Evangelho no Lar para 18/12/ 2017 com início às 21 horas
- Espírito de Natal sob a Óptica Espírita
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
Paz e luz em vossos lares
Este Grupo de Evangelho, deseja-vos um Santo Natal e Prospero Ano Novo.
Dominado pela Paz , Saúde, Alegria e objectivos conseguidos, na companhia de vossos Familiares e Amigos
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Iluminação
Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra.
Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Amem em Jesus
Leitura.
Espírito de Natal sob a optica Espirita
Deve ser a lembrança dos ensinos de Jesus em cada uma de nossas ações.
Natal, uma época repleta de magia e que em muitos gera o senso de solidariedade, o chamado: "Espírito de Natal".
Todos esperam os presentes de Papai Noel (que além de possuir renas que voam tem uma fábrica de brinquedos), afinal o espírito de natal é relacionado com fartura na mesa, brinquedos para as crianças e presentes entre adultos.
O comércio estimula as compras nesta época do ano, dando a entender que estamos dessa forma comemorando o nascimento de Cristo. Nascimento esse que sempre esteve envolvido em controvérsias; para a maioria (principalmente no Ocidente) é vinte e cinco de dezembro, mas há estudiosos que afirmam ser primeiro de janeiro; outros, dia seis do mesmo mês; para os chineses o natal seria em março, dando-nos mostras de divergentes datas, mas... convergentes histórias.
Em verdade a data festiva foi arranjo inventado devido à moralização das festas pagãs que eram realizadas entre 17 e 23 de dezembro pelos romanos, em homenagem ao Deus Saturno (festas Saturnais), também denominadas como as "festas dos escravos", em razão de ser-lhes concedidas oportunidades de prazeres, aumento da quota de alimentos, diminuição dos trabalhos a que se encontravam submetidos, especialmente nos campos. A igreja, que enriqueceu através dos tempos pela incorporação de hábitos e costumes de várias culturas, como por exemplo a árvore natalina, que é contribuição alemã do século VIII; o Papai Noel, também conhecido como São Nicolau, que nasceu na Turquia no século IV; e os cartões de natal que foram criados na Inglaterra por volta do século XIX.
Todavia temos de salientar a importância desses gestos em nosso inconsciente; por exemplo, a árvore natalina conforme Carl Gustav Jung em seu livro A Natureza da Psique: "[...] arquétipo é natureza pura, não deturpada", mostrando o olhar inconsciente do ato de presentear ou enfeitar a árvore no natal. Jung afirmava: "Existem tantos arquétipos quanto às situações típicas da vida. Uma repetição infinita gravou essas experiências em nossa constituição psíquica, não sob a forma de imagens saturadas de conteúdo, mas a princípio somente como formas sem conteúdo que representavam apenas um certo tipo de percepção e ação. Quando ocorre uma situação correspondente a determinado arquétipo, esse arquétipo é ativado". E complementa em sua obra Os arquétipos e o inconsciente coletivo:
"[...] no fundo, o homem jamais soube o que significavam, e só recentemente a humanidade protestante percebeu que não temos a menor idéia do que quer dizer o nascimento virginal, a divindade de Cristo, e as complexidades da Trindade. Até parece que essas imagens simplesmente surgiam e eram aceitas sem questionamento, sem reflexão, tal como as pessoas enfeitam as árvores de Natal e escondem ovos de Páscoa, sem saberem o que tais costumes significam. O fato é que as imagens arquetípicas têm um sentido a prioritário tão profundo que nunca questionamos seu sentido real.'
Mas... O "Espírito de Natal"? Em meio a todos esses processos inconscientes de imagens e ações, o que realmente representa? Seria trocar presentes ou enfeitar árvores?
De acordo com a Doutrina Espírita, Jesus foi o divulgador da segunda revelação da lei de Deus, pois a primeira viera com Moisés, no monte Sinai, onde recebera a tábua dos Dez Mandamentos. Como Moisés misturou a lei humana com a lei divina, Jesus veio para retificar o que de errado havia, como é o caso de transformar a lei do "olho por olho" e a do "dente por dente" na lei do amor e do perdão. A sua pregação da boa nova veio ensinar ao homem a lei de causa e efeito e da justiça divina, quer seja nesta ou na outra vida, ou seja, a vida futura. Allan Kardec, com o auxílio dos Espíritos superiores, deu continuidade a esta grande obra de elucidação dos caminhos da evolução.
Cairbar Schutel nos explica no livro Espiritismo para as Crianças (1918), no capítulo "Noções do Evangelho":
"O que quer dizer Evangelho? Boa-Nova - Nova de Salvação.
"Qual o fundador do Evangelho? Jesus Cristo, o Diretor do nosso sistema planetário, que veio à Terra com a especial missão de trazer, a todos, a Religião do Amor."
No livro O Roteiro, o Espírito Emmanuel afirma que antes de Cristo a educação era lamentavelmente pobre, o cativeiro era lei, os pais podiam vender seus filhos etc. Jesus, entretanto, começa uma nova era. Seus discípulos, iluminados com sua divina influência, consagram-se em serviços semelhantes; Simão Pedro e os companheiros dedicam-se aos doentes e infortunados, instituem casas de socorro para necessitados e escolas de evangelização para o espírito popular.
Sobre esse prisma, Augusto Cury nos brinda com o pensamento:
"Ele (Jesus) foi o mestre da sensibilidade. Muitos queriam milagres, mas ele demonstrou que o maior milagre estava em descobrir os segredos das coisas simples e quase imperceptíveis. [...] Jesus contemplava tanto os elementos da natureza, como as sementes, as árvores, o tempo, os pássaros que os utilizava com maestria em suas parábolas para promover a arte de pensar. Ele foi o Mestre dos mestres da qualidade de vida porque sempre achou tempo para fazer das pequenas coisas um espetáculo aos seus olhos. "
O espírito do Natal deve ser entendido como a lembrança dos ensinos de Jesus em cada uma de nossas ações. Se em nosso dia a dia estivermos estendendo simpatia para com todos, estaremos aplicando com eficiência a "Boa Nova" tão bem divulgada por Cristo. Esse ano, quando estivermos comemorando o nascimento de Cristo, que tenhamos consciência de nossos atos... Que nos lembremos dos ensinamentos de Jesus.
Feliz Natal... e que o "Espírito de Natal" contamine a todos e perdure em vossas mentes por todos os dias por vários anos!
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1. Carl Gustav Jung (Kesswil, 26 de julho de 1875 — Kusnacht, 6 de junho de 1961) foi um psiquiatra suíço e Fundador da psicologia analítica, também conhecida como psicologia junguiana.
2. Arquétipo é uma palavra que vem do grego arché que significa "princípio" e tipos que significa "modelo". Assim, originalmente, arquétipo seria um modelo do princípio das coisas. *Os princípios devem orientar-se por um modelo e essa representação dos modelos são os chamados arquétipos. *Arquétipo é uma impressão psicológica que daria à psique uma faculdade para formar sempre as mesmas imagens, ou para reagir de modo sempre semelhante a circunstâncias dadas.
3. JUNG, Carl G. A Natureza da Psique. Tradução de Pe. Dom Mateus Ramalho Rocha, OSB . Cap. G. PATTER OS BEHAVIOR [FORMA COMPORTAMENTAL] E ARQUÉTIPO. Ed. Vozes. Petrópolis/RJ, 1971
4. . Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Tradução Maria Luíza Appy, Dora Mariana R. Ferreira da Silva Ed. Vozes. Petrópolis/RJ, 2000.
5. SCHUTEL, Cairbar. Espiritismo para as Crianças. Casa Editora o Clarim. Matão/SP, 2000.
6. XAVIER, Francisco C. O Roteiro, cap. 21. Ed. FEB. Rio de Janeiro. 1980.
7. CURY, Augusto. 12 semanas para mudar de vida. Ed. Planeta. Rio de Janeiro, 1998.
O autor é articulista, membro da AME/PB e palestrante espírita.
Comentário
CONSIDERAÇÕES SOBRE O NATAL
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Esse acontecimento foi anunciado aos pastores de Belém por um mensageiro celeste, nos seguintes termos: "Eis que vos trago uma boa nova de grande alegria: na cidade de David acaba de vos nascer, hoje, o Salvador, que é Cristo, Senhor,.. Glória a Deus nas alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade."
Naquele vos nascer está toda a importância e transcendência do Natal. Nasceu para mim. Não se trata de um fato histórico, de caráter genérico, mas de um sucedimento que, particularmente, me diz respeito, me atinge e me afeta. Realmente, a obra redentora do Nazareno só tem início e eficácia quando individualizada. Enquanto a consideramos difusa e esparsa, abrangendo a generalidade dos homens, nada representa de positivo e concreto. Ver em Jesus o redentor do gênero humano, e encará-lo como o meu redentor pessoal, são coisas diferentes, senão na aparência, nas consequências e nos efeitos.
A redenção, que é obra de educação, tem que partir da parte para o todo, do indivíduo para a coletividade, e não desta para aquele. A transformação social há-de ser a soma das transformações pessoais. Por isso, cumpre individuar o Natal, tomando, cada um, aquele acontecimento, em sentido particular e restrito. A "parte", no assunto em apreço, nada tem que esperar do "todo". O indivíduo independe da sociedade nesta magna questão. Ele deve agir por si e para si, pois desta maneira estará contribuindo praticamente para o bem geral e coletivo.
Tratando-se da nossa evolução particular, não devemos esperar ou aguardar que tal operação se ajuste e se amolde ao conjunto, isto é, à evolução da sociedade. "A hora vem e agora é." O nosso momento é tão somente nosso, pois se acha revestido de cunho personalíssimo. Só assim se avança e se evolui de fato, dando, com o exemplo, impulso certo e seguro no progresso de todos. Enquanto esperamos que o ambiente se modifique e nos possibilite oportunidade de melhorar nossas condições espirituais, essa oportunidade nunca chegará.
O dia de encetarmos a obra de nossa libertação, indo ao encontro do Redentor, é hoje, está sempre no presente. Não convém contemporizar, de vez que não dependemos senão de nós próprios. O Natal, pois, que nos deve interessar de modo íntimo e particular, é aquele que se consumará em nós, mediante a nossa vontade e a nossa colaboração; que terá por teatro o recesso dos nossos corações, então repassados daquela humilde simplicidade que a manjedoura de Belém prefigura.
O estábulo e a manjedoura da cidade de David não devem prestar-se exclusivamente a divagações poéticas ou literárias. Cumpre meditá-los como símbolos de certas condições e virtudes, sem o concurso das quais nada conseguiremos no que respeita à nossa espiritualização e ao nosso aperfeiçoamento.
O Espírito encarnado neste orbe não evolverá a esmo nem à mercê do acaso, mas segundo o influxo das energias próprias, orientadas e dirigidas por "Aquele que é o caminho, a verdade e a vida". Assim, toda a magia do Natal resulta de sua individualização. Cada um deve receber e concentrar em si aquele advento, considerando-o como um caso pessoal.
Jesus é uma realidade e, ao mesmo tempo, um símbolo. Ele é a Verdade, é a Justiça, é o Amor. Onde estes elementos predominarem, ele aí estará, embora não lhe hajam invocado o nome. De outra sorte, onde medrar a hipocrisia, onde imperar a iniquidade e o egoísmo, sob suas multiformes modalidades, ele não se encontrará, ainda que solicitado, louvado e endeusado pela boca dos homens. Jesus não é, como se imagina comumente, o criador de determinada escola, o fundador de certo credo ou seita. Ele é o revelador da Lei Eterna, o expoente máximo da Verdade, o que vale dizer, da Vontade de Deus.
Sua missão não começou em Belém, nem terminou no Calvário. Ele veio para o que era seu e os seus não o reconheceram — conforme acentua João, em seu transcendente evangelho. Jesus é a luz do mundo. Assim como o Sol não ilumina um só hemisfério, mas distribui à Terra toda os seus benefícios, assim o divino Pastor apascenta com igual carinho todas as ovelhas do seu redil. Sobre as Índias, a China e o Japão, como sobre a Europa e a América paira o espírito do Cristo velando pela obra de redenção humana.
Não importa que o desconheçam quanto à denominação. Ele inspirará, por intermédio deste ou daquele, a revelação divina, o Evangelho do Amor. Aqui lhe darão este nome; ali, título diverso, tomando, muitas vezes, o instrumento de que ele se serve, como sendo o próprio autor das doutrinas ministradas. Que importa? E' ele, sempre ele, o Mediador, o Ungido de Deus para intérprete da sua Lei e distribuidor da sua Graça!
Onde há o espírito do Cristo, aí há liberdade — proclama o intimorato apóstolo da gentilidade. Jesus jamais constrangeu alguém a crer deste ou daquele modo. Tocava o íntimo do indivíduo, procurando, como sábio educador, despertar as energias latentes que ali dormitavam. Remia pela educação, porque educar é pôr em ação, é agitar os poderes anímicos, dirigindo-os à conquista do bem e do belo, do justo e do verdadeiro, que concretizam o ideal de perfeição, pelo qual anseia a alma cativa e prisioneira da carne.
Jesus nasceu há perto de vinte séculos. Mas o seu natalício, com tudo que com ele se relaciona, reveste-se de perpetuidade. O Natal do Divino Enviado é um fato que se repete todos os dias, foi de ontem, é de hoje, será de amanhã e de sempre. Os que ainda não sentiram em seu interior a influência do espírito do Cristo, ignoram, em realidade, que ele nasceu. Só sabemos das coisas de Jesus por experiência própria. Só após ele haver nascido em nosso coração, é que chegamos a entendê-lo, assimilando, em espírito e verdade, o seu Verbo incomparável.
Vinicius
Mensagem
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada
célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em
seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Deus eterna Bondade
"Deus de eterna bondade, em prece de louvor entrego-te minha alma,
sê bendito meu pai em todos os recursos, ferramentas, processos e medidas dos quais te utilizasses à fim de que eu perceba que tudo devo à ti.
Agradeço-te pois o tesouro da vida,
a presença do amor,
a constância do tempo,
o sustento da fé,
o calor da esperança que me acena o porvir,
o santo privilégio de servir,
o pensamento reto que me faz discernir o que é mau e o que é bem, na clara obrigação de nunca desprezar ou de ferir alguém ...
Agradeço-te ainda, a visão das estrelas à esmaltarem de glória o lar celeste,
as flores do caminho,
os braços que me amparam e os gestos de carinho dos corações queridos que me deste.
Por tudo te agradeço e QUANDO te aprouver despojar-me dos bens com que me exaltas ... ensina-me senhor à devolver tudo o que me emprestas-te ...
Mas por piedade ó pai , deixa-me em tudo por apoio e dever , a benção de ACEITAR e o dom de COMPREENDER. " -
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Por uma Humanização Evangedlizadora no Mundo
Victor Passos
Manuel Altino
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