Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Capítulo 8 – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO
Deixai Vir A Mim Os Pequeninos
Evangelho no Lar para 05/08/ 2013 com início às 21 horas
Estimadas irmãs e irmãos em Cristo.
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Nota ; Amigos visto estar a substituir nosso Irmão Ananias, tomarei caminho de Evangelho por outro angulo e depois ele retornará a dar sequência a seu trabalho.
Prece Inicial
Iluminação
Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto fazer alguém sorrir de verdade
O Deus se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na
terra
Se não puder lutar contra as injustiças,agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer. Nem escute os meus constantes pedidos de
socorro. Mas quando vier te pedir perdão.
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna
aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado. Ilumina a minha inteligência
e a minha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Amem em Jesus
3. Leitura do Evangelho
Deixai Vir A Mim Os Pequeninos
1 – Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus, V: 8).
2 – Então lhe apresentaram uns meninos para que os tocasse; mas os discípulos ameaçavam os que lho apresentavam. O que, vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. E abraçando-os, e pondo as mãos sobre eles, os abençoava. (Marcos, X: 13-16).
3 – A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui todo pensamento de egoísmo e de orgulho. Eis porque Jesus toma a infância como símbolo dessa pureza, como já a tomara por símbolo de humildade.
Esta comparação poderia não parecer justa, se considerarmos que o Espírito da criança pode ser muito antigo, e que ele traz ao renascer na vida corpórea as imperfeições de que não se livrou nas existências precedentes. Somente um Espírito que chegou à perfeição poderia dar-nos o modelo da verdadeira pureza. Não obstante, ela é exata do ponto de vista da vida presente. Porque a criança, não tendo ainda podido manifestar nenhuma tendência perversa, oferece-nos a imagem da inocência e da candura. Aliás, Jesus não diz de maneira absoluta que o Reino de Deus é para elas, mas para aqueles que se lhes assemelham.
4 – Mas se o Espírito da criança já viveu, por que não se apresenta, ao nascer, como ele é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados delicados, que só a ternura materna lhe pode dispensar, e essa ternura aumenta, diante da fragilidade e da ingenuidade da criança. Para a mãe, seu filho é sempre um anjo, e é necessário que assim seja, para lhe cativar a solicitude. Ela não poderia tratá-lo com a mesma abnegação, se em vez da graça ingênua, nele encontrasse, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto; e menos ainda, se conhecesse o seu passado.
É necessário, aliás, que a atividade do princípio inteligente seja proporcional à debilidade do corpo, que não poderia resistir a uma atividade excessiva do Espírito, como verificamos nas crianças precoces. É por isso que, aproximando-se a encarnação, o Espírito começa a perturbar-se e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo. Durante certo período, ele permanece numa espécie de sono, em que todas as suas faculdades se conservam em estado latente. Esse estado transitório é necessário, para que o Espírito tenha um novo ponto de partida, e por isso o faz esquecer, na sua nova existência terrena, tudo o que lhe pudesse servir de estorvo. Seu passado, entretanto, reage sobre ele, que renasce para uma vida maior, moral e intelectualmente mais forte, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.
A partir do nascimento, suas idéias retomam gradualmente o seu desenvolvimento, acompanhando o crescimento do corpo. Pode-se assim dizer que, nos primeiros anos, o Espírito é realmente criança, pois as idéias que formam o fundo do seu caráter estão adormecidas. Durante o tempo em que os seus instintos permanecem latentes, ela é mais dócil, e por isso mesmo mais acessível às impressões que podem modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o que facilita a tarefa dos pais.
O Espírito reveste, pois, por algum tempo, a roupagem da inocência. E Jesus está com a verdade, quando, apesar da anterioridade da alma, toma a criança como símbolo da pureza e da simplicidade.
Comentário
A Criança Evangelizada é a Maior Esperança do Mundo
“Se desejas teu caminho
Repleto de paz e luz
Traze o amor de teu filhinho
Ao santo amor de Jesus”
(João de Deus)
Todos os nobres e grandes exemplos de edificação começam impreterivelmente por Jesus Cristo. Ninguém conseguiu, como Ele, ser o exemplo fiel do Pai e ao mesmo tempo traçar um modelo de sabedoria e humildade para o mundo. Quando o chamaram de Bom, não aceitou o título, proclamando que bom era só o Pai que estava no Céu, mas aceitou o título de Mestre. E o foi por excelência.
Conduziu os seus seguidores e os conduz ainda hoje, através dos ensinamentos que legou para a humanidade. Não orientou, entretanto, apenas os grandes, ou adultos. Valorizou a capacidade da criança na apreensão e fixação do conhecimento superior quando se apresentou aos doze (12) anos para os doutores do templo e quando solicitou aos apóstolos que deixassem ir ter com ele os pequeninos. Mostrou, com isso, a necessidade de se cuidar muito cedo, na infância, da educação espiritual do homem, pois é nessa fase que a conquista do Reino de Deus (através da evolução para a felicidade futura) vai favorecer o espírito reencarnado, com a recepção de novos valores educativos, cujas bases e essências estão todas no Evangelho do Cristo.
Hoje, quando repassamos o Novo Testamento da Bíblia, observamos a preocupação que Jesus teve em ensinar, em difundir a Boa Nova, em valorizar a reforma moral e a prática do bem. Observamos que todos os chamados prodígios de Jesus Cristo foram realizados após suas pregações.
O que está acontecendo nos centros espíritas?
Atualmente vemos ocorrer um fenômeno singular nos Centros Espíritas. As pessoas não querem, estão cansadas demais, ou simplesmente não acham importante aprender a mudar os seus destinos e caminhar com segurança rumo à paz, à saúde, ao equilíbrio e à felicidade. Reclamam das palestras, porque o passe está demorando, como se Doutrina Espírita fosse apenas isso. E muitos expositores, também, (preferimos essa expressão a de oradores ou tribunos) se perdem em longas exposições ou bombásticos discursos onde predomina o palavrório cheio de intelectualismo, sem quase nada que console os aflitos ou edifique os corações para a fé em Deus e a confiança em Jesus, o nosso único guia para a reforma do caráter e a prática do bem. Kardec os fustigou no ítem 09, capítulo XIX de O Evangelho Segundo o Espiritismo, quando os comparou à figueira estéril - “... os oradores que mais brilho têm do que solidez, cujas palavras trazem superficial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, revelem algo de substancial para os corações”.
As crianças, por sua vez, estão relegadas ao mais cruel abandono.
É comum ouvirmos de pais, que se dizem espíritas e freqüentam as reuniões, a seguinte falsa justificativa: “meus filhos ainda são muito novos para entenderem a complexidade da Doutrina e quando crescerem eles escolhem o caminho que quiserem seguir”.
E agora, quem educa os nossos filhos? A rua? A televisão? Os seguidores de outras religiões com os quais infalivelmente conviverão e muitas delas, com base nas teologias humanas e que são verdadeiras fábricas de ateus e materialistas? Assim agindo podemos nos comparar a um pai ou a uma mãe que se deliciam com um manjar saboroso e relegam aos filhos um detestável angu de caroço; ou em uma alusão ao Cristo, enxergamos a luz e deixamos nossos filhos nas trevas ou serem conduzidos pelos cegos do mundo. E se um cego guiar outro cego onde os dois irão parar?
Emmanuel, na questão 109 do livro O Consolador, nos ensina que até aos sete anos uma criança é passível de ser educada (podemos observar suas tendências negativas e modificá-las), mas que depois desse período apenas as duras provas do mundo corrigirão os desvios dos seus caminhos.
Não nos falta tempo para o restaurante, para o barzinho, para o clube, para os passeios de toda ordem e quando falamos em fazer o culto do Evangelho no lar ou levar nossas crianças para a Evangelização, estamos muito cansados, precisamos dormir mais, temos muitos compromissos inadiáveis.
Esquecemo-nos de que nos será perguntado, mais cedo ou mais tarde, o que fizemos dos Espíritos confiados à nossa guarda, na jornada evolutiva.
Não devemos esperar as provações chegarem para buscarmos a luz, assim como não podemos deixar que os nossos filhos percam mais esta oportunidade que estão tendo de não precisar sofrer para aprender.
Quantos pais choram nas campas de filhos adolescentes, ou já na idade adulta, que partiram, precipitadamente, perdidos nos descaminhos da droga, da bebida, da insânia da velocidade, do suicídio, do homicídio, das doenças graves, súbitas, ou de loucuras outras que poderiam ser evitadas pelo conhecimento precoce das Leis Morais, da Lei da Evolução, da Lei da Reencarnação, da Lei da Causa e Efeito, da Lei de Amor ou Comutação das Penas (o amor cobre a multidão de pecados), bem como pelo conhecimento da obsessão, a prática e, conseqüentemente, a proteção da prece e de todos os princípios de ordem moral e social que a Doutrina Espírita ensina. Não disse Jesus em João XVI, 8? "... Quando o Espírito da Verdade, o Paráclito, vier, ele irá convencer (pela educação) o mundo de pecado, de justiça e de juízo"?
Ideal seria que o processo educativo prosseguisse na juventude, na idade adulta e na velhice, uma vez que somos Espíritos em evolução para a felicidade eterna e não robôs programados para as ilusões da carne mortal.
André Luiz nos lembra que já vivemos séculos incontáveis e estamos diante de milênios sem fim e isso nos faz lembrar que nossas crianças são espíritos com grande experiência, nem sempre positiva, e muitas vezes de doloroso resgate e que esse resgate só não se fará mediante a reforma íntima, a mudança de atitudes, a troca das tendências inferiores por aprendizagem de amor e prática do bem, desde a mais tenra idade.
Encerramos nossas reflexões com Emmanuel, um dos maiores educadores cristãos de todos os tempos, na sua página magistral, extraída do livro Fonte Viva, psicografado por Francisco Cândido Xavier:
CRIANÇAS
“Vede, não desprezeis alguns desses pequeninos...”
Jesus ( Matheus, 18:10)
Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.
Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.
Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.
A vadiagem na rua fabrica delinqüentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que, em muitas ocasiões, amparados pelos postos de evidências, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade frente à justiça terrestre.
Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.
Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.
O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer “que nem só de pão vive o homem”.
Lembremo-nos da nutrição dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.
Deixai vir a mim as crianças e não embaraceis, porque destas tais é o Reino de Deus"- Jesus em Marcos 10:14
Vibrações
Senhor ilumina todos os lares, hospitais, Hospícios, cadeias e todo Universo de
necessitados
Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua Luz vital cada
célula de meu corpo, expulsando todos os males, pois estes não fazem parte de
meu ser. Na minha verdadeira realidade, como filho de Deus perfeito que sou, não
existe doença; por isso que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos,
micróbios, vírus, bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição se expresse
no meu corpo, que é templo de Divindade.
Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo aquele que pede
recebe, portanto, tenho absoluta certeza de que a minha oração da cura já é a
própria cura. Para mim agora, só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a
imagem do mal permaneça por algum tempo no meu corpo, só existe em mim agora a
imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.
Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando intensamente, como
um exército poderoso e irresistível, visando os inimigos, fortalecendo as
posições enfraquecidas, reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo o
meu corpo.
Sei que é o poder de Deus agindo em mim e realizando o milagre maravilhoso da
cura perfeita.
Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, oh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças interiores porque tua
vontade de perfeição e saúde aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.
Um fraternal abraço, e a nossa vibração com a certeza de que a Paz se fará em
seu mundo íntimo.
Prece de Encerramento
Mestre Sublime Jesus
Fazei com que entendamos a vossa vontade e nunca a nossa, entregando-nos às
vossas mãos fortes para conduzir-nos;
Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não
conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa
ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos temos preocupado
em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Envolvei-nos na santificação dos Vossos projetos, de forma que sejamos Vós em
nós, porquanto ainda não temos condição de estar em Vós;
Dominai os nossos anseios de poder e de prazer, auxiliando-nos na conquista real
da renúncia e da abnegação;
Ajudai-nos na compreensão de vossos labores, amparando-nos em nossas
dificuldades e socorrendo-nos quando mergulhados na argamassa celular;
Facultai-nos a dádiva de Vossa paz, de modo que a distribuamos por onde quer que
nos encontremos e todos a identifiquem, compreendendo que somos Vossos
servidores dedicados......e porque a morte restituiu-nos a vida gloriosa para
continuarmos a trajetória de iluminação, favorecei-nos com a sabedoria para o
êxito da viagem de ascensão, mesmo que tenhamos que mergulhar muitas vezes nas
sombras da matéria, conduzindo porém, a bússola do Vosso afável coração
apontando-nos o rumo.
Senhor!
Intercedei, junto ao Pai Todo Amor, por Vossos irmãos da retaguarda, que somos
quase todos nós, os trânsfugas do dever.
Oração do Santo de Assis trazida no livro
Divaldo Pereira Franco pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda.
Acessem nosso Blog - http://santoandreevangelhodolar.blogspot.com/ ,
Lá encontrarão os temas já divulgados e toda a programação para Fevereiro de
2.013.
Momento da Fluidificação das águas (bênçãos).
Santo André Expansão Evangelizadora do Lar
Brasil e Portugal, para: A Europa e o Mundo.
Por uma Humanidade mais Cristã!
Rinnovo dell'Anima :
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Postado por SantoAndre Expansão às Segunda-feira, Agosto,05, 2013
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