2022/05/22

PERCEPÇÕES, SENSAÇÕES E SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS

 


Santo André Expansão Evangelizadora do Lar

PERCEPÇÕES, SENSAÇÕES E SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS

Evangelho no Lar para 23/05/ 2022 com início às 21 horas

 

Prece Inicial

 Senhor, ensina-nos:

A orar sem esquecer o trabalho; 

a dar sem olhar a quem; 

a servir sem perguntar até quando; 

a sofrer sem magoar seja a quem for; 

a progredir sem perder a simplicidade; 

a semear o bem sem pensar nos resultados; 

a desculpar sem condições; 

a marchar para frente sem contar os obstáculos; 

a ver sem malícia; 

a escutar sem corromper os assuntos; 

a falar sem ferir; 

a compreender o próximo sem exigir entendimento; 

a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; 

a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de

reconhecimento.

Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como

precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.

Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente,

aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre.

Amem em Jesus

Emmanuel

3. Leitura do Evangelho

Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos

A Espiritualidade afirma que, quando de sua volta para o mundo dos Espíritos, a alma

conserva as percepções que tinha quando encarnada na Terra, e que desabrocham-lhes

outras, porque o corpo funciona como um véu, obscurecendo-a.

Sobre esta questão, Allan Kardec realizou em “O Livro dos Espíritos”, um estudo

denominado: “Ensaio Teórico da Sensação nos Espíritos”. Devido à importância do

tema e da profundidade deste estudo realizado pelo Codificador, vamos fazer um

resumo do mesmo, mas deixando claro que para uma boa compreensão do tema,

melhor seria um estudo completo do texto que corresponde à questão 257 da obra citada.

O corpo é o instrumento da dor. Se não é a causa primária desta, é pelo menos,

a causa imediata. A alma tem a percepção da dor, mas essa percepção é o efeito.

Apesar de que esta percepção é muitas das vezes dolorosa, podemos afirmar que ela

não é física. Ilustramos com um exemplo dado por Kardec: A simples lembrança de

uma dor física, pode produzir o efeito da mesma, mesmo que no momento não haja

motivo para tal. Isso ocorre porque o cérebro guardou esta impressão, e o perispírito

como elemento de ligação entre o Espírito e o corpo, transmite do primeiro para o segundo,

impressões, e no sentido contrário, sensações. Resumindo, concluímos que o perispírito

é o agente das sensações exteriores.

Quando encarnado, o Espírito tem o sentido dessas sensações no corpo, quando este

é destruído, elas se tornam gerais.

Sabemos que no Espírito há percepção, sensação, audição, visão, e que essas faculdades

são atributos do ser todo e não, como no homem, de uma parte apenas.

A dor, como já dissemos, não é propriamente física, ainda que muitas vezes o Espírito

a reclama ou diz que sente frio ou calor. Entendemos que, apesar de muitas vezes

ser bastante penosa, ela é mais uma reminiscência do que uma realidade. Entretanto

algumas vezes há mais do que isso, como apresenta o ilustre pensador lionês.

A experiência mostra que o perispírito, quando da desencarnação, não se desprende

rapidamente da maneira que a maioria supõe, e devido a esta ligação, muitas vezes

o Espírito crê-se vivo; vê seu corpo ao lado, sabe que lhe pertence, mas não compreende

que esteja separado dele. Essa situação normalmente dura enquanto existe a ligação

entre os corpos físico e espiritual.

Relata Kardec o exemplo de um suicida: “Disse-nos certa vez um suicida: Não estou morto,

no entanto sinto os vermes a me roerem”. É obvio que os vermes não lhe roíam o perispírito,

e muito menos o Espírito. O que eles roíam era o corpo, mas como não havia uma

completa separação do corpo e do perispírito, ele tinha uma impressão quase física

do que estava acontecendo. Era uma ilusão, não uma realidade, embora o sentimento

parecesse real. Neste caso não podemos dizer que o que ele sentia era uma reminiscência,

conclui Kardec, porquanto ele não fora em vida, roído pelos vermes: havia o sentimento

de um fato da atualidade. Isto nos favorece uma gama de ensinamentos muito importantes,

se observarmos atentamente os fatos.

Sobre os Espíritos superiores, o Codificador nos informa que eles não sentem nenhuma

influência da matéria. Não sentindo dor ou qualquer sentimento originado por este elemento.

O som dos nossos instrumentos, o perfume das nossas flores nenhuma impressão

lhes causam. Entretanto, eles experimentam sensações íntimas, de um encanto indefinível,

das quais idéia alguma podemos formar, porque a esse respeito, somos quais cegos

de nascença diante da luz.

Quando Kardec afirma que os Espíritos são inacessíveis às impressões da matéria que

conhecemos, se refere aos Espíritos muito elevados, cujo envoltório etéreo não encontra

analogia neste mundo. Quanto aos mais atrasados, cujo perispírito é mais denso,

percebem os sons, os odores, etc., porém, apenas por uma parte limitada de suas

individualidades, conforme quando encarnados.

Esta teoria pode trazer alguma frustração para aqueles que pensavam que o sofrimento

e as dores terminariam com a destruição do corpo físico, mas notamos que ela é bem

lógica e expressa a justiça do Criador, na medida em que vincula o sofrer do Espírito

à maneira vivida por ele, quando encarnado. Se procuramos na vida terrena somente

a satisfação dos gozos materiais, vamos encontrar um sofrimento a posteriori. Todavia,

se a vida para os valores do Espírito imortal, é a nossa busca, seremos tranquilamente

bem-aventurados, pois atingiremos aquele estado em que Jesus disse: Bem aventurados

os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

Podemos concluir, então, que pode haver sofrimento por parte do Espírito no plano espiritual,

mas este sofrimento será sempre menor à medida que nos elevarmos moralmente.

Meditemos portanto nas palavras daquele que é o “Mestre dos mestres, o Sábio dos sábios”:

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os

ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde os ladrões não minam

nem roubam.” (Mateus, 6: 19 e 20)

Entendimento do Tema


  PERCEPÇÕES, SENSAÇÕES E SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS


PERCEPÇÕES E SENSAÇÕES: Percepção é a faculdade que os Espíritos têm de

perceber o mundo à sua volta, faculdade essa que nos Espíritos desencarnados é muito

mais acurada do que nos encarnados. Isto ocorre em função da matéria compacta

que representa verdadeiro entrave para a livre manifestação das suas faculdades;

livres da matéria, a inteligência e demais potencialidades se revelam em toda a sua plenitude.

Porém, a maior ou menor expressão de tais atributos está diretamente relacionada

ao grau evolutivo de cada um, ou seja: quanto mais se aproximam da perfeição,

maior é a percepção que os Espíritos têm da realidade que os cerca.

Assim, Espíritos ainda inferiores são mais ou menos ignorantes acerca de tudo;

isto significa que enquanto os Espíritos superiores conhecem, em grande extensão,

o princípio das coisas, os inferiores não sabem mais do que sabem os homens

de igual condição evolutiva.

PERCEPÇÃO EXTERIOR: Com relação à percepção Exterior, os Espíritos vêem

por si mesmos não necessitando de luz externa. Aqueles que são bons livraram-se

das trevas, que são peculiares apenas aos que passam por grandes expiações.

Desfrutam da faculdade de ver, a qual reside em todo seu ser, assim como a

luz que se encontra em todas as partes de um corpo luminoso. Trata-se de uma

espécie de lucidez que se estende a tudo e para a qual não há trevas; ela abrange o espaço,

o tempo, as coisas, e é por isso que a visão do Espírito independe de luz exterior.

Outra particularidade inerente aos Espíritos elevados, é que podem ver em dois

lugares simultaneamente, uma vez que transportam-se com a velocidade do pensamento;

os que são mais elevados irradiam seus pensamentos em várias direções ao mesmo tempo.

PERCEPÇÃO DO TEMPO: Os Espíritos vivem fora do tempo tal como é concebido

no plano físico, pois a medida temporal praticamente deixa de existir para eles;

enquanto para os encarnados os séculos são longos, para os desencarnados não

passam de instantes que se diluem na eternidade.

CONHECIMENTO DO PASSADO E DO FUTURO: O conhecimento do passado e

do futuro é muito relativo para os Espíritos. Quanto mais evoluídos, mais noções

têm do passado, e pressentem com maior nitidez o futuro. Quase sempre, nada mais

fazem do que entrevê-lo, "mas nem sempre têm a permissão de o revelar"; quando o vêem,

ele lhes parece presente (LE, perg. 243). Contudo, nenhum Espírito de ordem elevada

tem completo conhecimento do futuro, pois este somente pertence a Deus.

PERCEPÇÃO DA MÚSICA E DAS BELEZAS NATURAIS: Os Espíritos desencarnados,

por terem as percepções mais afloradas, têm suas qualidades sensitivas

mais desenvolvidas; portanto, são mais sensíveis à música principalmente à música celeste,

muito mais perfeita do que a do mundo material. A mesma sensibilidade se revela também

no que diz respeito às belezas naturais dos diferentes mundos espirituais. Embora

tais belezas seja tão diversas que estamos longe de as conhecer, os Espíritos são

sensíveis a elas, segundo as suas aptidões para as apreciar e compreender (LE, perg. 252).

INTUIÇÃO DE DEUS: Respondendo a uma pergunta sobre os Espíritos vêem a Deus

(LE, perg. 244), os benfeitores espirituais afirmaram que somente Espíritos

superiores o vêem e compreendem, enquanto os menos evoluídos sentem-no

intuitivamente. É assim que ele (Espírito inferior) não vê a Deus, mas sente a sua soberania,

e quando uma coisa não deve ser feita ou uma palavra não deve ser dita, ele o sente

como uma intuição, uma advertência invisível que o inibe de fazê-lo (LE, perg. 244a).

SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS: Os Espíritos conhecem os sofrimentos, porque

passaram por eles na existência corpórea, mas quando desencarnados não os

experimentam materialmente como sucede nos encarnados. Não sentem a

sensação de fadiga, e quando a sentem é tão somente resultado de sua pouca

evolução moral. Desde modo, não precisam de descanso corporal, pois não são

dotados de órgãos cujas forças devam ser reparadas. O Espírito repousa no sentido

de não estar em constante atividade.

A espécie de fadiga que os Espíritos podem provar está razão da sua inferioridade,

pois quanto mais se elevam, de menos repouso necessitam (LE, perg. 254).

De modo geral os Espíritos, quando desencarnados, gozam de percepções

e sensações diferentes daquelas que tiveram quando encarnados, tudo dependendo

da elevação moral que tenham atingido.

C - DIFERENTES ESTADOS DA ALMA NA ERRATICIDADE

Muitos pensam que Espíritos errantes são aqueles que cometeram erros,

quando na realidade são os Espíritos que estão em diferentes moradas, embora

não estejam nem localizadas, nem circunscritas, independentemente de

erros que eventualmente tenham ou não cometido. Os Benfeitores espirituais ensinam

que A casa do Pai é o Universo; as diferentes moradas são os mundos que circulam

no espaço infinito, e oferecem aos Espíritos desencarnados moradas apropriadas

ao seu adiantamento.

Independentemente da diversidade dos mundos, pode-se também definir a palavra

"morada" usada por Jesus, como sendo o estado de felicidade ou infelicidade que

o Espírito desfruta na erraticidade. Assim, aqueles Espíritos que na existência

corpórea tiveram demasiado apego às coisas materiais, não conseguem se

desprender totalmente dos valores terrenos. Este apego faz com que não

se libertem facilmente dos convencionalismos terrenos, deixando de percorrer

o espaço infinito em busca de maior esclarecimento, preferindo pelo contrário,

manterem-se jungidos às coisas transitórias do mundo corporal.

Assim, enquanto os Espíritos mais inferiores erram nas trevas, os felizes desfrutam

de uma luz resplandescente e do sublime espetáculo do infinito. Em "O Céu e o Inferno",

uma das obras básicas da Codificação Espírita, Allan Kardec através da manifestação

de Espíritos de várias categorias, propicia o seguinte quadro bastante nítido das

alegrias ou das penúrias que os Espíritos experimentam quando na Erraticidade,

segundo o modo de vida que tiveram quando encarnados.

ESPÍRITOS FELIZES: Pessoas que foram íntegras e bondosas, que jamais cometeram

uma ação má, e que sofreram enfermidades ou experimentaram rudes provações,

jamais lhes faltando coragem nas adversidades, entram no mundo espiritual desfrutando

de indescritível felicidade. A separação do invólucro físico se assemelha a um sonho,

sem sentirem qualquer sensação de dor. Alguns Espíritos descrevem que passam

a perceber brilhante luz, tendo a impressão de saírem de uma atmosfera

constrangedora para sentirem indizível bem-estar.

ESPÍRITOS EM CONDIÇÃO INTERMEDIÁRIA: O mesmo não acontece com aqueles

que na vida terrena foram considerados pessoas de boa índole, que não praticaram o mal,

mas também não fizeram o bem, incapazes de qualquer sacrifício para minorar um

sofrimento alheio, esquivando-se de qualquer ato de caridade. Para estes,

o fenômeno da morte se torna mais penoso, prolongado, e a sensação que

experimentam ao adentrarem o mundo invisível não é tão alentadora.

ESPÍRITOS SOFREDORES: Um quadro bem diverso apresenta um Espírito

que na existência física foi orgulhoso, que jamais preocupou-se com o aprimoramento

de suas qualidades morais e espirituais, e muito menos condoeu-se dos sofrimentos alheios.

O estado de alma desse Espírito na erraticidade é assaz doloroso, pois

sua consciência acusa-o constantemente, aumentando ainda mais seus sofrimentos morais.

Tal Espírito tem a sensação de que seus sofrimentos são eternos, não entrevendo

sequer um termo (fim) para suas dores.

Espíritos que adentraram o mundo espiritual pela porta enganosa do suicídio

vivem verdadeiros martírios; o seu estado de alma é dos mais deploráveis, pois,

muitas vezes, experimentam a sensação de estarem ligados aos seus antigos

invólucros físicos. Não menos agudo é o sofrimento dos Espíritos endurecidos que,

pelo orgulho, não se arrependem do mal praticado. São Espíritos insubmissos

que se revoltam contra a justiça divina, hesitando em se submeterem à vontade

soberana do Criador. Por isso vivem num estado trevoso e de revolta interior,

refratários ao benefício balsâmico do perdão. Tais Espíritos também têm a

sensação de viverem em eterno sofrimento e somente novas e difíceis reencarnações

os aproximarão mais do caminho do bem.

           

 



Vibrações

 

Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de

necessitados.

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada célula de

meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de meu ser.

Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença;

por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus, bactérias

e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse no meu corpo, que é templo de

Divindade.

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede recebe,

portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a própria cura.

Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem do mal

permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a imagem

mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente,

como um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as posições

enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o meu corpo.

Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da

cura perfeita.

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.

Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.

Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua vontade

de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.

Assim é e assim será.

Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em seu

mundo íntimo.

Prece de Encerramento

Mestre Sublime Jesus

Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às

vossas mãos fortes para conduzir-nos;

Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não

conforme os nossos desejos;

Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura,

e não as sombras da nossa ignorância;

Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado

em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;

Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em nós,

porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;

Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real

da renúncia e da abnegação;

Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas

dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;

Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que

nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos servidores

dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para continuarmos a trajetória

de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o êxito da viagem de ascensão, mesmo

que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas sombras da matéria, conduzindo porém,

a bússola do Vosso afável coração apontando-nos o rumo.

Senhor!

Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos quase

todos nós, os trânsfugas do dever.

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