.
Essa situação se agravaria ainda mais, considerando-se que o criminoso não teria a oportunidade de nova vida para regenerar-se, o mau rico, perdulário e avarento não encontraria meios de se reajustar no quadro da Justiça Divina, o homem ou mulher que viveram mergulhados nos vícios não teriam a oportunidade de novas vidas, para se equilibrarem espiritualmente. Como explicar a amplitude da misericórdia de Deus, face à discriminação de um Espírito encarnar num centro civilizado, usufruindo de todo o conforto propiciado pela Ciência, e outro nascer no seio de tribos selvagens ou em regiões insalubres ou sumamente pobre no mundo, sem nenhuma regalia e sem nenhum conforto, até muitas vezes, enfrentando o quadro doloroso das enfermidades, da fome e da pobreza material.

A Lei da Reencarnação elucida todas essas anomalias, logo, no âmbito da Justiça Divina, todos se enquadrarão na lei do progresso. Todos terão novas vidas, para que nelas se processem os reajustes imprescindíveis para a retomada do caminho reto que leva a criatura ao Criador. Perante ela Deus é equitativo e justo, misericordioso e bom.

Por que razão Deus, Pai de infinito amor, daria tão escassas oportunidades a seus filhos, permitindo, inclusive, que estes fossem condenados por toda a eternidade, nos domínios de um utópico príncipe das trevas. Nesse caso, deixariam de ter lógica as reiteradas afirmações de Jesus Cristo, contidas nas páginas rutilantes dos Evangelhos, em torno do incomensurável amor de Deus pelas suas criaturas, ao extremo de fazer o sol brilhar para os bons e para os maus e a chuva beneficiar os justos e os injustos.

Uma outra prova de que os judeus concebiam a Reencarnação está contida no Evangelho de João (9:1-3), onde está descrito que, "passando Jesus em determinado lugar, em companhia dos seus apóstolos, deparou com um cego de nascença. Os discípulos então lhe perguntaram: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? O Mestre, face a essa indagação respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais, mas foi assim, para que se manifestem nele as obras de Deus". Somente quem admitisse a existência de vidas anteriores poderia formular uma pergunta desse gênero. O homem era cego de nascença, e se a cegueira fosse consequência do pecado, isso somente poderia ter acontecido em vida anterior à sua presente encarnação.

Outra prova robusta está contida em Mateus (16:13-14), quando, chegando Jesus às bandas de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus apóstolos: "Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?" a resposta foi: "Uns dizem que é João Batista, mas outros que é Elias, e outros que é Jeremias ou algum dos profetas." Porventura não representa isso uma prova de que os judeus admitiam a reencarnação?
Entretanto, a mais categórica prova dada por Jesus, sobre as vidas sucessivas, está contida no diálogo que o Mestre manteve com o fariseu Nicodemos.
Quando lhe foi dito: "Na verdade, na verdade, te digo que não pode ver o reino de Deus, senão aquele que nascer de novo", o velho fariseu indagou: "Como pode um homem nascer, sendo já velho? Porventura pode entrar no ventre de sua mãe e nascer outra vez?" Diante da dúvida que avassalava o coração de Nicodemos, Jesus lhe respondeu: "Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido da Espírito é Espírito. Não te maravilhes de eu te dizer: importa-vos nascer outra vez".

A água, entre os judeus, e mesmo no seio dos povos antigos, era um gerador absoluto, pois acreditavam piamente que a Terra havia saído das águas. Segundo esse modo de pensar, a água seria o símbolo da Natureza, do mesmo modo como o Espírito era o símbolo da natureza inteligente; conseqüentemente, as palavras "nascer da água e do Espírito" ou "na água e no Espírito" significam: "Se o homem não tornar a nascer com o seu corpo e sua alma." Isso porque é pelos renascimentos sucessivos que o Espírito alcança a sua evolução. E indubitável que numa só existência o Espírito jamais colimaria o seu aprimoramento, necessário para poder ascender ao Mundo Maior, aos planos mais elevados da Espiritualidade. Jamais se poderia tornar um Espírito Puro.

Deus cria as suas criaturas em estado de simplicidade e ignorância, colocando-as no roteiro da evolução e, somente através da multiplicidade das existências, elas se aprimorarão até atingirem o estágio angelical.

65148472-c83e-4c00-b8c2-cd4bf1ba1796_6.jpg
Mensagem

Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada
célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de
meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não
existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,
micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse
no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede
recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a
própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a
imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as
posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o
meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da
cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua
vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em
seu mundo íntimo.

Prece de Encerramento

Deus eterna Bondade


"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,
as flores do caminho,
os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -

Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).

Postado por Santo Andre Expansão às Segunda-feira, Agosto,05, 2013Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!

Rinnovo dell'Anima :
Nossas ferramentas de comunicação, associem-se ao nosso Grupo e Blog:
Ananias Luiz Barreto ananiasbarreto@gmail.com
Hananias Huiz Bharreto peregrinosnolar.evangelho@gmail.com

Marcos Evangelista
Barretomarcosevangelistabarreto@gmail.com

Victor Passos
caminheirodapaz@gmail.com

Novos Links - façam.- se seguidores

Evangelho do lar S.André Expansão


Espiritismo em Debate

Atendimento Fraterno Directo


Acessem nossos links abaixo que encontrarão lá os temas.
Nosso Grupo – http://groups.yahoo.com/group/evangelhodolar/
Nosso Blog – http://santoandreevangelhodolar.blogspot.com/
Caso não queira mais receber esse tipo de e-mail, por favor, escrevam para:
Ananias Luiz Barreto: ananiasbarreto@gmail.com
Orientador - Victor Passos









Sem comentários:

Enviar um comentário

Destaque desta Semana

BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO

     Evangelho no Lar para   01/08/ 2016 com início às 21 horas Mistérios Ocultos Aos Sábios E Prudentes Capítulo 7 – BEM-AVENTURADO...